Lição 13: O poder de Deus na missão da Igreja (Adultos)
TEXTO ÁUREO
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.” (At 1.8).
VERDADE PRÁTICA
O Espírito Santo é a força-motriz que movimenta a Igreja. Sem o poder do Espírito, a Igreja é incapaz de cumprir a sua missão.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — At 1.4
A necessidade da experiência pentecostal
Terça — At 5.32
A especificidade da experiência pentecostal
Quarta — At 2.17
O derramamento do Espírito
Quinta — At 2.47
Uma igreja capacitada pelo Espírito
Sexta — At 13.1-3
O chamado missionário sob a direção do Espírito
Sábado — At 16.6-10
O Espírito Santo na estratégia missionária
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 13.1-4.
1 — Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Niger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
2 — E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 — Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
4 — E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
HINOS SUGERIDOS
5, 553 e 654 da Harpa Cristã.
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Por meio desta lição, refletiremos nas palavras de Jesus Cristo aos discípulos, de que receberiam a virtude do Espírito Santo como um pré-requisito para serem suas testemunhas até os confins da terra. A doutrina bíblica do Espírito Santo nos mostra que o revestimento do poder do Alto é imprescindível à missão da Igreja, tanto no passado quanto no presente.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Refletir acerca da doutrina bíblica do Espírito Santo; II) Analisar as diferentes perspectivas da capacitação do Espírito Santo a sua Igreja; III) Pensar no Espírito Santo como o principal impulsionador da obra missionária.
B) Motivação: Compreendemos que o Espírito de Cristo está presente e atuante em sua Igreja hoje, assim como em todo crente genuíno (Rm 8.9). Contudo, dada a urgência, magnitude da missão, brevidade do tempo e caos no mundo, necessitamos de mais, necessitamos ser cheios do Espírito Santo.
C) Sugestão de Método: Propomos que, ao longo da lição, você enfatize a obra regeneradora e capacitadora do Espírito Santo na vida do crente e da Igreja. Explique que cada crente precisa passar pela experiência salvífica. Além disso, há outra experiência indispensável ao crente que deseja levar outras pessoas a Cristo: o Batismo no Espírito Santo. Essas duas experiências serão atestadas em nossa sociedade, família, comunidade na qual a Igreja e cada um de nós está inserido. Ora, tal como os discípulos, precisamos ser cheios do Espírito para cumprir a Grande Comissão, transbordando da sua graça e salvação.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Como pentecostais, nossa doutrina bíblica é evidenciada em nossas vidas e igrejas ao longo dos séculos, provando a contemporaneidade dos dons espirituais e a forma como o seu revestimento resulta em salvação e avivamento espiritual.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O que a expressão ‘Ser Cheio do Espírito Significa?’”, localizado depois do segundo tópico, expõe por meio da teologia pentecostal, o aprofundamento do significado do Batismo no Espírito Santo; 2) O texto “Espírito Santo: impulso e força missional da Igreja”, ao final do terceiro tópico, aprofunda o ensino acerca da obra regeneradora e capacitadora do Espírito Santo para a vida e missão da Igreja no mundo.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Nesta lição focaremos nossa atenção no poder do Espírito Santo na missão da Igreja de Cristo. Aqui, mostraremos que o povo de Deus não pode prescindir do revestimento do poder pentecostal para obter êxito na sua missão na Terra. Assim, demonstraremos que a ação do Espírito Santo, e a contemporaneidade de seus dons na Igreja, não se trata de uma mera opção, mas de algo imprescindível, a sua maior necessidade. Sem o Espírito Santo, a igreja local não anda nem cumpre sua vocação.
Palavra-Chave:
REVESTIMENTO
I. A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
1. Um ensino revelado nos escritos de Lucas. Tanto o Evangelho quanto o Livro de Atos, ambos escritos pelo evangelista Lucas, revelam o ministério do Espírito Santo na vida de Jesus e da primeira igreja como uma necessidade imperiosa. Nesse sentido, o evangelista mostra que sem a ação do Espírito no ministério de Jesus e na vida da igreja, os cristãos não estariam qualificados para ser testemunhas do Senhor. Essa promessa estava associada ao revestimento do poder do Espírito, conforme descrito nas palavras de Jesus como o “poder do alto” (Lc 24.49).
