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Home office: cresce a busca por trabalho remoto

Por [email protected]


Quem trabalha em casa faz o próprio horário!

Trabalhar de casa parece o sonho que muita gente gostaria de realizar. Não precisar enfrentar trânsito, poder ficar no conforto do próprio lar, fazer o horário de acordo com as demandas… Enfim, podemos listar uma série de benefícios sobre o que se convencionou chamar de home office.

Na verdade, esse trabalho à distância pode ser feito de outro lugar além da casa do profissional: um hotel, um café, o aeroporto ou, até mesmo, algum parque. Não importando a localização, a ideia dessa modalidade laboral é desempenhar as atividades onde quer que se esteja. Para isso, geralmente é fundamental que se tenha acesso, pelo menos, a um computador e à internet.

As vantagens parecem tão sedutoras que há apostas de que o home office responderá por grande parte do mercado de trabalho nos próximos anos. Mas já devemos ficar atentos ao fenômeno, que vem crescendo e transformando as relações entre empregados e empregadores e o próprio processo de trabalho.

 

TRABALHO CRIATIVO 

Esse é o caso do empresário e diretor de criação Thommy Sossai. Há três anos ele abriu a Ease Media, “uma empresa de um homem só”, como define. Com parceiros, prospecta clientes e oferece uma gama de serviços de assessoria e marketing digital. Todos trabalham no modelo de home office.

A opção por permanecer em casa veio para se livrar das amarras formais de um emprego convencional em agência. “Isso limitava muito a criatividade e a relação com o cliente”, comenta. Segundo ele, o cliente pede um tipo de relacionamento diferente, e o trabalho em home office dá liberdade de tratar determinados assuntos com eles e com os parceiros.

O professor da Fucape Bruno Félix considera que um dos benefícios do modelo de trabalho é que ele atende aquelas pessoas com um ritmo de produtividade próprio. O especialista em gestão de pessoas e mercado dá como exemplo os casos de pessoas que rendem melhor quando fazem as tarefas à noite.

“Muita gente não funciona naquele ritmo de horas seguidas de produção, principalmente nos trabalhos que envolvem criatividade. O fluxo criativo pode aparecer em qualquer momento” – Bruno Félix, professor da Fucape

“Muita gente não funciona naquele ritmo de horas seguidas de produção, principalmente nos trabalhos que envolvem criatividade.

O fluxo criativo pode aparecer em qualquer momento”, explica ele, que cita as profissões de moda e design como áreas do trabalho criativo.

Sossai vê no trabalho convencional algumas exigências formais que vão na contramão da própria produção, como a questão de horários a serem cumpridos. “Por exemplo, a parte de criação do meu trabalho é basicamente feita toda à noite e de madrugada, enquanto que meu trabalho operacional é durante o dia, quando eu faço visitas e prospecção de clientes”, explica.

 

PRODUTIVIDADE 

A vantagem de contratar um funcionário para trabalhar em home office é que ele pode estar em qualquer lugar. Para o professor Bruno Félix, isso amplia o mercado de profissionais qualificados à disposição, podendo o empregador ir para além daquela cidade ou região onde está. O contratante também economiza com vale-transporte e com a estrutura física do local de trabalho.

“Além disso, a produtividade da equipe tende a ser maior. As pessoas que trabalham em home office têm a tendência de continuar no trabalho, e a retenção chega a ser maior do que a do modelo presencial”, considera.

Homeoffice

O controle do próprio tempo também é apontado por Sossai como importante para aumentar a produtividade. “Lógico que não é todo mundo que se encaixa nesse modelo, mas a gestão fica mais otimizada”, avalia. “Pelo menos, eu me vejo mais produtivo dessa forma, estando em casa ou em um lugar mais propício à produção que não seja um ambiente formal ou então um ambiente compartilhado com outras pessoas.” Ele também cita a vantagem com a redução dos custos das operações para a sobrevida da empresa.

O fenômeno do home office já acontece há algum tempo. Mas, como explica o professor de Empreendedorismo da Universidade de Vila Velha (UVV), Rafael Galvêas, cada vez mais o percentual tem aumentado. “Boa parte das empresas já permite o trabalho em casa, de alguma forma. Antes o home office era muito comum entre os profissionais liberais, mas as empresas estão aderindo ao modelo para diminuir os custos”, afirma. Além de dispensar os gastos com sala, telefone e energia, por exemplo, trabalhar em casa tem a vantagem de não precisar enfrentar o problema de engarrafamento e lentidão no trânsito.

 

DESAFIOS

O desafio é que muitas pessoas não conseguem lidar com tamanha liberdade. Ao se verem sem supervisão direta do lado, no dia a dia, podem muitas vezes ter dificuldade em lidar com a responsabilidade e a organização e deixam a produtividade diminuir.

Tentando acompanhar as mudanças, Félix afirma que algumas empresas já buscam uma solução para acompanhar os funcionários, mesmo de longe. “Há várias organizações que já usam meios de controle para o trabalho remoto, como softwares que vigiam a tela do computador nos horários específicos de trabalho”, comenta.

Para Galvêas, a realidade é que realmente há pessoas com dificuldades de produzir em casa. “Para o home office funcionar bem, é necessário que se crie uma rotina de trabalho. As pessoas que têm grande produtividade encaram esse trabalho como se estivessem na empresa”, afirma.

 

MUDANÇAS 

A nova relação de trabalho traz um impacto nas exigências do mercado. A principal mudança do home office para o perfil profissional é que as organizações querem pessoas com capacidade de autogestão. Essa é a avaliação de Félix, que também enxerga a valorização de líderes que conseguem gerir equipes mesmo de longe.

Para ele, o Brasil precisa modificar as leis para se adaptar a esse cenário. “A legislação está voltada a um modelo tradicional de trabalho, e a Justiça fica confusa na maneira de lidar com esse tipo de situação.”

Há questões ainda a serem discutidas, como as normas de segurança do trabalho. “Como seria na casa das pessoas?”, levanta. A legislação precisa de ajustes para se adequar a uma nova realidade. É um processo que ainda está caminhando, considera. “Existe uma parte da população que acha que isso é modernização das relações de trabalho e outra parte vê como retrocesso”, pontua.

Fonte: Comunhão

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