Adultos Lição 4: Elias e os profetas de Aserá e Baal
Data: 25 de Julho de 2021
VÍDEO DE APOIO
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TEXTO ÁUREO
“Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego” (1Rs 18.38).
VERDADE PRÁTICA
O Senhor sustenta com sua forte mão todos os que estão dispostos a proclamar a verdade de que Ele é o único Deus digno de adoração.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Sl 37.18,19
Deus cuida de seus filhos e não os deixa desamparados
Terça — Sl 7.9
Deus conhece a sinceridade do coração dos seus filhos
Quarta — Is 42.8
O único digno de glória e honra é o Senhor Deus
Quinta — Êx 20.3,4
O Senhor impõe como mandamento não ter outros deuses além dEle
Sexta — Sl 145.14-18
Deus é aquEle que sustenta seus filhos, mesmo em tempo de dificuldades
Sábado — 1Co 8.6
Quem serve a Deus de coração compreende que há um só Deus e que tudo pertence a Ele
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Reis 18.22-24,26,29,30,38,39; 19.8-14.
1 Reis 18.22-24,26,29,30,38,39
22 — Então, disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens.
23 — Deem-se-nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo, e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo.
24 — Então, invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra.
26 — E tomaram o bezerro que lhes dera e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam sobre o altar que se tinha feito.
29 — E sucedeu que, passado o meio-dia, profetizaram eles, até que a oferta de manjares se oferecesse; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma.
30 — Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e reparou o altar do SENHOR, que estava quebrado.
38 — Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
39 — O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!
1 Reis 19.8-14
8 — Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.
9 — E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do SENHOR veio a ele e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?
10 — E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.
11 — E ele lhe disse: Sai para fora e põe-te neste monte perante a face do SENHOR. E eis que passava o SENHOR, como também um grande e forte vento, que fendia os montes e quebrava as penhas diante da face do SENHOR; porém o SENHOR não estava no vento; e, depois do vento, um terremoto; também o SENHOR não estava no terremoto;
12 — e, depois do terremoto, um fogo; porém também o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, uma voz mansa e delicada.
13 — E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?
14 — E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.
HINOS SUGERIDOS
45, 377 e 459 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Revelar que Deus opera milagres através de seus filhos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
- I. Salientar que é necessário e urgente enfrentar o pecado;
- II. Relatar que Deus responde às nossas súplicas;
- III. Expor as fragilidades do ser humano.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Antes de convocar os profetas de Baal para o grande desafio, Elias indagou ao povo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o” (1Rs 18.21). Comece a aula perguntando o significado de “pensar”, “coxear”, e “coxear entre dois pensamentos”.
Pensar para decidir ou escolher algo é como pôr as coisas numa balança para se avaliar o peso de cada uma. Ora a balança pende para um lado, ora pende para o outro. Coxear significa mancar como um coxo, capengar, claudicar, pender de um lado para o outro. Quem coxeia dá um passo e se inclina para a direita e no próximo passo se inclina para a esquerda. É por isso que “coxear entre dois pensamentos” tem o sentido figurado de hesitar, vacilar. Isso era o que Elias quis dizer sobre a situação espiritual do povo de Israel.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O profeta Elias é um dos mais relevantes personagens da Bíblia. Foi ele que apareceu com Moisés no Monte da Transfiguração conversando com Jesus. Este destacado profeta é, sem dúvida, um modelo de servo perseverante e fiel para todo cristão. Nesta lição, veremos como Elias desafiou corajosamente a idolatria em Israel; como orava de modo simples, mas cheio de confiança; e como, apesar de tudo o que fez, expôs sua humanidade ao cair em desânimo.
PONTO CENTRAL
O Senhor sempre intervém a nosso favor diante das adversidades.
I. O DESAFIO NO MONTE CARMELO
1. O zelo de Elias o pôs diante de um confronto. Devido à apostasia do povo e à falta de liderança espiritual do rei Acabe, e de outros que lhe antecederam, Elias, como alguém que conhece muito bem o Deus que serve, viu-se na condição de lançar um grande desafio diante de todos. Mandou chamar os profetas de Baal e lhes incitou dizendo: “o deus que responder por fogo esse será Deus” (1Rs 18.24). O profeta foi levado a fazer isso em função da pergunta, sem resposta, que lançou antes do confronto: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o” (1Rs 18.21). O povo não tinha resposta para esta pergunta porque estava em dúvida sobre quem, de fato, era o verdadeiro Deus.
2. O problema de não saber a quem adorar. Este triste dilema espiritual se faz presente todas as vezes que o povo de Deus se envolve com a idolatria, pois os que adoram ídolos não conseguem enxergar o verdadeiro amor e cuidado divinos, uma vez que, a despeito de terem todas as características de divindade, esses pretensos deuses não passam de ilusão inventada pelo homem. Entretanto, mesmo sendo falsos, esses ídolos exercem muita força e influência sobre o coração do homem, tornando-o tão ignorante quanto eles próprios (Sl 135.18).
