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Jovens e Adultos: Lição 07: Contrapondo a Arrogância com a Humildade – Dinâmica

Professoras e professores, observem estas orientações:

1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
– Cumprimentem os alunos.
– Perguntem como passaram a semana.
– Escutem atentamente o que eles falam.
– Observem se há alguém necessitando
de uma conversa e/ou oração.
– Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 – Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.

3 – Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou e-mail.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.

4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.

5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associada a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!

6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição.
– Falem: A lição de hoje tem como título “Contrapondo a Arrogância com a Humildade”.
– Iniciem o estudo, perguntando o que os alunos entendem por:
Arrogância
Orgulho
Humildade
Aguardem as respostas. Depois, se necessário acrescentem outras ideias sobre o significado destas palavras.
– Depois, utilizem a fábula “A Agulha e a Linha”, para tanto façam da seguinte forma:
Peçam para que 04 pessoas realizem a leitura, um será o narrador, outro será a agulha, outro a linha e outro o alfinete.
Levem para aula um tecido, uma agulha, um novelo de linha e um alfinete. Durante a leitura dialogada, façam de conta que estão costurando.
Após a leitura,  reflitam sobre o orgulho, a arrogância e a humildade e a falsa humildade.
– Agora, trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
– Para concluir, utilizem uma das dinâmicas: “Orgulho x Humildade”ou “Modelo Perfeito”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Orgulho x Humildade

Objetivo: Estudar sobre o orgulho e a humildade.

Material:
01 figura de uma gangorra
01 bola
Papéis pequenos
01 caneta

Procedimento:
– Coloquem no quadro a figura de uma gangorra.
– Falem que quando uma pessoa está cheia de orgulho é como se ela estivesse no alto da gangorra.
Então, nesse momento, coloquem o nome ORGULHOSO no alto da gangorra.
O orgulhoso está cheio de coisas mesquinhas e enxerga as demais pessoas do alto, considerando-as de pouco valor.
Então, comecem a colocar os nomes das ações do orgulhoso dentro de uma bola.
Depois, comecem a encher a bola e falem: o orgulhoso está cheio destas coisas e está inchado de vaidade e pensamento mesquinhos.
– Vejamos o que a Bíblia fala sobre o orgulho e a arrogância. Leiam Pv 16.18 “O orgulho leva a destruição e a arrogância conduz à queda”.
– Nesse momento, estourem a bola e mudem a posição do ORGULHOSO de lugar na gangorra, agora na parte baixa.
– Agora, apresentem uma gangorra em equilíbrio, isto é, os dois lados na mesma altura.
– Coloquem a palavra JESUS no centro da gangorra.
– Falem: Devemos observar o exemplo de Jesus para termos equilíbrio para que não sejamos como mostra esta figura.
 – Apresentem a gangorra com o nome ORGULHOSO na parte alta e FALSA HUMILDADE na parte baixa.
– Agora, trabalhem os pontos levantados na lição, trabalhando o que realmente significa ser humilde e a falsa humildade tão difundida e apresenta por muitos.
Por Sulamita Macedo.

Dinâmica: Modelo Perfeito

Objetivo:
Estudar sobre Jesus – o modelo ideal de humildade.

Material:
Revistas de moda feminina e masculina
02 cartolinas
01 tubo de cola
01 rolo de fita adesiva
Figuras de roupas antigas
01 cabide
01 peça de roupa feita de papel: o modelo fica ao seu critério, mas sugiro algo simples como um colete e nele deverá estar escrito: humildade e obediência.

Procedimento:
– Entreguem para os alunos revistas de moda feminina e/ou masculina, dependendo do tipo de aluno que você ensina.
– Peçam para que escolham o modelo de roupa que mais gostam e destaquem da revista.
– Solicitem que mostrem para a turma e falem da razão da escolha do modelo.
– Coloquem todos os modelos fixados numa cartolina.
– Perguntem: Estes modelos podem ser utilizados por muito tempo, para toda a vida?
Aguardem as respostas.
Certamente responderão que não.  Aproveitem e falem que os modelos de roupas elas passam com o tempo, pois são vinculados a fatores externos, passageiros, transitórios e passam rapidamente.
Caso alguém tenha respondido que sim, apresentem figuras de modelos antigos.
E agora, perguntem: Vemos nestes modelos: saia, vestido, blusas, camisas, calças, paletós.  Mudaram com o tempo?
Certamente agora todos vão responder positivamente.
– Falem: Há um modelo que podemos copiar e nunca será ultrapassado ou se tornar fora de moda. O modelo não é transitório e encontramos em Jesus.
– Então, apresentem este tipo de vestimenta, pendurada num cabide. O modelo fica ao seu critério, mas sugiro algo simples como um colete e nele deverá estar escrito: humildade e obediência.
– Falem: Temos em Jesus o modelo de humildade e obediência, dois elementos essenciais que acontecem internamente, mas que são refletidos em atitudes externas.
– Depois, leiam:
“… revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”(I Pe 5.5b)
 “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade”(Cl 3.12).
– Para concluir, segurando o cabide com o modelo ideal pendurado, falem: Esta é uma peça que não pode faltar no seu guarda-roupa.
Por Sulamita Macedo.