2. O enchimento do Espírito como experiência necessária. O Senhor Jesus só começou o seu ministério depois de ser cheio do Espírito Santo (Lc 3.21,22). Nosso Senhor fez a obra de Deus e a fez no poder do Espírito Santo. Ele foi capacitado pelo Espírito Santo (Lc 4.18,19) e dependeu dEle para exercer o ministério (Lc 5.17; Mt 12.28). Da mesma forma, a igreja só deveria iniciar o trabalho missionário quando fosse revestida desse mesmo poder. Por isso, podemos afirmar que, no contexto literário do evangelista Lucas, especialmente no Livro dos Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo aparece como uma necessidade, não como opção.
3. O enchimento do Espírito como uma experiência concreta. Se por um lado Lucas apresenta o Espírito Santo como uma necessidade na vida da Igreja, por outro, ele mostra que o enchimento do Espírito ocorre como uma experiência concreta na vida do crente. Nesse sentido, o Livro de Atos retrata a experiência pentecostal como um acontecimento objetivo, não subjetivo. Ela podia ser “vista” e “ouvida” (At 5.32). Havia manifestações físicas que se tornavam reais para quem as tinha e visíveis para quem as presenciava. Em outras palavras, quem recebeu sabia que havia recebido (At 11.15-17). Dentre os muitos sinais, um se sobressaía sobre os demais — o falar em línguas desconhecidas (At 2.4; 10.44-46; 19.1-6).
4. A doutrina pentecostal clássica. Desde seus primórdios, a doutrina pentecostal clássica afirma que “o falar em línguas desconhecidas” é a evidência física inicial do batismo no Espírito Santo. Em três ocasiões no Livro de Atos, a manifestação das línguas está presente e, em todas elas, chama a atenção o fato de “todos” terem experimentado o fenômeno de falar em outras línguas (At 2.4; 10.44-46; 19.6). Até mesmo a narrativa de Atos 8.14-25, onde não há menção de ocorrência de línguas, o evangelista parece deixar subtendido que as línguas estiveram presentes ali (At 8.18; cf. At 9.17). Assim, estudiosos dos livros de Lucas reconhecem que o uso que o evangelista faz das expressões “Batismo no Espírito Santo” ou “ser cheio do Espírito Santo” em Atos dos Apóstolos tem a ver com a experiência do derramamento do Santo Espírito acompanhada de línguas desconhecidas como evidência inicial.
SINOPSE I
A Doutrina bíblica do Espírito Santo assegura que o seu poder é imprescindível ao cristão e à Igreja.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
O PROPÓSITO DO PENTECOSTES
“Lucas argumenta que Deus derramou o Espírito para empoderar seu povo para evangelizar transculturalmente; mas qual foi o resultado esperado desse evangelismo transcultural? Deus pretendia criar uma nova comunidade na qual os crentes amariam uns aos outros e demonstrariam para esse tempo a própria imagem da vida de seu Reino. Podemos ver esse propósito de evangelização na estrutura do parágrafo de fechamento dessa seção introdutória de Atos[…].” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra Entre a História e o Espírito, editada pela CPAD, p.252.
II. O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
1. Capacitando as testemunhas. No Livro de Atos, é possível perceber o ensino da capacitação do Espírito Santo sob diferentes perspectivas. Primeiramente, o Espírito capacitando líderes para o desempenho da obra de Deus (At 4.33). Nesse sentido, vemos o apóstolo Pedro sendo “cheio do Espírito Santo” quando foi confrontado pelos sacerdotes (At 4.8); o apóstolo Paulo quando é cheio do Espírito Santo para resistir a Elimas, o mágico (At 13.9). Depois, vemos também que não eram só os que faziam parte do colégio apostólico que eram cheios do Espírito. Pessoas “comuns” também eram revestidas do poder do alto. Na verdade, o que se observa em Lucas é que o revestimento do Espírito veio sobre “toda carne” (At 2.17).
2. Pessoas simples capacitadas pelo Espírito. Vemos isso claramente quando Ananias, até então, um ilustre desconhecido, é convocado por Deus para impor as mãos naquele que seria o maior apóstolo de todos os tempos, Paulo (At 19.10,11). Assim também Estevão e Filipe, que haviam sido escolhidos para “servirem as mesas”, fazendo sinais e prodígios (At 6.8; 8.6). Fica patente que Deus não tinha uma classe privilegiada para fazer a sua obra. Ele possuía testemunhas capacitadas pelo Espírito Santo.
3. Capacitando a igreja. No contexto literário e doutrinário de Lucas, a igreja do Novo Testamento é vista como portadora de uma missão profética. Nela, há um ministério profético de todos os crentes (At 2.17). Nesse sentido, conforme o contexto de Atos, o testemunho não é apenas individual, como mostrado nesta lição, mas também de toda a igreja descrita em Atos. Assim, essa comunidade de crentes, capacitada pelo Espírito Santo, ganhava a confiança e a admiração das pessoas ao seu redor (At 2.47). Portanto, o crescimento das igrejas em Atos estava associado ao testemunho dado pelos grupos de crentes capacitados pelo Espírito Santo (At 9.31).
