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Jovens Lição 9: Pedras poderiam se tornar pães

Data: 29 de Maio de 2022

TEXTO PRINCIPAL

Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires poder; para confirmar o seu concerto, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.” (Dt 8.18).

RESUMO DA LIÇÃO

A primeira tentação de Jesus foi para que Ele confiasse no próprio poder para prover as suas necessidades, ao invés de confiar e obedecer a Deus.

LEITURA DA SEMANA

SEGUNDA — Mc 1.9-11

Jesus é batizado

TERÇA — Mt 4.1

Jesus vai para o deserto

QUARTA — Mt 4.2

Jesus jejua 40 dias

QUINTA — Mt 4.2-4

A primeira tentação

SEXTA — Dt 8.3

Jesus faz uso da Palavra

SÁBADO — Mt 4.4

“Está escrito”

OBJETIVOS

  • MOSTRAR como se deu o início da tentação de Jesus no deserto;
  • EXPLICAR como foi a chegada do Inimigo no deserto para tentar Jesus;
  • CONSCIENTIZAR de que “nem só de pão” o homem viverá.

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo veremos a respeito da primeira tentação de Jesus no deserto. Depois do seu batismo, Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado. Satanás sugeriu que o Mestre confiasse em seu próprio poder para suprir suas necessidades, ao invés de confiar e obedecer ao Senhor. O Inimigo também nos tenta e nos desafia a não confiarmos no Pai Celeste e na sua provisão.

Veremos também que Jesus foi tentado em um momento em que Ele estava necessitando de algo material, o pão. São nestes momentos de fragilidade e necessidades que o Diabo se apresenta com suas propostas que, a princípio parecem ajudar, mas ao final vão nos afastar da presença de Deus e nos trazer sérios prejuízos.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(a), reproduza a tabela abaixo no quadro. Utilize-a para mostrar aos alunos, de modo resumido, as tentações e as necessidades utilizadas como base para a tentação de Jesus. Enfatize que o Filho de Deus não cedeu às tentações e que Ele utilizou as Escrituras Sagradas para rechaçar as sugestões do Diabo.

TEXTO BÍBLICO

Mateus 4.1-4; Deuteronômio 8.1-3,10,11.

Mateus 4

1 — Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

2 — E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

3 — E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.

4 — Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

Deuteronômio 8

1 — Todos os mandamentos que hoje vos ordeno guardareis para os fazer, para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR jurou a vossos pais.

2 — E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te tentar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos ou não.

3 — E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem.

10 — Quando, pois, tiveres comido e fores farto, louvarás ao SENHOR, teu Deus, pela boa terra que te deu.

11 — Guarda-te para que te não esqueças do SENHOR, teu Deus, não guardando os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos, que hoje te ordeno.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO

Quando estudamos a respeito do tema tentação, encontramos na Palavra de Deus diversos exemplos de pessoas que cederam quando tentadas, e outros de indivíduos que se mantiveram firmes ao que Deus ordenou, rejeitando serem levados ao pecado. Dentre todos os exemplos, de servos e servas do Senhor, encontrados nas Escrituras Sagradas, o que nos oferece o maior dos exemplos é o Senhor Jesus Cristo. Ele foi tentado pelo próprio Satanás, mas nos deu as lições mais preciosas para entendermos que a tentação é resistível, e que podemos glorificar a Deus dando ouvidos à sua Palavra e resistindo ao Diabo.

I. O INÍCIO DA TENTAÇÃO

1. O batismo de Jesus. Veremos que a tentação de Jesus aconteceu dentro de um contexto. João Batista já exercia seu ministério como profeta e batizava pessoas no Rio Jordão. Ao ver Jesus, vindo entre aqueles que chegavam para serem batizados, “João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?” (Mt 3.14). A pergunta de João mostra o reconhecimento da natureza do Senhor Jesus: o maior dos profetas se sentiu inadequado para batizar o seu Senhor. Ainda assim, ele fez o que Jesus pediu, e o Salvador foi batizado. Ao sair das águas, Jesus ouviu a declaração inegável de que Ele era o Filho de Deus. Logo essa mesma declaração, que Deus havia feito, seria usada como um trampolim para a primeira tentação por Satanás. A questão é: a quem ouvimos, e às palavras de quem damos valor?

2. Conduzido pelo Espírito. Depois de ser batizado, e de publicamente receber o reconhecimento do Pai e do Espírito Santo no batismo, Jesus é conduzido pelo Espírito ao deserto. Ele se submeteu ao controle do Espírito para se retirar e passar um período em jejum. Lucas destaca que “cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto” (Lc 4.1). Jesus não foi para um lugar ermo por conta própria e não agiu por impulso, nem desrespeitou a vontade de Deus. Conduzido pelo Espírito, o Senhor Jesus precisava passar pela experiência do jejum por quarenta dias e, depois, pela experiência da tentação. Isso nos mostra que mesmo após períodos de consagração não estamos imunes aos ataques do Diabo.

