Crianças podem comprometer o desenvolvimento cerebral com o uso excessivo de aparelhos eletrônicos
A ciência diz que esta não é uma boa maneira das crianças desenvolverem o cérebro no começo da vida.
A ciência diz que esta não é uma boa maneira das crianças desenvolverem o cérebro no começo da vida.
É normal sair a um restaurante e observar crianças comportadas e quietinhas com tablets ou celulares próprios. Para os pais é uma baita facilidade não ter que preocupar com estrepolias de meninos cheios de energia.
No entanto, para os filhos, a ciência diz que esta não é uma boa maneira de desenvolver o cérebro no começo da vida.
Um estudo publicado na revista cientifica JAMA Pediatria nesta semana diz que crianças menores de cinco anos devem ter tempo de telas limitados a no máximo uma hora por dia.
Segundo o portal de saúde Web MD, a pesquisa escaneou o cérebro de crianças entre 2 e 5 anos e descobriu que o desenvolvimento da matéria branca era mais lento nas que passavam mais tempo grudadas nas telas.
O artigo explica que a matéria branca é responsável pelo desenvolvimento de linguagem, habilidades literárias, processo de controle mental e auto regulação se desenvolvem.
“Nós acreditamos que estas habilidades se desenvolvem pelas experiências de interação com pessoas e mundo e por meio de brincadeiras”, afirma o pesquisador-chefe, John Hutton, diretos do Hospital da Criança em Cincinnati.
Ele adiciona que os cinco primeiros anos são cruciais para o desenvolvimento porque é quando estas conexões cerebrais se desenvolvem com mais rapidez.
De acordo com a Academia de Pediatria Americana (AAP), crianças com menos de 18 meses não deveriam ser expostas de nenhuma maneira a estes dispositivos. Já as de 2 a 5 devem passar uma hora diária expostas a telas e com supervisão parental.
Fonte: Metro
Extraído: Seara News