Lição bíblica, Subsídios, slides editáveis e materiais para fazer sua classe da EBD crescer mais. Tenha todo material necessário para a ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

Vídeos e Dinâmica – LIÇÃO 2 – O CASAMENTO BÍBLICO


VÍDEO AULA MINISTRADA PELO EV. DR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
(Acesse: www.portalebd.org.br)

Vídeo aula ministrada pelo professor Fábio Segantin


Vídeo aula ministrada pelo Professora Persiliana, da Assembleia de Deus em Londrina.

(Acesse: www.adlondrina.com.br)

 


LIÇÃO 2 – O CASAMENTO BÍBLICO



TEXTO ÁUREO
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).

VERDADE PRÁTICA
O casamento é uma instituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e de uma mulher: monogâmico e heterossexual.



INTRODUÇÃO
As Escrituras ensinam que homem e mulher foram feitos “à imagem de Deus” (Gn 1.27) “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” Após Deus formar o homem (Gn 2.7) “E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.”, formou também a mulher (v.22) “E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.”. Essa foi a segunda grande decisão divina no tocante à existência da humanidade. Deus uniu o homem à mulher, instituindo assim o casamento, não apenas para a perpetuação da raça humana, mas para a formação do casal e, consequentemente, de toda a família.

I – O PRINCÍPIO DA MONOGAMIA


1. Monogamia X Bigamia. A palavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: monos (único) e gamós (casamento), significando um único homem para uma única mulher. Desde o Gênesis, vemos a monogamia como o modelo de união arquitetado por Deus para o casamento e a formação da família (Gn 2.24) “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. Porém, o primeiro registro da bigamia também está no livro dos começos. Lameque, filho de Metusael [correção nossa] (Gn 4.18) “E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael, e Metusael gerou a Lameque.” (Gn 5.25) “E viveu Metusalém cento e oitenta e sete anos e gerou a Lameque” [correção nossa], por razões não explicadas, teve mais de uma esposa (Gn 4.19) “E tomou Lameque para si duas mulheres; o nome de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá.”. tempos depois, Esaú, filho de Isaque, desobedeceu a Deus e casou-se com duas mulheres heteias (Gn 26.34,35) “Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu”. No primeiro livro de Samuel, temos o caso de Elcana que tinha duas mulheres. O resultado não poderia ser outro: invejas, intrigas e brigas (1 Sm 1.4-8) “E sucedeu que, no dia em que Elcana sacrificava, dava ele porções do sacrifício a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos, e a todas as suas filhas. Porém a Ana dava uma parte excelente, porquanto ele amava Ana; porém o SENHOR lhe tinha cerrado a madre. E a sua competidora excessivamente a irritava para a embravecer, porquanto o SENHOR lhe tinha cerrado a madre. E assim o fazia ele de ano em ano; quando ela subia à Casa do SENHOR, assim a outra a irritava; pelo que chorava e não comia. Então, Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?”