Vale destacar que os ídolos não precisam necessariamente ser físicos, pois podem estar camuflados no coração humano a fim de controlarem as decisões e toda a vida de uma pessoa. Jesus nos alertou sobre isso (Mt 6.24).
3. O desafio do fogo. Elias tinha certeza de que Deus era com ele e, por isso, propôs o desafio: o Deus que respondesse com fogo deveria ser adorado. Os que andam com Deus não precisam desafiá-lo para testarem sua lealdade e seu amor. Tais pessoas são tão íntimas de Deus que são impelidas, guiadas, conduzidas em seu coração para aquilo que o Senhor quer fazer. Portanto, não foi a vontade de Elias lançar o desafio, mas a do próprio Deus para, mais uma vez, mostrar ao povo de Israel que Ele era, sempre foi e sempre será o único Deus verdadeiro, a quem deveria servir.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Assim como Elias confrontou os profetas de Baal diante da idolatria, os servos do Senhor devem estar dispostos a confrontar todo tipo de pecado.
SUBSÍDIO DIDÁTICO—PEDAGÓGICO
Em sentido amplo a idolatria pode indicar a veneração ou adoração a qualquer objeto, pessoa, instituição ou ambição que tome o lugar de Deus, ou que diminua a honra que lhe devemos. Deus nunca admitiu outro além dEle. O Todo-Poderoso não divide seu louvor com quem quer que seja: Ele é o único. O Senhor é Deus zeloso e requer exclusividade. Jamais repartiria seu povo com um suposto rival. Por esta razão assevera enfaticamente: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20.3).
Promova um pequeno debate em sua turma fazendo uma simples pergunta: “O que é idolatria hoje?”. Todas as imagens, esculturas ou quaisquer outras inovações com o objetivo de tornar o culto mais atraente pelo seu visual divergem do sincero propósito de cultuar a Deus em espírito e verdade e, por isso, constituem um tropeço para uma verdadeira adoração.
CONHEÇA MAIS
“‘Tu és Deus’. O deus Baal existia na mente do povo, mas ele não era Deus. Se a teologia do povo estava errada, então sua crença forçosamente também estava. Sem uma teologia correta a fé fica deformada. Elias procura corrigir esse aleijão da fé israelita quando chama-lhes a atenção para o fato de uma única divindade — essa divindade é o Deus dos patriarcas. […] Uma teologia deformada, onde Deus é entendido como um grande garçom a serviço dos mais variados desejos, sem dúvida alguma é a grande responsável pelo processo de fragmentação que ora passamos.” Para saber mais leia: Porção dobrada. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.30.
II. A ORAÇÃO DE ELIAS
1. Os preparativos de Elias. Diante da impossibilidade de resposta de Baal aos apelos de seus adoradores, Elias começou os preparativos para a operação do milagre (1Rs 18.23). A primeira coisa que fez foi reparar o altar do Senhor, que estava quebrado; consequência imediata da idolatria (1Rs 18.30). A seguir, juntou doze pedras que simbolizavam as doze tribos de Israel, cavou um rego em volta do altar, colocou a lenha, dividiu o bezerro em pedaços sobre a lenha e pediu para que se derramasse doze cântaros de água sobre o altar, de tal modo que ficasse totalmente encharcado; o que estava nele, e o rego em sua volta (1Rs 18.31-35).
2. Uma oração confiante. A oração de Elias foi simples e curta, contrastando com as súplicas dos profetas de Baal (1Rs 18.36,37). Elias queria mostrar que, para Deus responder, não são necessárias cerimônias especiais, sacrifícios ou mutilações. Basta o exercício da fé no verdadeiro Deus.
É relevante ressaltar que o profeta Elias, em sua oração, declarou, diante do povo, que o Deus a quem ele orava era o mesmo Deus dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, e que, pelo fato de também ser um servo de Deus e estar cumprindo a vontade dEle, tinha direito à manifestação divina como resposta.
Nesta oração, o profeta expõe o verdadeiro motivo de ter erigido aquele altar, e da necessidade de Deus responder com fogo: “para que este povo conheça que tu, Senhor, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás” (1Rs 18.37).
3. A misericórdia de Deus. Na oração de Elias está claro que o desejo de Deus era que seu povo se voltasse para Ele através daquela demonstração de poder. A descida do fogo que consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, o pó e ainda secou toda a água que estava ao redor do altar (1Rs 18.38) é uma exata comprovação, não apenas de que Ele é Deus e está acima de tudo e de todos, mas de que Ele estava dando a Israel uma nova oportunidade de comunhão. A reação do povo foi unânime em reconhecer que o Eterno é o Deus verdadeiro (1Rs 18.39). Com isso, a seca que já durava três anos e meio terminou (1Rs 18.41,44). Elias subiu ao cume do monte Carmelo, orou a Deus e caiu uma abundante chuva (1Rs 18.45).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Quando exercitamos a nossa fé e confiança no Senhor, Ele responde nossas orações e nos livra de qualquer adversidade.
SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
“Elias rapidamente obtém do seu Deus uma resposta por fogo. Os profetas de Baal são forçados a desistir de sua causa e, agora, é a vez de Elias apresentar a sua. Vejamos se ele se dá bem:
1. Ele reparou o altar. Ele jamais usaria o deles, que tinha sido contaminado com as orações a Baal, mas, encontrando em ruínas um altar ali, que anteriormente tinha sido usado no culto ao Senhor, ele escolheu reparar aquele (v.30) para insinuar a eles que ele não estava ali para introduzir nenhuma nova religião, mas reviver a fé e a adoração ao Deus de seus pais e convertê-los ao primeiro amor que tiveram e às primeiras obras que praticaram. Ele não podia levá-los ao altar em Jerusalém a menos que pudesse unir dos dois reinos novamente (o que, para a correção de ambos, Deus determinou que agora isso não devia ser feito), por isso, pela sua autoridade profética, ele constrói um altar no monte Carmelo e assim reconhece aquele que anteriormente tinha sido edificado ali. […]
4. Então ele solenemente dirigiu-se a Deus em oração diante do seu altar, suplicando-lhe humildemente: lembre-se de todas as suas ofertas e aceite os teus holocaustos (Sl 20.3), e parta comprovar a sua aceitação dela. A sua oração não foi longa, pois ele não usou vãs repetições nem pensou que por muito falar seria ouvido; mas ela foi muito séria e serena, e mostrou que a sua mente estava calma e tranquila, e longe do ardor e das desordens em que se encontravam os profetas de Baal (vv.36,37). Embora ele não estivesse no lugar designado, escolheu a hora prescrita da oferta de manjares, para testificar com isso sua comunhão com o altar em Jerusalém. Embora ele esperasse uma resposta por fogo, ainda assim aproximou-se do altar com coragem, e não temeu aquele fogo” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento:Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.519,520).
III. ELIAS EM HOREBE
1. Os feitos e a exaustão do profeta. Elias chegou à exaustão diante de tantos embates que enfrentou para fazer o povo de Deus retornar ao caminho (1Rs 19.5). Isso mostra que até mesmo os crentes mais fiéis podem vir a sofrer depressão e desânimo na sua caminhada, mesmo depois de serem usados pelo Senhor de forma extraordinária, como foi Elias.
Isso significa que aqueles que ascendem em posição na obra de Deus também podem descer em proporções iguais. Vejamos os grandes feitos de Elias em sequência: conseguiu reunir o povo no Carmelo através de Acabe, seu inimigo; fez descer fogo do céu no altar molhado; fez o povo, mesmo em rebeldia, se dobrar diante do Senhor; eliminou cerca de 850 profetas de Baal e Aserá, que recebiam apoio do rei; fez chover após grande período de seca; correu mais depressa que a carruagem de Acabe; e foi sustentado por um anjo.
2. O pedido para morrer. A despeito das portentosas obras que fez, Elias foi terrivelmente perseguido e ameaçado por Jezabel, a rainha. A opressão foi tanta que o profeta, tomado de um sentimento de autopiedade, mesmo fugindo para não morrer, desejou a morte em seu íntimo (1Rs 19.4). Por isso, a Bíblia afirma que “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós” (Tg 5.17).
3. A resposta de Deus. Deus interveio de forma miraculosa, enviando até Elias um anjo que lhe trouxe pão e água, tirando-o daquela situação de intenso desânimo (1Rs 19.5-7). Nisto depreendemos que a comunhão e a palavra estavam à disposição do profeta. A partir de então, ele se deixou levar pelo mover de Deus através do vento, do terremoto, do fogo, da voz mansa e delicada (1Rs 19.11,12). Elias teve oportunidade de confessar seu estado de desespero, e Deus lhe deu novos sentidos para continuar seu ministério: ungir Hazael como rei da Síria, Jeú como rei de Israel e Eliseu para lhe suceder como profeta (1Rs 19.15,16).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Deus compreende nossos momentos de desânimo e fadiga, pois eles fazem parte da nossa humanidade.
SUBSÍDIO DIDÁTICO—PEDAGÓGICO
“O compromisso sincero de Elias com Deus nos choca e nos incentiva. Ele foi enviado para confrontar – não consolar. E Elias pronunciou as palavras de Deus a um rei que, muitas vezes, rejeitava a mensagem simplesmente porque Elias a trazia. Elias decidiu exercer seu ministério apenas para Deus e pagou por essa decisão, sendo isolado de outras pessoas que também eram fiéis a Deus.”
