Diretor da Organização Mundial da Saúde elogia a liderança de Trump em resposta à pandemia de coronavírus

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O chefe da Organização Mundial da Saúde elogiou na quarta-feira o presidente Trump por sua liderança no tratamento do novo surto de coronavírus e disse que o presidente está “assumindo a responsabilidade” por liderar a resposta dos Estados Unidos à pandemia global.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a agência de saúde das Nações Unidas pediu repetidamente aos chefes de Estado que liderassem uma resposta de “todo o governo” ao COVID-19 e disse que  Trump estava dando o exemplo.

“É exatamente o que ele está fazendo, o que agradecemos porque combater essa pandemia precisa de compromisso político”, disse Tedros durante uma entrevista coletiva à tarde em Genebra.

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Tedros disse que ele e Trump falaram recentemente e que o presidente está “fazendo tudo o que pode”.

“Acredito que esse tipo de compromisso político e liderança política possa trazer mudanças ou parar essa pandemia”, afirmou Tedros.

Durante a conferência de imprensa virtual, Tedros chamou o COVID-19 de “inimigo público número 1” e alertou que, se alguns países não levassem a sério a implementação de medidas de segurança, o mundo poderia ver milhares de baixas adicionais.

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Ele acrescentou que os esforços em larga escala para retardar o coronavírus deveriam ter começado semanas atrás.

“É um vírus perigoso”, disse Tedros. “Estávamos dizendo ao mundo que a janela de oportunidades está se estreitando e que a hora de agir era na verdade há mais de um mês, dois meses”.

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Tedros instruiu os países que bloquearam suas populações a impedir a propagação do COVID-19 a usar o tempo para “encontrar e atacar o vírus”.

“Pedir às pessoas que fiquem em casa e interromper o movimento da população está ganhando tempo e reduzindo a pressão sobre os sistemas de saúde. Por si mesmas, essas medidas não extinguirão as epidemias”, disse ele.

As nações precisam expandir, treinar e implantar seus profissionais de saúde e de saúde pública, disse Tedros, e os incentivaram a acelerar os testes e rastrear todos os casos suspeitos de coronavírus dentro de suas fronteiras.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, o número global de mortos ultrapassou a marca de 20.000.

Tedros disse que acredita que o número de mortos aumentará ainda mais.

“A questão é qual o preço que pagaremos”, disse ele.

A OMS está sendo criticada por esperar semanas antes de declarar o surto de coronavírus uma pandemia global. Em seguida, levantou a ira de muitos países, incluindo os Estados Unidos, elogiando a China pelo manuseio do coronavírus.

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A China é amplamente considerada o epicentro da crise.

Houve alegações de que a China ocultou dados cruciais e subestimou a doença que a levou a se espalhar pelo mundo. A China negou essas alegações e acusou os Estados Unidos de fabricar o COVID-19 e lançá-lo no mundo.