SINOPSE II
A capacitação do Espírito Santo é evidenciada na vida de suas testemunhas, repercutindo ao seu redor.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
O QUE A EXPRESSÃO “SER CHEIO DO ESPÍRITO” SIGNIFICA?
“A terminologia ‘cheio do Espírito Santo’ tem o mesmo significado nos escritos de Lucas e de Paulo? Os teólogos pentecostais respondem que não, pois ser ‘cheio do Espírito Santo’ em Lucas está relacionado ao serviço e à mordomia cristã, enquanto que ser ‘cheio do Espírito Santo’ em Paulo está implicitamente ligado a questões de caráter e santidade. Longe de ser uma contradição, há um verdadeiro complemento, pois como servir sem o caráter cristão? Como manifestar os traços de Cristo e ainda permanecer inerte diante do serviço para o Reino de Deus?” (SIQUEIRA, Gutierres Fernandes. Revestidos de Poder: Uma Introdução à Teologia Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.83).
III. O ESPÍRITO SANTO COMO FONTE GERADORA DE MISSÕES
1. O envio missionário. O capítulo 13 do livro de Atos dos apóstolos narra o envio dos primeiros missionários da igreja em Antioquia. O que chama a atenção nessa narrativa é a participação ativa do Espírito Santo no envio missionário. Nesse texto, Lucas menciona que havia alguns profetas na igreja que estava em Antioquia (13.1). É bem possível que essa observação do autor sagrado fosse para explicar como se deu a participação do Espírito Santo no comissionamento de Paulo e Barnabé para a primeira viagem missionária. Lucas mostra que, por intermédio dos dons do Espírito, os dois obreiros foram separados para uma grande obra de maneira clara e audível. O foco do evangelista é que o Espírito Santo é a fonte geradora de missões, pois Ele é quem vocaciona e envia (At 13.2).
2. A estratégia missionária. Em um mundo multicultural, a questão da estratégia missionária deve ser levada em conta. Não somente enviar, mas quem enviar, quando enviar e como enviar. Por exemplo, Paulo e Barnabé poderiam ter adotado a estratégia errada na obra missionária quando intentaram pregar na Ásia e Bitínia, mas foram impedidos pelo Espírito Santo (At 16.6,7). Foi o Espírito Santo que decidiu quem deveria ouvir o Evangelho naquela circunstância (At 16.9). Ponderamos aqui que, muitas vezes, é possível que agências missionárias e igrejas adotem uma estratégia errada no envio de missionários. Não basta só o desejo de fazer missões, mas é preciso buscar a orientação do Espírito Santo a respeito de como isso deve ser feito.
SINOPSE III
O poder do Espírito Santo impulsiona-nos no cumprimento da Grande Comissão.
AUXÍLIO TEOLÓGICO
ESPÍRITO SANTO: IMPULSO E FORÇA MISSIONAL DA IGREJA
“[…] Os pentecostais ensinaram que o Espírito Santo não é uma peça calada e meramente simbólica de Cristo. Ele é o Vicário, ou seja, Ele veio para substituir a pessoa de Cristo na terra e na Igreja de maneira factual. O Espírito Santo é aquele que aviva a Igreja e capacita-a para o serviço na comunidade e pela comunidade, bem como no mundo e pelo mundo. Ele é o impulso e a força missional da Igreja […]. O pentecostalismo lembrou em voz alta (literalmente) que Ele está aqui e que não há substituto à altura de Cristo se não a pessoa divina do Espírito Santo, que é também o Espírito de Cristo. E uma igreja com uma pneumatologia forte é uma igreja com uma missão forte. Como escreveu o alemão Reinhard Bonnke, um típico evangelista pentecostal: ‘O que recentemente se tem conhecido do Espírito Santo — principalmente por experiência — ultrapassou todas as barreiras, ligou crentes de todos os nomes e diversidades por todo o globo, e produziu uma nova paixão evangelística’.” (SIQUEIRA, Gutierres Fernandes. Revestidos de Poder: Uma Introdução à Teologia Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp.28,29).
CONCLUSÃO
Encerramos esta lição e, consequentemente, este trimestre, mostrando que o Pentecostes faz toda a diferença no cumprimento da vocação missionária da Igreja. Sem a ação do Espírito Santo, a igreja local está desabilitada para cumprir sua missão. O Espírito Santo é a força-motriz do Corpo de Cristo em sua dimensão local. Sem o Espírito Santo, a igreja não vai a lugar algum.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que o Evangelho de Lucas e o Livro de Atos revelam?