2. A poligamia torna-se comum. Abraão incorreu nesse grave erro. Por sugestão de sua mulher, Sara, que era estéril, o pai da fé uniu-se a Agar, serva de sua esposa. Era o concubinato acontecendo na família de Abraão (Gn 16) “Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe gerava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de gerar; entra, pois, à minha serva; porventura, terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai. Assim, tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã. E ele entrou a Agar, e ela concebeu; e, vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos. Então, disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti. Minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela, agora, que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos. O SENHOR julgue entre mim e ti. E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face. E o Anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur. E disse: Agar, serva de Sarai, de onde vens e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. Então, lhe disse o Anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora e humilha-te debaixo de suas mãos. Disse-lhe mais o Anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a tua semente, que não será contada, por numerosa que será. Disse-lhe também o Anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e terás um filho, e chamarás o seu nome Ismael, porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição. E ele será homem bravo; e a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos. E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus da vista, porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê? Por isso, se chama aquele poço de Laai-Roi; eis que está entre Cades e Berede. E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que tivera Agar, Ismael. E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu Ismael a Abrão”, vindo Ismael a nascer como fruto daquela relação. transtornos familiares, históricos e espirituais foram inevitáveis naquele clã.  Isaque, considerado filho da promessa, casou-se aos 40 anos, com uma esposa escolhida por seu pai, e preferiu viver um casamento monogâmico, honrando Rebeca, sua esposa, e principalmente, honrando ao Senhor. O Antigo testamento descreve a poligamia e as suas tragédias na vida de Jacó (Gn 29.21-23,) “E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para que eu entre a ela. Então, ajuntou Labão todos os varões daquele lugar e fez um banquete. E aconteceu, à tarde, que tomou Léia, sua filha, e trouxe-lha. E entrou a ela” (Gn 29. 28-31) “E Jacó fez assim e cumpriu a semana desta; então, lhe deu por mulher Raquel, sua filha. E Labão deu sua serva Bila por serva a Raquel, sua filha. E entrou também a Raquel e amou também a Raquel mais do que a Léia; e serviu com ele ainda outros sete anos. Vendo, pois, o SENHOR que Léia era aborrecida, abriu a sua madre; porém Raquel era estéril” (Gn 30.1-10) “Vendo, pois, Raquel que não dava filhos a Jacó, teve Raquel inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morro. Então, se acendeu a ira de Jacó contra Raquel e disse: Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ventre? E ela disse: Eis aqui minha serva Bila; entra a ela, para que tenha filhos sobre os meus joelhos, e eu assim receba filhos por ela. Assim, lhe deu a Bila, sua serva, por mulher; e Jacó entrou a ela. E concebeu Bila e deu a Jacó um filho. Então, disse Raquel: Julgou-me Deus, e também ouviu a minha voz, e me deu um filho; por isso, chamou o seu nome Dã. E Bila, serva de Raquel, concebeu outra vez e deu a Jacó o segundo filho. Então, disse Raquel: Com lutas de Deus, tenho lutado com minha irmã e também venci; e chamou o seu nome Naftali. Vendo, pois, Léia que cessava de gerar, tomou também a Zilpa, sua serva, e deu-a a Jacó por mulher. E deu Zilpa, serva de Léia, um filho a Jacó” e na dos reis de Israel (1 Rs 11.4) “Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o SENHOR, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai” (1 Rs 11.7-9) “Então, edificou Salomão um alto a Quemos, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses. Pelo que o SENHOR se indignou contra Salomão, porquanto desviara o coração do SENHOR, Deus de Israel, o qual duas vezes lhe aparecera”.

3. Em o Novo Testamento a poligamia é condenada por Jesus e pelo apóstolo Paulo. Certa feita, os fariseus aproximaram-se de Jesus e interrogaram-no se era lícito ao homem repudiar a “sua mulher” por qualquer motivo (Mt 19.3) “Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?”. Note que eles não perguntaram “deixar suas mulheres”. A resposta do Senhor remonta às origens do casamento e da própria criação (Mt 19.5,6 cf. Gn 2.24) “e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Gn 2.24) “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. Jesus refere-se apenas a “uma” esposa, e as epístolas fundamentam-se nos evangelhos ao tratar desse tema.

a) Uma esposa e um marido. Não há nada tão claro quanto à monogamia nos ensinos do apóstolo Paulo. Aos coríntios, por exemplo, ele ensinou que cada um deve ter a sua própria mulher e esta o seu próprio marido (1 Co 7.1,2) “Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher; mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido”, numa prevenção clara contra a prostituição.
b) A harmonia conjugal. Na epístola aos Efésios, Paulo ensina a submissão da esposa ao marido. Ao marido, ele exorta a amar a sua esposa, como Cristo amou a Igreja, sacrificando-se por ela (Ef 5.25) “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Cl 3.19) “Vós, maridos, amai a vossa mulher e não vos irriteis contra ela”. Aqui, a harmonia conjugal é um dos fatores que reforçam a monogamia, e ambas são valorizadas conforme o plano original de Deus para o casamento entre um homem e uma mulher.
c) A monogamia na liderança cristã. Para os líderes da igreja, Paulo exorta: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher” (1 tm 3.2 – sem grifos no original). O diácono também deve ser “marido de uma mulher” (1 tm 3.12). A liderança deve ser o exemplo dos fiéis em tudo, e esse exemplo inclui o casamento (1 tm 4.12) “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza”.






