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Subsídio da Lição 5: Uma perspectiva pentecostal de missões

Objetivos da Lição: I) Apresentar uma perspectiva pentecostal de Missões; II) Explicar a obra missionária após o Pentecostes; III) Enfatizar a dependência do Espírito Santo na obra pentecostal de Missões.

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TEXTO ÁUREO

Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.” (At 1.8).

VERDADE PRÁTICA

O Espírito Santo derramado no Pentecoste é o mesmo Espírito que Deus deseja derramar de novo na Igreja da atualidade.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — 1Co 12.11

A atividade de Deus por meio do ministério do Espírito Santo

Terça — At 2.1-12

O Espírito Santo experimentado pelos cristãos do século I

Quarta — At 1.8

O poder pentecostal é indispensável para a obra de Missões

Quinta — At 8.26-30

O primeiro missionário transcultural da Igreja do Primeiro Século

Sexta — At 10.34,35; 11.17,18

Deus não faz acepção de pessoas para a salvação

Sábado — At 9.31

Ousadia e poder do Espírito na obra missionária

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 2.1-8,14-18.

1 — Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

2 — e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

3 — E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

4 — E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

5 — E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.

6 — E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.

7 — E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando?

8 — Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?

14 — Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.

15 — Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia.

16 — Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:

17 — E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;

18 — e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão.

HINOS SUGERIDOS

24, 122 e 486 da Harpa Cristã.

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Paixão pelo Evangelismo e Missões é uma marca da identidade pentecostal no mundo e, especificamente, em nosso território pátrio. Essa prioridade no Reino de Deus, sob a dependência do Espírito Santo, é a causa do crescimento da obra pentecostal no mundo. No Pentecoste, a Igreja nasceu pregando o Evangelho aos que estavam presentes, advindos de diversas regiões do mundo (At 2.14-41). Na atualidade, o Movimento Pentecostal é responsável por levar o Evangelho aos lugares que ainda não tinham sido alcançados.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Apresentar uma perspectiva pentecostal de Missões; II) Explicar a obra missionária após o Pentecostes; III) Enfatizar a dependência do Espírito Santo na obra pentecostal de Missões.

B) Motivação: No livro dos Atos dos Apóstolos, percebemos a obra do Espírito Santo como realidade estabelecida na primeira igreja. Essa imagem presente no livro do Novo Testamento que narra a história da Igreja Primitiva se torna realidade no tempo presente quando, por meio do Espírito Santo, o Evangelho chega aos povos com a confirmação dos sinais e maravilhas que mostram a veracidade da Palavra de Deus.

C) Sugestão de Método: Na lição anterior estudamos a respeito da natureza missionária de Deus no Novo Testamento. Nesta lição, apresentaremos uma perspectiva pentecostal da obra missionária fundamentada nas Escrituras Sagradas. Por isso, para concluir o primeiro tópico, sugerimos que você enfatize a marca e contribuição pentecostal para a causa missionária: 1) Marca Pentecostal: a crença na mesma experiência com o Espírito Santo ocorrida em Atos dos Apóstolos, um senso de profunda dependência do Espírito para fazer qualquer obra; 2) Contribuição pentecostal: o Espírito Santo como fundamento de qualquer projeto missionário, sinais e maravilhas confirmam a veracidade do Evangelho.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Todo projeto missionário na Igreja de nosso tempo deve levar em conta a dependência do Espírito Santo para dirigir o início, o meio e o final de cada projeto.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Quem É o ‘Pentecostal’?”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da identidade pentecostal; 2) O texto “A Negligência do Papel do Espírito na Teoria e Prática Missionária”, ao final do terceiro tópico, amplia a reflexão a respeito da ênfase do Espírito Santo na perspectiva missionária de Missões.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Uma característica notável do Movimento Pentecostal, desde o seu início, na virada do século passado, tem sido a paixão por Evangelismo e Missões. Nesta lição, estudaremos algumas características que marcam o trabalho pentecostal em Missões, uma marca da obra do Espírito Santo nestes últimos dias.

Palavra-Chave:

PENTECOSTAL

I. UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL DE MISSÕES

1. Somos evangélicos. Historicamente, o evangélico é conhecido como alguém que enfatiza (1) o compromisso pessoal com Jesus a partir do “novo nascimento”, (2) a autoridade bíblica e (3) o apelo de anunciar a Cristo aos outros. Basicamente, esses princípios são o que os evangélicos têm em comum. Eles tornam-se num impulso evangélico com raiz histórica na tríplice ênfase da Reforma Protestante: 1) a autoridade das Escrituras, (2) a salvação pela fé e (3) o sacerdócio universal dos crentes. Então, de acordo com o missiólogo Paul Pommerville, podemos dizer que o Movimento Pentecostal contribuiu com esse impulso evangélico, descrito acima, com a natureza dinâmica da fé cristã. Esse princípio envolve a atividade de Deus em termos do ministério do Espírito Santo (1Co 12.11).