Revelam o ministério do Espírito Santo na vida de Jesus e da primeira igreja como uma necessidade imperiosa.
2. O que podemos afirmar de acordo com o contexto literário de Lucas?
Podemos afirmar que, no contexto literário do evangelista Lucas, especialmente no Livro dos Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo aparece como uma necessidade, não como opção.
3. De acordo com a lição, o que a doutrina pentecostal clássica afirma em relação às línguas?
Afirma que “o falar em línguas desconhecidas” é a evidência física inicial do batismo no Espírito Santo.
4. De acordo com a lição, por que não havia separação entre líderes e membros na questão da capacitação do Espírito Santo?
Porque pessoas “comuns” também eram revestidas do poder do alto. Na verdade, o que se observa em Lucas é que o revestimento do Espírito veio sobre “toda carne” (At 2.17). Fica patente que Deus não tinha uma classe privilegiada para fazer a sua obra. Ele possuía testemunhas capacitadas pelo Espírito Santo.
5. O que chama atenção na narrativa de Atos 13?
O que chama a atenção nessa narrativa é a participação ativa do Espírito Santo no envio missionário.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O PODER DE DEUS NA MISSÃO DA IGREJA
Caro(a) professor(a), chegamos ao final de mais um trimestre e, certamente, sua classe aprendeu preciosos e ricos ensinamentos. Nesta última lição, veremos que o Espírito Santo é a força-motriz que impulsiona a igreja a cumprir a sua missão neste mundo. A manifestação do Espírito foi anunciada por Cristo aos seus discípulos nos dias que antecederam a ascensão. Disse o Senhor: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). Dessa forma, o Espírito Santo fortaleceria e capacitaria os discípulos do Senhor no cumprimento da missão para a qual os havia separado.
Com o avanço da pregação do Evangelho e a consolidação da Igreja Primitiva, os primeiros crentes experimentaram da ação mais direta do Espírito Santo no cotidiano (At 2). Além do revestimento de poder para anunciar a mensagem da salvação, o Espírito distribuía dons espirituais e ministeriais com vista no serviço eclesiástico e edificação espiritual da igreja (1Co 12.4-11; Ef 4.11). E importante destacar que a operação dos dons, bem como as ações realizadas pela igreja têm como fonte o poder do Espírito. Embora Deus considere a ação do homem ao se tornar canal do Espírito para a realização do serviço no Reino, é fundamental que não se perca de vista que sem o Espírito Santo atuando e capacitando o crente nada seria possível. O próprio Jesus declarou aos seus discípulos a dependência que eles teriam dEle para realizar todas as coisas (Jo 15.5). Nesse sentido, o Comentário Pentecostal do Novo Testamento (CPAD, 2003) discorre: “Notamos em primeiro lugar a frase ‘a manifestação do Espírito’ (v.7). A expressão ‘do Espírito’ poderia significar que o Espírito é a fonte da manifestação (subjetivo genitivo), ou que os dons manifestam o Espírito (objetivo genitivo). Embora todos os aspectos sejam verdadeiros, o contexto geral favorece o Espírito como fonte. Paulo não fala de ‘manifestações’; antes, refere-se a ‘nove formas de manifestação espiritual’ […]. A manifestação do Espírito é dada ‘a cada um’. O consenso entre os escritores do Novo Testamento é que todo crente recebe pelo menos um dom (Rm 12.3; 1Co 1.7; 3.5; 12.7,11; 14.1,26; Ef 4.7,11; 1Pe 4.10; cf. Mt 25.15). Os dons são dados aos indivíduos não para o seu benefício pessoal, mas para o benefício de outros (‘para o que for útil’). Uma exceção seria a função de autoedificação das línguas não interpretadas (1Co 14.4)” (p.207). Nesse sentido, sem a graça e o auxílio do Espírito Santo o crente não pode ter vida espiritual, muito menos exercer o seu ministério. Que possamos reconhecer a nossa dependência do Espírito em tudo o que somos e realizamos!
Extraído: estudantesdabiblia
Confira, Nosso slide foi desenvolvido com base nos tópicos da lição da CPAD, sendo um recurso repleto de novidades e criatividade. Ele é dinâmico e autoexplicativo, o que o torna uma ferramenta poderosa para os professores. Com esse recurso, vocês professores poderão ministrar aulas excelentes, proporcionando aos alunos uma experiência de aprendizado de 100% de aproveitamento.
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