Para que seus alunos reflitam melhor sobre quem foi Elias e como desenvolveu seu ministério profético, peça a eles que relacionem no quadro as “Qualidades e Realizações” do profeta Elias, conforme o modelo abaixo. Atenção! Somente mostre o resultado depois que eles cumprirem a tarefa.
QUALIDADES E REALIZAÇÕES
• Foi o mais famoso e dramático profeta de Israel.
• Predisse o princípio e o fim de uma seca de três anos.
• Foi usado por Deus para ressuscitar um filho morto e devolvê-lo à sua mãe.
• Representou Deus em uma disputa com sacerdotes de Baal e Aserá.
• Estava com Moisés no episódio da transfiguração de Jesus no Novo Testamento.
CONCLUSÃO
A vida de Elias é um grande exemplo para todo crente que fielmente serve ao Senhor. Ainda que à sua volta quase todos estejam contaminados pela idolatria e toda forma de injustiça, o cristão não pode perder o ânimo e a vontade de lutar pela causa do Senhor. Elias é exemplo do cuidado e da fidelidade de Deus quando o crente fiel decide seguir o que a Palavra de Deus ensina e não aquilo que a maioria acha que está certo.
PARA REFLETIR
A respeito de “Elias e os Profetas de Aserá e Baal”, responda:
Qual foi o desafio lançado por Elias aos profetas de Baal?
“O deus que responder por fogo esse será Deus” (1Rs 18.24b).
O que motivou Elias a desafiar os profetas de Baal?
Mostrar ao povo de Israel que Ele era, sempre foi, e sempre será o único Deus verdadeiro, a quem deveria servir.
Qual foi a primeira providência de Elias nos preparativos para a descida do fogo divino?
A primeira coisa que Elias fez foi reparar o altar do Senhor, que estava quebrado.
Qual foi o desejo de Deus para o seu povo?
O desejo de Deus era que seu povo se voltasse para Ele através daquela demonstração de poder.
Que exemplo a vida de Elias nos deixou?
A vida de Elias é um exemplo do cuidado e da fidelidade de Deus quando o crente fiel decide seguir o que a Palavra de Deus ensina e não o que a maioria acha que está certo.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
ELIAS E OS PROFETAS DE ASERÁ E BAAL
Deus ainda opera milagres hoje? Infelizmente, há cristãos que têm dúvidas a esse respeito. Por isso, há perigo quando se racionaliza os milagres de Deus. A Bíblia revela que esses milagres são reais. Por isso, a lição desta semana tem como base a afirmação de que Deus opera milagres por meio de seus filhos. Você e seus alunos podem ser agentes, instrumentos de Deus para um milagre acontecer.
O Resumo da Lição
O primeiro tópico salienta a importância de enfrentar o pecado. O profeta Elias tinha zelo pelas coisas de Deus e sabia do perigo que o pecado de idolatria trazia para o povo. Por isso ele fez um desafio de fogo contra os profetas de Baal. Da mesma forma que Elias enfrentou o pecado de idolatria, nós devemos enfrentar qualquer tipo de pecado.
O segundo tópico mostra que Deus responde as súplicas do seu povo. A lição relata que Elias se preparou para enfrentar os profetas, reparou o altar e, principalmente, suplicou o favor do Deus misericordioso. O profeta confiou absolutamente na misericórdia divina. Esse episódio revela que quando exercitamos a nossa fé e confiança no Senhor, Ele responde nossas orações e nos livra de qualquer adversidade.
O último tópico expõe a fragilidade do ser humano. O profeta Elias se mostra exausto diante dos muitos embates espirituais. A angústia fez com que ele desejasse a morte. Mas de maneira miraculosa, Deus lhe respondeu milagrosamente. Assim podemos afirmar que Deus compreende nossos momentos de desânimo e fadiga, pois eles fazem parte da nossa humanidade, mas nem por isso deixará de atender-nos.
Aplicação
Em primeiro lugar, nesta lição aprendemos sobre a importância de enfrentar o pecado. Não podemos escondê-lo. O salmista rogou a Deus que o lavasse de sua iniquidade e o purificasse do pecado (Sl 51.2).
Segundo, para ver o milagre de Deus é preciso exercitar a fé. É preciso orar incessantemente, perseverantemente. Perseverar em oração também significa perseverar em fé. Deus é misericordioso e se o nosso propósito estiver alinhado com o dEle, veremos o seu milagre.
Finalmente, deixe claro que a nossa fragilidade não impede o milagre de Deus. A Bíblia diz: “Elias era homem sujeito as mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto” (Tg 5.17,18).
Fonte:Estudantes da Bíblia