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O SACRIFÍCIO QUE AGRADA A DEUS – SUBSÍDIO PARA LIÇÃO BÍBLICA (2)

Sempre que o tema “Ajuda aos Necessitados” é abordado, observamos algumas reações e atentamos para alguns fatos no meio evangélico brasileiro. São eles:
1. Um Grande número de alunos, professores, dirigentes e superintendentes de EBD , obreiros e membros em geral da igreja questionam as poucas ações concretas nesta área (chamada de “social”).

2. Líderes de igrejas, aproveitando o tema em evidência, resolvem fazer campanhas de doações e socorro aos necessitados, mas logo após o estudo da lição abandonam a prática.

3. Percebe-se que muitas igrejas nunca vão além da simples distribuição aleatória de cestas básicas, sem nenhum  levantamento das reais necessidades dos beneficiários.

4. Uma ênfase num certo socialismo ou comunismo cristão, fruto de uma interpretação equivocada do tema “Comunidade dos Bens“. Interessante, é que os que defendem teoricamente esta ideia não a colocam em prática, partilhando todos os seus bens com os necessitados.

5. Irmãos, individualmente ou em “grupos”, diante do descaso da “instituição” ou da “comunidade cristã” com a ajuda aos necessitados, acabam se achando no direito de administrarem os próprios dízimos e ofertas, não levando em consideração as recomendações (ou determinações) da liderança.


6. Igrejas se mobilizam para prestar socorro às vítimas de grandes catástrofes naturais em outras regiões, mas no seu cotidiano se esquecem de socorrer os seus necessitados (domésticos na fé), e os que vivem em situação de miséria na localidade onde está estabelecida.

7. Para dizer que socorrem os necessitados, algumas igrejas afirmam manter hospitais, escolas, creches, orfanatos e abrigos de idosos funcionando. Acontece que em alguns casos, as condições de atendimento e assistência são muito precárias. As pessoas lá atendidas sofrem de um grande descaso, desumanização e maltratos.

8. É afirmado ainda por alguns, que a igreja faz o trabalho social muito bem, mas sofre por não divulgá-lo. Entendo que pelo menos os membros deveriam tomar conhecimento das ações em favor dos necessitados.

9. A calamidade dos necessitados se acentua diante da ostentação e da vida regalada de algumas lideranças, através da aquisição e exibição dos símbolos capitalistas de “poder” e “status ministerial”. Na versão e lógica “espirituosa” deste capitalismo selvagem (Teologia da Prosperidade e da Vitória Financeira), quanto mais o pastor ou líder ficar rico (ou pelo menos parecer), mais demonstrará o quanto o seu ministério é abençoado por Deus. Obviamente esta lógica acaba trazendo problemas para alguns líderes de igrejas na atualidade. Por exemplo, podemos citar a necessidade de um pastor precisar de “seguranças”. Tal necessidade é resultado direto da ostentação já citada. Citamos ainda o receio que alguns possuem de terem seus filhos ou parentes sequestrados. Não consigo imaginar Jesus, Pedro, Paulo, João, Tomás de Aquino, Agostinho, Lutero, Calvino e outros ícones da fé precisando de seguranças particulares. Alguma (ou muita) coisa está errada. Viver dignamente do evangelho foi trocado por viver esplendorosamente do evangelho.


10. É interessante também afirmar, que diante do exposto no ponto acima, dentro de um mesmo ministério, há líderes que abusam das regalias enquanto outros passam extrema necessidade. A ideia, volto a deixar claro, não é a de um socialismo ou comunismo ministerial cristão, falo sim (pois há uma série de fatores subjetivos aqui envolvidos) da necessidade de diminuir a distância “econômica”, promovendo um viver digno para todos.

Obviamente, há um bom número de igrejas que fazem um trabalho relevante e exemplar de ajuda aos necessitados.

Não vai adiantar muita coisa (ou nada) tratarmos deste tema, sem refletir sobre a nossa condição (cada um deve assumir a sua responsabilidade), sem discussão, sem propostas de mudanças, sem planos e ações concretas.

Saber sobre e perceber como as coisas estão não é o suficiente. Necessário se faz mobilizar-se para que o nosso discurso religioso e piedoso (eloquência verbal) se torne carne e habite entre nós (Tg 2.14-17).

Obs: Texto publicado na obra “Uma Igreja com Saúde”, p. 99-101.

Pr. Altair Germano.

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