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Oração do Pai-Nosso Explicada frase-a-frase Mateus 6.5-15


“O poder não está na oração, nem em quem ora, mas está naquele que ouve as orações, Deus”. 
Max Lucado do Livro “Ele ainda Move Pedras, CPAD”

Na oração do Pai-Nosso encontramos verdades valiosíssimas que observadas seriamente é capaz de mudar vidas e nos garantir uma comunhão melhor com Deus e benções jamais vistas anteriormente. Com certeza este estudo o ajudará a refletir mais uma vez as lições do mestre, nas quais sua vida será ainda mais enriquecida espiritualmente.

Quando os discípulos de Jesus perceberam que ele era, de fato, o enviado de Deus, pediram-lhe que lhes ensinasse a orar de maneira eficiente. Jesus Cristo então lhes ensinou a oração do Pai-Nosso.

A oração do Pai-Nosso não é uma reza miraculosa para ser repetida como se fosse um “abracadabra”. Na verdade, é um modelo de petição. É como um formulário a ser preenchido com as nossas próprias palavras para nos relacionarmos com Deus de forma sensata e realmente produtiva.

A oração não é algo formal, para atrair a atenção do homens, como faziam os fariseus, e por isso foram condenados (v. 5). Eles estavam acostumados a orar formalmente 18 vezes ao dia, segundo as leis herdadas dos antepassados, e observavam com rigor pontual os horários destinados à oração, onde quer que estivessem. Por isso, com freqüência eram obrigados a orar em público, e os judeus, admirados, sempre os surpreendiam em sua prática nas esquinas das ruas. A oração passou a ter , então, caráter de mero ritualismo, sem consistência espiritual, onde o que contava era a exterioridade sofisticada de palavras vazias para receber o louvor humano.

A oração também não é como a reza, uma repetição interminável de enunciados que não traduzem os sentimentos do coração (v. 7). Este era o costume dos gentios, adeptos das religiões politeístas, que horas a fio repetiam mecanicamente as mesmas palavras diante de seus deuses, o que mereceu a veemente reprovação do Senhor Jesus, pois o mesmo estava ocorrendo com os praticantes da religião judaica.

No versículo 5, Jesus menciona que quando fazemos as coisas para sermos vistos o nosso galardão já recebemos aqui na terra, por isso não devemos fazer nada para nossa glória e muito menos para sermos vistos ou recompensa, pois o nosso galardão estás nos céus.
No versículo 6, é destacado o valor da oração particular, Jesus em várias ocasiões se retirou para fazer este tipo de oração. (Mc 1:35; Lc 5.16; 6.12; 22.44).

A melhor definição do termo oração está Jr 33.3, um diálogo entre duas pesssoas.

 Analise a explicação abaixo para entender como obter sucesso durante suas preces. Observe o significado de cada frase, separadamente:

1o – “PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;…” – Esta parte inicial deixa claro que toda oração deve ser dirigida exclusivamente ao Deus triuno, (ao Pai, Filho e Espirito Santo), que está no céu. Segundo a Bíblia, a palavra santificado significa: separado, diferenciado, exclusivo e de forma inconfundível. Logo, toda oração deve ser encaminhada diretamente ao Deus Criador. Isso quer dizer que não convém endereçarmos a personalidades históricas tentando bajulá-las com “jeitinho brasileiro”. Suborno, corrupção e pistolão, só “funcionam” na sociedade brasileira, no relacionamento com Deus esse tipo de tentativa não é indicado.

2o – “… venha o teu reino;…” – Aqui, Jesus Cristo usou a palavra reino porque, naquela época, a maioria dos povos só conhecia organizações do tipo “reinado” (um rei e seus súditos). Nos dias de hoje as “sociedades” são mais comuns (governantes e cidadãos). Portanto, a expressão reino de Deus quer dizer sociedade de Deus, critérios sociais estabelecidos e administrados por Deus. Logo, nesta parte da oração Jesus Cristo nos ensina que não devemos inventar leis de nós mesmos. Precisamos praticar as leis de Deus (Seus mandamentos) para sermos cidadãos do seu reinado e termos direito a petições.

3o – “… seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. – Nesta parte Jesus deixa claro que: mesmo nos tornando cidadãos do reino de Deus, não podemos fazer projetos a revelia. Temos que nos adaptar aos critérios de Deus e nos conformar com o que Ele nos permitir. Só assim seremos, de fato, bem-aventurados (bem-sucedidos) em tudo o que fizermos. Jonas queria ir para uma cidade diferente da que Deus escolheu, Paulo queria que tirasse o espinho da carne entre tantos outros exemplos, mas esses homens sabiam que a vontade Deus sempre é a melhor para a vida do homem.

4o – “O pão nosso de cada dia nos dai hoje;…” – Aqui, a palavra pão significa suprimento, alimento, vestimentas, etc. Neste texto mostra a nossa dependência diária de Deus em suprir o alimento diário e nesta parte Jesus ensina que não adianta pedir a mais com o intuito de estocar. Deus só concede o que necessitamos de imediato, o amanhã é um outro dia e não adianta pedir com antecedência. (Provavelmente para não descuidarmos com o que já temos nem desperdiçarmos).  Em Provérbio 30.8,9 temos as palavras sábias de Agur, exemplo de oração e sabedoria. Em Filipenses 4.11-13. O povo de Israel teve que aprender a dependência em Deus e confiar nele no pão de cada dia conforme Êxodo 16.20,21.

5o – “… perdoai-nos as nossas ofensas [dívidas], assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam [aos nossos devedores];…” – Nesta parte fica evidente que, se estamos em débito com Deus, precisamos pedir o perdão destas dívidas (destas ofensas) para que, estando sem débitos, Deus nos conceda aquilo que desejamos. Note, entretanto, que existe uma precondição para que Deus nos perdoe e, conseqüentemente, nos atenda. A pré-condição é sermos capazes de perdoar os que estão em débito conosco também (aos que tenham nos ofendido), de modo a alcançarmos o perdão de Deus e recebermos aquilo que desejamos (Mt 5.24,25; 1 Ped 3.7).

6o – “… e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. – Aqui, Jesus Cristo comenta que o mal e as tentações existem de verdade. A melhor maneira de nos proteger é seguir os ensinamentos de Deus pedindo a Ele freqüentemente que nos proteja e nos salve do “predador” da humanidade (mais conhecido como diabo ou satanás). Conforme Tiago 1.12,13 Deus não pode ser tentado e a ninguém tenta, por isso é necessário pedir a Deus para não cair em tentação.

Neste modelo de oração Jesus ensina todos os aspectos que devemos considerar para nos relacionar corretamente com Deus. As pessoas que encaminham suas rezas e orações a personalidades históricas, ainda que próximas de Deus, normalmente não obtêm os resultados desejados. Grande parte das pessoas do Norte e Nordeste, por exemplo, apesar de muito rezar não tem alcançado os objetivos desejados. Infelizmente, a dor e a miséria continuam predominando nestes lugares. Portanto, os cristãos mais esclarecidos da sociedade brasileira precisam ajudar a estas pessoas, que já têm fé, a entender tais coisas e usá-la de forma eficiente e com mais sabedoria.

Fontes de consulta:

* Pai-Nosso – Oração extraída da Bíblia Sagrada em Mateus, cap. 6, vers. 9 a 13 (TEXTO DO FOLHETO RENASCER BRASIL)

* http://www.estudobiblico.com.br/oracao/oracao.htm

Estudo adaptado pelo Diác. Robson G. Santos, Colina – Cariacica / ES.

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