3. Satanás entra em cena. Quem conduziu Jesus ao deserto foi o Espírito Santo, mas quem o tentou foi o Diabo, pois Deus não tenta a ninguém: “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo male a ninguém tenta” (Tg 1.13). O Senhor não pode ser movido pelo mal para dar prosseguimento ao mal, visto que Ele é bom, justo e misericordioso. Somente Satanás é descrito nas Escrituras como o agente da tentação de Jesus.

Mateus registra que, por quarenta dias, Jesus esteve em jejum. Moisés também passou por um período semelhante. Essa é uma prática que nos aproxima de Deus, um momento em que deixamos de nutrir o nosso corpo para dedicar à meditação e à oração, nutrindo a nossa alma e espírito. O jejum foi usado por Jesus e pelos crentes da Igreja Primitiva (At 13) e podemos afirmar que esta é uma prática também para os nossos dias.

SUBSÍDIO I

Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte indagação: A tentação em si é pecado? Incentive a participação de todos e ouça os seus alunos com atenção. Diga que a tentação em si não é pecado. “Pecamos quando cedemos e desobedecemos a Deus. Lembrar-nos disto nos ajudará a desviar a tentação. Jesus não foi tentado dentro do Templo ou em seu batismo, mas no deserto, onde se sentia cansado, só e faminto, quando estava mais vulnerável O Diabo frequentemente nos tenta nestas condições, quando estamos sob tensão física ou emocional (solitários, cansados, ponderando grandes decisões ou em dúvida). Mas ele também procura tentar-nos em nossos pontos fortes, naqueles em que estamos mais propensos ao orgulho. Devemos guardar-nos contra-ataques do Inimigo em todos os momentos.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.1220).

II. A CHEGADA DO INIMIGO

1. Jesus teve fome. Ao se aproximar do Filho de Deus, Satanás começa tratando de um assunto que é uma necessidade humana: a alimentação. É comum quando uma pessoa passa por um período de privação voluntária ou obrigatória de alimentos, venha a sentir fome. Jamais foi pecado ter fome, muito menos se alimentar. Deus colocou em nossos corpos o senso da preservação, e a fome nos lembra de que precisamos estar alimentados para nossa subsistência. E foi com base nessa necessidade que Satanás imaginou achar o caminho para o coração de Jesus.

Não faltavam pedras naquele deserto, e o Inimigo se utilizou de um elemento natural para tentar Jesus em uma necessidade também natural. Satanás acreditava que não seria tão difícil convencer Jesus a agir usando o seu poder para satisfazer uma necessidade física lícita.

2. “Se tu és o Filho de Deus”. Após se aproximar de Jesus, Satanás começa a tentação colocando à prova não a fome do Salvador, mas a sua natureza como Filho de Deus. Há quarenta dias Jesus acabara de passar pelo batismo e o próprio Deus disse que Jesus era o seu Filho Amado. Enquanto o Senhor fez uma afirmação a respeito da divindade de Jesus, Satanás trouxe a dúvida. As palavras do Inimigo, mesmo que aparentemente simpáticas, levam sempre ao pecado e à morte: “[…] Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44). Não devemos ficar espantados pelo fato de Satanás sempre colocar em xeque o que Deus fala. Foi assim no Éden, e tem sido assim em nossos dias. Se Deus falou, e se cremos que Ele é verdadeiro (Rm 3.4), não colocamos à prova suas palavras. Ele não abre sua boca em vão.

3. Pedras e pães. Jesus estava sozinho no deserto e com fome, então Satanás dá a entender que Ele poderia resolver o problema da fome sem consultar a Deus. Não seria pecado Jesus ter suprido a sua necessidade de comer após quarenta dias de jejum. Mas usar a sua prerrogativa de Filho de Deus para manipular os elementos da natureza e transformá-los para benefício próprio, sim, seria pecado. Não havia qualquer ilicitude em se alimentar depois de terminado o jejum, e naquele deserto, não havia restaurantes ou lanchonetes que pudessem servir a Jesus uma refeição digna. Ele precisava de comida e porque não poderia usar um pouco do seu poder para comer e preservar seu corpo?

Deus nos concede prerrogativas e talentos para serem usados na sua obra, mas quando os utilizamos para satisfazer nossas necessidades, estamos nos desviando do propósito para o qual fomos chamados. Mesmo que aparentemente pequeno, um desvio nessa área conduz a outros desvios em outra áreas da vida.

