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VÍDEOS E SLIDES – LIÇÃO 5 – AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO / SUBSÍDIOS

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LIÇÃO 5 – AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO



TEXTO ÁUREO

“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13).
 VERDADE PRÁTICA
A salvação é obra da graça de Deus, garantida à humanidade mediante a morte expiatória de Jesus.
 INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, aprenderemos que a obediência a Deus é uma virtude que deve ser buscada por todos aqueles que são salvos em Cristo. O apóstolo Paulo não duvidava da obediência dos irmãos filipenses, contudo, ele reafirma aos crentes a verdade de que a submissão ao Evangelho de Cristo é uma das principais virtudes dos salvos. Assim, a intenção do apóstolo é estimular os cristãos de Filipos a continuar perseverando na obediência ao Santo Evangelho.

I – A DINÂMICA DA SALVAÇÃO (2.12,13)
1. O caráter dinâmico da salvação. No texto de Filipenses 2.12 “De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor”, podemos destacar três aspectos da salvação operada em nossa vida pelo Senhor Jesus. O primeiro refere-se à obra realizada e consumada de forma suficiente na cruz do Calvário. É a salvação da pena do pecado. Não somos mais escravos, e sim libertos em Cristo (Rm 8.1) “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”. O segundo aspecto diz respeito ao caráter progressivo da salvação na vida do crente. Mesmo que o nosso corpo ainda não tenha sido transformado, resistimos ao pecado e este não mais nos domina (Rm 8.9) “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (cf. 1 Jo 2.1,2) “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.”
Não obstante o fato de a salvação eterna vir de Deus, Paulo diz que o Senhor nos chama a zelar e a “desenvolvê-la” em nosso cotidiano. Por último, o texto trata da plenitude da salvação, quando finalmente o nosso corpo receberá uma redenção gloriosa e não mais teremos dor, angústia ou lágrima, pois estaremos para sempre com o Senhor (1 Ts 4.14-17) “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”
2. Deus é a fonte da vida. Por si só o crente não pode ser salvo (Fp 2.13) “porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”, pois é o Espírito Santo quem “opera” no homem a salvação (Jo 16.8-11) “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado”. Sem o Senhor, a humanidade está cega, morta no pecado e carente da iluminação do Espírito para o arrependimento. Se na vida dos ímpios Satanás opera instigando-os à prática das obras más (2 Ts 2.9) “a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira”, é o Espírito de Deus quem opera nos crentes a vida eterna (Jo 16.7-12) “Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora” (cf. Rm 8.9,14) “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. […] Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus”. Dessa forma, o salvo torna-se um instrumento de justiça num mundo corrompido.
3. A bondade divina. A ideia que a salvação tem um caráter seletivo não é bíblica. Todos têm o direito de recebê-la. O querer e o efetuar de Deus não anulam esse direito, pelo contrário, a operação do Eterno habilita qualquer pessoa à salvação através da iluminação do Evangelho (Jo 1.9) “Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo”, tornando-se posteriormente útil ao Corpo de Cristo (Ef 4.11-16) “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (1 Co 12.7) “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”.



II – OPERANDO A SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR (2.12-16)


1. “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”. No versículo 14, o apóstolo Paulo destaca duas posturas nocivas à predisposição dos filipenses:

a) Murmurações. O Antigo Testamento descreve a murmuração dos judeus como uma atitude de rebelião. Quando os israelitas atravessaram o deserto, sob a liderança de Moisés, passaram a reclamar da pessoa do líder hebreu. Para eles, Moisés jamais deveria ter estimulado a saída do povo judeu do Egito (Nm 11.1) “E aconteceu que, queixando-se o povo, era mal aos ouvidos do SENHOR; porque o SENHOR ouviu-o, e a sua ira se acendeu, e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial” (Nm 14.1-4) “Então, levantou-se toda a congregação, e alçaram a sua voz; e o povo chorou naquela mesma noite. E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhe disse: Ah! Se morrêramos na terra do Egito! Ou, ah! Se morrêramos neste deserto! E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito? E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos ao Egito” (Nm 20.2-5) “E não havia água para a congregação; então, se congregaram contra Moisés e contra Arão. E o povo contendeu com Moisés, e falaram, dizendo: Antes tivéssemos expirado quando expiraram nossos irmãos perante o SENHOR! E por que trouxestes a congregação do SENHOR a este deserto, para que morramos ali, nós e os nossos animais? E por que nos fizestes subir do Egito, para nos trazer a este lugar mau? Lugar não de semente, nem de figos, nem de vides, nem de romãs, nem de água para beber”. Esse ato constrangeu o homem mais manso da face da terra, e os israelitas receberam dele a alcunha de “geração perversa e rebelde” (Dt 32.5,20) “Corromperam-se contra ele; seus filhos eles não são, e a sua mancha é deles; geração perversa e torcida é […]e disse: Esconderei o meu rosto deles e verei qual será o seu fim; porque são geração de perversidade, filhos em quem não há lealdade”. Tal “titulação” não se aplicava aos filipenses, pois eles não eram rebeldes nem murmuradores, ainda assim o apóstolo Paulo os exortou a fazer todas e quaisquer coisas sem murmurações ou queixas, tal como convém aos mansos.
b) Contendas. Em o Novo Testamento, a expressão grega para contendas é dialogismos. Essa expressão descreve as disputas e os debates inúteis que geram dúvidas e separações na igreja local. É o mesmo que discussões, litígios e dissensões. Infelizmente, muitos hoje as promovem levando, inclusive, seus irmãos aos tribunais (1 Co 6.1-8) “Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos? Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja? Para vos envergonhar o digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos? Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis. Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano? Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos”. Esta, definitivamente, não é a vontade de Deus para a sua Igreja.
2. “Sejais irrepreensíveis e sinceros”. O apóstolo apela aos filipenses para que se achem irrepreensíveis e sinceros. Ser irrepreensível significa conduzir-se de forma correta e moralmente pura, não necessitando de repreensão. É alguém que dominou a carne, pois anda no Espírito (Gl 5.16,17) “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis.”. A sinceridade é outra virtude que se opõe ao mal, ao dolo, ao engano e à má fé. A pessoa sincera pauta-se pela lealdade, a lisura e a boa fé. Nada menos que isso é o que o Eterno espera do seu povo.
3. “Retendo a palavra da vida”. Para o apóstolo, reter a Palavra de Deus não é apenas assimilá-la, mas, sobretudo praticá-la, pois o poder da Palavra gera vida (Hb 4.12) “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. Por isso, Paulo encoraja os filipenses a guardarem a Palavra, pois além de promover a vida no presente, ela ainda nos garante esperança e vida eterna para o futuro próximo.



III – A SALVAÇÃO OPERA O CONTENTAMENTO E A ALEGRIA (2.17,18)
1. O contentamento da salvação operada. O apóstolo Paulo reporta-se ao Antigo Testamento para mostrar aos filipenses como, a fim de servi-los, ele entregou sua vida: “ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé” (v.17). O apóstolo está ciente das privações que impôs a si mesmo para edificar o Corpo de Cristo em Filipos. Ele, porém, se regozija e alegra-se pelo privilégio de servir aos filipenses. Em outras palavras, a essa altura, o sacrifício e os desgastes do apóstolo são superados pela alegria de contemplar, naquela comunidade, o fruto da sua vocação dada por Cristo Jesus: a salvação operada em sua vida também operou na dos filipenses.
2. A alegria do povo de Deus. O apóstolo estimula os filipenses a celebrarem juntamente com ele esta tão grande salvação (Hb 2.3) “como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram”. O apelo de Paulo é contagiante: “regozijai-vos e alegrai-vos comigo por isto mesmo” (v.18). A alegria de Paulo é proveniente do fato de que uma vez que Jesus nos salvou mediante o seu sacrifício no Calvário, agora o Mestre nos chama para testemunharmos a verdade desta mesma salvação operada em nós (v.13). Portanto, alegremo-nos e regozijemo-nos nisto.



CONCLUSÃO
O Evangelho nos convoca a desenvolvermos a salvação recebida por Deus através de Cristo Jesus. Devemos ser santos, como santo é o Senhor nosso Deus. Para isso, precisamos nos afastar de todas as murmurações e contendas e abrigarmo-nos no Senhor, vivendo uma vida irrepreensível, sincera e que retenha a palavra da vida (Fp 2.16) “retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão”. Somente assim a alegria do Senhor inundará a nossa alma e testemunharemos do seu poder salvador para toda a humanidade.
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Referências

Revista Lições Bíblicas. FILIPENSESA humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Lição 5 – As virtudes dos salvos em Cristo. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – A dinâmica da Salvação (2.12,13). 1. O caráter dinâmico da salvação. 2. Deus é a fonte da vida. 3. A bondade divina. II – Operando a salvação com temor e tremor (2.12-16). 1. “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”. A) Murmurações. B) Contendas. 2. “Sejais irrepreensíveis e sinceros”. 3. “Retendo a palavra da vida”. III – A salvação opera o contentamento e a alegria (2.17,18). 1. O contentamento da salvação operada. 2. A alegria do povo de Deus. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2013.

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