Fábula: “A Agulha e a Linha”
Um Apólogo de Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
– Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
– Deixe-me, senhora.
– Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
– Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
– Mas você é orgulhosa.
– Decerto que sou.
– Mas por quê?
– É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
– Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu?
– Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados…
– Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxado por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando…
– Também os batedores vão adiante do imperador.
– Você é imperador?
– Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto…
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana – para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
– Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima…
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também e foi andando.
 E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
– Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
– Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
– Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
Texto extraído do livro “Para Gostar de Ler – Volume 9 – Contos”, Editora Ática – São Paulo, 1984, pág. 59.

Texto Pedagógico
Método Audiovisual
Entende-se que são imagens visuais acompanhadas ou não de som que facilitam a aprendizagem, que podem ser simples ou mesmo sofisticadas, tecnológicas ou não, como por exemplo: gravuras, cartazes, objetos, mapas, slides, filmes ou documentários, quadro branco, quadro de giz(lousa), música, textos bíblicos ou de reflexão,  etc.

1 – Gravuras, Cartazes e Objetos
Ilustrar a aula com figuras, cartazes e objetos referentes ao tema atrai a atenção dos alunos. Veja um exemplo de como utilizar estas ferramentas a favor do ensino, numa aula sobre as viagens do apóstolo Paulo.
Você pode colocar uma figura de um barco ou navio no quadro ou utilizar um barco pequeno de madeira, falar que nesta aula vocês vão fazer uma viagem com Paulo.
Você pode ainda organizar um cartaz com tópicos da lição, nomes lugares da viagem, escrever perguntas, utilizando pincel atômico ou frases digitadas, colar uma cópia do mapa da viagem de Paulo.

2 – Mapas
Como utilizá-los? Vejam algumas sugestões:
 – Apresentar um mapa e apontar para o local.
– Colocar um mapa sobre uma mesa ou no piso da sala.
– Montar um mapa no piso da sala, antes dos alunos chegarem.
 – Colocar no piso da sala figuras grandes de pé direito e esquerdo, formando um caminho.
– Apresentar mapa utilizando Power Point, para isto é interessante local adequado e os equipamentos necessários e saber como utilizá-los.

3 – Slides
A organização de slides para uma aula requer que o professor ou alguém saiba como utilizar o Power Point. É necessário utilizar tamanho da fonte adequado para o público, apresentar tópicos do tema a ser estudado, colocar figuras nos slides, etc.
Além disso, deve haver disponibilidade de equipamento e local apropriado.

4 – Filmes ou documentários
Para sua utilização de forma satisfatória é importante observar alguns pontos relevantes:
Local apropriado
Equipamento disponível
Pessoa habilitada para montar os equipamentos
Tempo de instalação dos equipamentos
Plano B
Escolher filmes adequados
Fazer uma explicação prévia do filme antes da exibição e do que deseja que os alunos realizem
Filmes longos são inadequados
Assistir ao filme antes de exibi-lo para os alunos

5 – Quadro Branco ou Quadro de Giz
O quadro de giz praticamente não se usa mais, com o aparecimento do quadro branco. Para sua utilização é necessário um marcador de quadro branco de cores variadas(não use pincel atômico).
Você pode escrever uma frase, uma pergunta, as respostas dos alunos, referências bíblicas para os alunos consultarem durante a aula etc, escrevendo com tamanho de letra adequado para que todos da turma possam ler. Pode ainda fixar no quadro cartazes, mapas. Ao terminar a aula, apague o quadro.

6 – Música
A utilização da música auxilia de forma significativa no ato de ensinar e aprender, pois é um elemento facilitador da aprendizagem.
Nas classes do departamento infantil é muito comum a utilização de corinhos ilustrados com cartazes e figuras. Nas demais classes, a música pode e deve ser usada para exemplificar e refletir sobre o tema.

7 – Textos bíblicos, de reflexão ou com subsídios para a aula
Não é recomendável que o professor leia todos os versículos e textos que ele escolheu para fundamentar e exemplificar o tema em estudo, pois, a aula torna-se um monólogo e os alunos passivamente escutam… É necessário estimular a atenção deles, oportunizando atividades de colaboração na aula, sendo uma delas a leitura de textos e versículos.
Há formas diferenciadas de leitura de textos que podem ser utilizadas durante as aulas. Então, vejam a seguir algumas sugestões:
– Leitura compartilhada, leitura pontuada, leitura dialogada.
É muito comum, nas aulas da EBD, constatar que os professores na sua maioria utilizam a aula expositiva, que consiste na explanação do tema pelo professor de forma unilateral, não havendo participação dos alunos e sem utilização de recursos pedagógicos, tornando a aula cansativa e com a aprendizagem comprometida.  Então, é recomendável que o professor associe, a este método, outros recursos para tornar a aula mais eficaz.
Acima vários recursos foram indicados para serem utilizados na aula, tornando-a mais atrativa e com maior retenção da aprendizagem. 
Lembrem-se de que o aluno aprende:
20% do que ouve
30% do que vê
50% do que vê e ouve
70% do que ouve, vê e fala
90% do que ouve, vê, fala e faz
Quanto mais sentidos envolvidos na aprendizagem mais eficaz ela será! Observem os pontos positivos da associação de recursos ao método da Preleção(aula expositiva):
– Atrai a atenção
– Desperta o interesse
– Aumenta a retenção
 – Vários sentidos estão sendo utilizados, como a audição e visão
– Promove a participação
– Alunos motivados
– Assiduidade
– Aula mais eficaz
– Mais interação
Que tal começar na próxima aula?


Por Sulamita Macedo.

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