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Subsídios e Dinâmica: Lição 13: A Verdadeira Motivação do Crente

– Trabalhem o conteúdo proposto na lição de forma participativa, buscando o envolvimento do aluno com a aula, além de contextualizar o tema com o tipo de aluno que você tem. Dessa, forma aprendizagem será mais significativa.

Compreendem a importância desse ato?
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.

– Falem do tema da aula: A Verdadeira Motivação do Crente.

– Em seguida, utilizem a dinâmica “Celebridade”.
– Leiam a fábula “A Agulha e a Linha” e  reflitam sobre a fama, o anonimato, a disputa.

– Para concluir a aula, enfatizem qual deve ser a verdadeira motivação do crente.

Pensem nisto!

Fujam de uma ministração de aula puramente mecênica. Ensinar não é uma ato solitário. Mesmo que vocês tenham se habituado a essa atitude, procurem mudar, mesmo devagar, mas mudem. Utilizem métodos e técnicas diferecidadas nas aulas!

“Mas sempre fizemos assim” pode ser o golpe fatal na criatividade. Para infundir empolgação em nosso ministério de ensino e talvez desenvolver nossa parte de imaginação, precisamos estar dispostos a olhar além do “sempre foi feito assim”. Podemos ficar tão acostumados ao modo como as coisas são feitas que nos recusamos a admitir a existência de caminhos mais eficientes. Também é mais fácil agarrar-se a antigos padrões e torná-los cada vez mais melhores do que tentar inovar”(Marlene D. LeFever).

Dinâmica: Celebridade

Objetivo: Analisar quem deve  ser o centro das atenções na vida de um cristão.

Material:
A expressão  “O CENTRO DAS ATENÇÕES” digitada.
As palavras digitadas:  FAMA, ANONIMATO, RECONHECIMENTO, EQUILÍBRIO, PODER, BOM SENSO, INFLUÊNCIA, ADMIRAÇÃO, SIMPLICIDADE, DISPUTA, HUMILDADE, SUCESSO.

Procedimento:
– Organizem os alunos em círculo e no centro coloquem a expressão “O CENTRO DAS ATENÇÕES”.
– Distribuam entre os alunos as palavras: FAMA, ANONIMATO, RECONHECIMENTO, EQUILÍBRIO, PODER, BOM SENSO, INFLUÊNCIA, ADMIRAÇÃO, SIMPLICIDADE, DISPUTA, HUMILDADE, SUCESSO.
– Solicitem que os alunos leiam cada palavra e coloquem ao redor da expressão que já se encontra no centro do círculo.
– Depois, reflitam sobre estas palavras relacionando-as com a expressão “O CENTRO DAS ATENÇÕES”.
– Enfatizem que muitas pessoas se tornam o centro das atenções,  se destacarem por algum motivo, passam a ser celebridades, a ter fama, fãs e são enaltecidos por seus seguidores. Mas vejamos,  a atitude de Jesus com relação a fama e anonimato.
– Então, leiam Marcos 1.40  a 45.
– Falem: De Jesus podemos ter o exemplo de simplicidade, mesmo sendo filho de Deus, operando milagres, preferiu o anonimato, refugiando-se nos desertos.
– Continuem falando: O centro de nossas atenções e ações e pensamentos devem ser pautadas em Jesus, Ele é que merece ser glorificado. Leiam João 3.30 e Gálatas 6.14.
– Para concluir, leiam Mateus 6.1 a 5.
– Agora, continuem o estudo do tema da lição, observando outros pontos levantados na lição.


Fábula: “A Agulha e a Linha”( Um Apólogo de Machado de Assis)

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
–  Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
–  Deixe-me, senhora.
– Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
– Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
– Mas você é orgulhosa.
– Decerto que sou.
– Mas por quê?
– É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
– Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
– Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados…
– Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando…
– Também os batedores vão adiante do imperador.
– Você é imperador?
– Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto…
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
– Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima…
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando.
 E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
– Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
– Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
– Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Tenham uma excelente e produtiva aula! 

Texto extraído do livro “Para Gostar de Ler – Volume 9 – Contos“, Editora Ática – São Paulo, 1984, pág. 59.

Por Sulamita Macedo. Fonte: Atitude de Aprendiz

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