SUBSÍDIO II

Professor(a), explique aos alunos que “Jesus estava com fome e fraco depois de jejuar por 40 dias, mas escolheu não usar seu poder divino para satisfazer o seu desejo natural por comida. Comer quando se está faminto é bom, mas o momento era errado. Jesus estava no deserto para jejuar, não para fazer uma refeição. Pelo fato de ter desistido do uso ilimitado e independente de seu poder divino, a fim de experimentar completamente a humanidade. Jesus não usou seu poder para transformaras pedras em pão. Nós também podemos ser tentados a satisfazer um desejo perfeitamente normal de um modo errado ou no momento errado. Se nos entregarmos ao sexo antes do casamento ou se roubarmos para conseguir comida, estaremos satisfazendo de modo errado os desejos que nos foram dados por Deus. Lembre-se: muitos de seus desejos são normais e bons, mas Deus quer que você os satisfaça da maneira certa e no momento certo.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.978).

III. “NEM SÓ DE PÃO”

1. O povo no deserto. Primeiro Satanás tentou Jesus colocando em dúvida a sua natureza como Filho de Deus. Depois ele tenta novamente Jesus para que Ele usasse o seu poder a fim de satisfazer uma necessidade física. O livro de Deuteronômio é uma revisão da Lei para o povo que estava entrando na Terra Prometida. No capítulo 8, Deus lembra ao seu povo que eles estavam saindo do deserto, e que de forma sobrenatural o sustento deles havia sido providenciado.

A cada dia, o Eterno provia o necessário para o seu povo que passou décadas sendo alimentado por Deus, mesmo quando se rebelou contra Ele. Não havia restaurantes, lanchonetes, nem comida no deserto. Os hebreus, a cada dia, viam Deus providenciando o que era necessário para a sua subsistência. Ao entrar na Terra Prometida, deveriam se lembrar de que o que lhes parecia “natural” na verdade era a bondade de Deus em ação. O grande perigo para o qual Deus alerta é que eles estavam tão acostumados aos milagres que poderiam imaginar que tudo do que presenciavam era normal, e não uma dádiva divina. Milagres são uma interferência sobrenatural no mundo natural, e o homem não pode fazer milagres.

2. “Está escrito”. Ao ser tentado, o Senhor Jesus se utilizou das Escrituras, e de forma correta, para responder a Satanás. Ele não se baseou na sua força de vontade ou na sua divindade, mas na Palavra de Deus. Se crermos que ela tem as respostas de que necessitamos hoje, entenderemos também que é possível ser tentado e resistir a Satanás meditando no que Deus disse e praticando.

3. “Nem só de pão”. Comer não é pecado. Quando Jesus diz que “nem só de pão viverá o homem” não está dizendo que os alimentos são inúteis para a vida. Ele não está condenando o ato de comer, mas alerta que o alimento para o corpo não é a única coisa que sustenta o ser humano.

Os hebreus, que entraram na Terra Prometida, cresceram no deserto, e ao longo de quarenta anos, se acostumaram com a provisão diária de Deus. Mas eles foram lembrados por Moisés de que era o Senhor que os sustentava. A provisão diária de maná não era natural, e isso servia de lição para o povo: o sustento diário não é o mais importante. Eles haviam sido mantidos vivos porque Deus prometeu levá-los à Terra Prometida, e por isso, eles viveram “de toda a palavra que sai da boca de Deus”. O que precisamos é da Palavra diária de Deus para nos sustentar. Ele não condena que nos preocupemos com o sustento necessário, mas nos adverte de que é preciso estar diariamente debaixo da vontade de Deus.

SUBSÍDIO III

Professor(a), peça que um aluno(a) leia Deuteronômio 8.3. Em seguida explique que “Jesus citou esse versículo ao ser tentado pelo Diabo a transformar pedras em pães (Mt 4.4). Muitas pessoas pensam que a vida se reduz à satisfação de seus apetites. Se forem capazes de ganharem dinheiro suficiente para se vestir, comer e andar em grande estilo, pensam estar vivendo uma ‘boa vida’”. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.244).

CONCLUSÃO

O Senhor Jesus foi tentado pelo Inimigo, e em um momento em que seu corpo estava fragilizado, precisando se alimentar depois de um período extenso de jejum. Entretanto, Ele não cedeu à tentação de usara sua glória para satisfazer uma necessidade pessoal, nem se voltou contra Deus, pois sabia que o Eterno sempre supre as nossas necessidades.

ESTANTE DO PROFESSOR

PEARLMAN, Myer. Mateus: O Evangelho do Grande Rei. 5ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

HORA DA REVISÃO

1. Quem batizou Jesus no Rio Jordão?

João Batista.

2. O que Jesus ouviu após sair das águas no seu batismo?

“Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17).

3. Quem conduziu Jesus ao deserto?

O Espírito Santo.

4. O que Satanás sugeriu que Jesus fizesse com as pedras do deserto?

Ele sugeriu que Jesus transformasse as pedras em pães.

5. Segundo a lição, o que são milagres?

Milagres são uma interferência sobrenatural no mundo natural.

 

 

 

Fonte: Estudantes da Biblia

 

 

 

 

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