II – O PRINCÍPIO DA HETEROSSEXUALIDADE

1. “Macho e fêmea os criou”. Deus criou “o homem”, um ser masculino (Gn 1.26) “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra”, e também fez a mulher, um ser feminino (Gn 1.27) “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”. Em outras palavras, Deus não uniu dois machos ou duas fêmeas. Não! Ele uniu um homem com uma mulher, demonstrando a natureza e o padrão divino da heterossexualidade.  As Santas Escrituras são claras ao condenarem – assim como o adultério, a prostituição, a perversidade, a idolatria, a mentira, o falso testemunho etc. – a prática do homossexualismo, quer masculino, quer feminino (lv 18.22) “Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é” (Rm 1.26) “Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza”.

2. “E se unirá à sua mulher”. Após realizar o primeiro casamento, o Criador disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Veja que o Senhor é taxativo ao falar ao homem a respeito da sua vocação heterossexual: “apegar-se-á à sua mulher”. Por isso, olhemos para as Escrituras e olhemos para o ciclo da vida humana e, inequivocamente, concordaremos: se não fosse a união heterossexual, promovida por Deus, desde o princípio, a raça humana não teria subsistido.







III – A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO

1. Uma só carne. A fim de proporcionar uma vida conjugal abundante, o Criador planejou uma união histórica, indissolúvel e permanente (Gn 2.24) “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. O matrimônio entre homem e mulher seria para sempre! Tristemente, o pecado ruiu o princípio divino da  continuidade do casamento, trazendo o divórcio e separando famílias. O plano de Deus, entretanto, ainda pode ser encontrado nas palavras de Jesus: “o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6) “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”.

2. A porta de entrada para o divórcio. Há situações em que a falta de união e de amor no casamento, talvez motivados pela desobediência a Deus, pelo orgulho e pela falta de perdão, fazem a convivência do casal tornar-se uma grande fachada. Por conveniência, o casal apresenta-se à sociedade ou à igreja local numa aparente alegria matrimonial, mas na intimidade, a união tornou-se insuportável. É necessário que a Igreja esteja pronta para auxiliar os casais que passam por crises conjugais, e motivá-los sempre a permanecerem unidos em um amor não fingido, mas solidificado e resistente às contrariedades que possam existir no dia a dia.





CONCLUSÃO

O casamento heterossexual nunca foi tão atacado como no presente tempo. Em nossa sociedade, leis e normas que atentam contra a lei de Deus são elaboradas sob o argumento de que o Estado é laico. E deve ser mesmo! Mas entre ser laico e desrespeitar princípios ordenados por Deus desde a criação há uma grande distância. Neste aspecto, a Igreja do Senhor Jesus deve ser a “coluna e firmeza da verdade” e guardiã dos princípios morais e cristãos, denunciando o pecado e acalentando os corações feridos. Assim, defendemos que o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel deva ser incentivado, apoiado e honrado nas esferas públicas de relacionamento.


_________________________

OBS: O tamanho original de cada slide é 28×19, para manter as proporções e qualidades dos slides sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referência bibliográfica

Revista Lições Bíblicas. A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI, Protegendo seu lar dos ataques do inimigo. Lição 2 – O casamento bíblico. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – O princípio da monogamia. 1. Monogamia X Bigamia. 2. A poligamia torna-se comum. 3. Em o Novo Testamento a poligamia é condenada por Jesus e pelo apóstolo Paulo. A) Uma esposa e um marido. B) A harmonia conjugal. C) A monogamia na liderança cristã. II – O princípio da heterossexualidade. 1. “Macho e fêmea os criou”. 2. “E se unirá à sua mulher”. III – A indissolubilidade do casamento. 1. Uma só carne. 2. A porta de entrada para o divórcio. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2013.

SUA OPINIÃO É RELEVANTE, COMENTE

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Consulte mais informação

Descubra mais sobre EBD INTERATIVA

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading

CLIQUE AQUI
Saiba mais, Clique aqui
EBD INTERATIVA
Olá! Seja bem-vindo (a)....

✏️🔍Acesse no Portal EBD Interativa: https://ebdinterativa.com.br/shopping

✅ Livros / Cursos / Slides / Certificados

Confira as ofertas de hoje...