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Esboço da Lição – Lição 5 – A Salvífica de Jesus Cristo

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ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO

I – O SACRIFÍCIO DE JESUS 
II – A NOSSA RECONCILIAÇÃO COM DEUS PAI
III – A REDENÇÃO ETERNA 
CONCLUSÃO

- EBD INTERATIVA -

OBJETIVO GERAL 

Explicar que a obra salvífica de Cristo nos deu o privilégio de achegarmo-nos a Deus sem culpa e chamá-lo de Pai.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I – Apresentar o significado do sacrifício de Cristo;
II – Explicar como se deu a nossa reconciliação com Deus;
III – Discutir a respeito da redenção eterna.

PONTO CENTRAL

A obra salvífica de Jesus Cristo foi única e perfeita.


A NOSSA RECONCILIAÇÃO COM DEUS PAI

Pastor Claiton Ivan Pommerening

A palavra “reconciliação” provém do verbo grego katallasso e significa “mudar de inimizade para amizade”, “reconciliar”. Para expressar uma reconciliação completa, usa-se o verbo apokatallasso, utilizado em Efésios 2.16 (“e, pela cruz, reconciliar ambos [judeus e gentios] com Deus em um corpo”) e Colossenses 1.20 (“[…] por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas”). O substantivo katallage (Rm 5.11; 11.15) dá a ideia de mudar de um lugar para o outro. Reconciliação implica em estabelecer, por iniciativa de Deus, uma relação sadia com Ele.

A reconciliação é uma obra da graça de Deus somente possível como consequência da obra de Cristo. Ela é necessária porque nosso relacionamento com Deus estava rompido, pois o homem pecador não pode ter comunhão com o Deus santo (Is 6.5). A reconciliação é consequência da conversão, da regeneração e da justificação, pois o pecado tornou o homem hostil e repugnante para com Deus, e foi assim que uma inimizade foi estabelecida (Cl 1.21; Tg 4.4), e nem mesmo com os sacrifícios do Antigo Testamento poderia haver uma reconciliação, pois eles apenas apaziguaram o problema. Por isso, foi necessário o sacrifício de Cristo, que se tornou inimizade (Ef 2.15-16) em nosso lugar para que Deus viesse a agradar-se de nós (Rm 5.10), eliminando, assim, a causa da inimizade e abrindo-nos um novo e vivo caminho para o Pai (Hb 10.20).

A expiação é a própria oferta de Cristo a Deus pelo pecado; a reconciliação é o resultado prático humano da expiação efetuada por Cristo; logo, a reconciliação é consequência da expiação. Todavia, não é Deus quem se reconcilia com o homem; é o homem que precisa reconciliar-se com Deus, pois sua comunhão foi interrompida por causa do pecado. O problema da hostilidade era do homem para com Deus, cujo problema foi resolvido com a obra de Cristo. O autor da reconciliação do homem com Deus é o próprio Deus; é Ele quem toma a iniciativa; e o agente da reconciliação é Cristo através de sua obra.

A reconciliação é necessária por causa do estado de alienação (separação) de Deus. No estado de alienação, o ser humano encontra-se fora de seu centro divino do qual seu próprio centro pertence de forma dependente. Quando a serpente enganou o homem no Jardim do Éden, este foi induzido a achar que poderia viver fora deste centro divino e centrar-se em si mesmo, o que alguns teólogos chamam de hybris 1. Assim, o homem tentou autoelevar-se à esfera do divino. O homem foi tentado a ser maior do que o centro divino do qual dependia, e essa tentativa quebrou a dependência humana deste centro divino e alienou-o da presença de Deus. Como a existência humana plena só é possível a partir de Deus, é essencial que o estado de alienação seja revertido para o estado de reconciliação.

Dentro da reconciliação que Jesus fez para com o homem pecador, está também o seu ministério intercessor, o qual Ele exerceu quando andou na terra e que ainda exerce por nós diante do Pai (Hb 7.25; Rm 8.27). Ele orou para que a alegria dos discípulos fosse completa (Jo 17.13); para que não fossem tirados do mundo, mas, sim, guardados do mal (Jo 17.15); para que formassem uma unidade (Jo 17.21) e também por aqueles que viriam a crer, abrangendo a todos nós (Jo 17.20). Atualmente, Ele defende-nos das acusações de quem quer que seja e intercede por nós diante do Pai, não permitindo que nada nos separe do seu amor (Rm 8.33-35), compadecendo-se de nossas fraquezas (Hb 4.15; 9.24).

A partir da reconciliação, o crente experimenta os benefícios dela, que são: no sentido vertical, a comunhão com Deus; no sentido horizontal, a benção de ser um novo ser que se reconcilia também com os seus semelhantes; e também com a própria natureza, não sendo mais hostil a ela no sentido de depredá-la ou explorá-la de forma inconsequente. “Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação” (Rm 5.10-11).

A eliminação da causa da inimizade aquieta e apazigua nosso coração, pois toda acusação e culpa são eliminadas e removidas, estabelecendo-se uma amizade com Deus através de Cristo. Os reconciliados por Cristo recebem o ministério da reconciliação, e de suas bocas procedem palavras de reconciliação (2 Co 5.18-19). Ela é tão abrangente que todo o Universo, céus e terra estão envolvidos (Cl 1.20).

Pelo fato de que agora estamos reconciliados com Deus, é-nos permitido estar vivificados (Ef 2.1, 5; Rm 5.17). Esse é o estado em que, dentro de nós, o Espírito Santo opera produzindo vida espiritual que se converte em fonte transbordante (Sl 84.6). Essa vivificação produz no crente sede e desejo ardente pela presença de Deus (Sl 42.1-2; 63.1; 143.6), faz dele uma fonte de água viva (Jo 4.10; 7.38), fá-lo produzir muitos frutos (Jo 15.5) e o desejo que todos conheçam a salvação que há em Cristo (Mt 5.20; Lc 4.19; At 5.42; 20.27; 1 Co 9.16).

Texto extraído do livro “A Obra de Salvação”, editada pela CPAD, 2017.


1Hybris é quando o ser humano perde sua centralidade em Deus e torna-se o “centro de si mesmo e de seu mundo”, autoelevando-se e estando enlevado em sua vaidade e orgulho; o contrário disso seria ter sempre a capacidade de reconhecer a “sua finitude, sua fraqueza, seus erros, sua ignorância e sua insegurança, sua solidão e sua angústia. […] Hybris é o pecado em sua forma total” (TILLICH, 2005, p. 344-345). É o ser que tenta extrapolar o limite de sua finitude, além da medida natural, vangloriando-se e apoiando-se em sua finitude como se fosse infinito.

Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristão (CPAD)

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Fonte: CPAD

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