2. Somos pentecostais. Com o termo “pentecostal” nos referimos ao crente que crê que a experiência do Espírito Santo que ocorreu com os apóstolos, no dia de Pentecostes, de acordo com o Livro de Atos, pode acontecer hoje também, ou seja, a experiência com o Espírito Santo hoje não é diferente da experimentada pelos cristãos do século I (At 2.1-12). Nas palavras do missiólogo Paul Pomerville, essa experiência do Espírito perpassou a História da Igreja. Ela remonta à obra do Espírito Santo com a Igreja que começou no dia de Pentecostes e continua ao longo dos “últimos dias”, até que Jesus Cristo volte para arrebatar a sua Igreja (At 1.10,11).

3. Contribuições Pentecostais às Missões. Uma das contribuições pentecostais mais significativas para as missões modernas, sem dúvida, é a ênfase do papel indispensável do Espírito Santo no complexo desafio de plantar igrejas onde Cristo ainda não foi anunciado. Esse entendimento está na base do importante crescimento evangélico depois das Missões operadas pela obra pentecostal. Nesse sentido, o sucesso das missões pentecostais está ligado diretamente ao “lugar” que damos ao Espírito Santo, um lugar semelhante ao que os crentes do Novo Testamento deram em Atos dos Apóstolos (At 16.6-10). Assim, podemos dizer que somos evangélicos-pentecostais, pois para além de afirmarmos todos os princípios que os evangélicos afirmam, para nós é inegociável e indispensável o poder do Espírito na prática das Missões.

SINOPSE I

Além do compromisso pessoal com Jesus, da autoridade da Bíblia e do apelo de anunciar Cristo aos povos, os pentecostais enfatizam a presença do Espírito Santo em toda boa obra.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO

“QUEM É O ‘PENTECOSTAL’?

O ‘pentecostalismo clássico’ refere-se às igrejas pentecostais que se separaram das igrejas históricas do protestantismo no início do século passado. A questão que ocasionou a ruptura foi a crença de que o evento no Dia de Pentecostes mencionado em Atos 2.4 refere-se a uma experiência disponível para os cristãos de todas as eras. Acreditava-se que o ‘batismo com o Espírito Santo’ é evidenciado pelo sinal de ‘falar em outras línguas, conforme o Espírito dá expressão vocal’ (Menzies, 1971, p.9). A questão da glossolalia fez com que as igrejas históricas banissem os ‘faladores de línguas’. Tornou-se também o principal fator unificador entre os primeiros pentecostais, que vieram de diversas tradições cristãs. Hollenweger enfatiza que o fator comum entre os pentecostais era ‘todos os grupos que professam pelo menos duas experiências de crise religiosa (1. O batismo ou o novo nascimento; 2. O batismo com o Espírito), sendo o segundo subsequente e diferente do primeiro, e sendo o segundo, geralmente, mas nem sempre, associado a falar em línguas’ (Hollenweger, 1972, p.xix)” (POMERVILLE, Paul A. A Força Pentecostal em Missões: Entendendo a Contribuição dos Pentecostais na Teologia Missionária Contemporânea. 1ª Edição. Rio de Janeiro: 2020, pp.28,29).

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

“AS QUESTÕES MISSIONÁRIAS CONTEMPORÂNEAS E PENTECOSTAIS

[…] A atividade de Deus no mundo nunca mais seria a mesma após este ‘evento-Cristo’. Existe um novo paradigma para a atividade de Deus no mundo. Cristo voltou ao céu e foi entronizado para governar ‘acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio’, e o poder do Espírito Santo é liberado no mundo para capacitar o corpo de Cristo a cumprir a missão redentora de Cristo.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra A Força Pentecostal em Missões, editada pela CPAD, p.196.

II. A OBRA MISSIONÁRIA DEPOIS DO PENTECOSTES

1. A causa da obra missionária da primeira igreja. A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes é o acontecimento que impulsiona a obra missionária da primeira igreja. O Senhor Jesus disse aos discípulos que, uma vez capacitados pelo poder do Espírito Santo, eles seriam suas testemunhas até aos confins da Terra (At 1.8). Por isso, o período em que a igreja cristã viveu seu maior crescimento foi o do primeiro século de nossa era. Ali começou o poderoso movimento de Missões. Nesse sentido, os oito primeiros capítulos de Atos dos Apóstolos explicam a razão desse crescimento: antes de sair para alcançar as nações com o Evangelho, os discípulos deveriam estar revestidos de poder (At 1.4). Isso se cumpriu fielmente em Atos 2.

2. A expansão missionária da primeira igreja. Depois de serem cheios do Espírito Santo, os discípulos puderam compartilhar a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo com outras pessoas além das fronteiras da Palestina. O livro de Atos dos Apóstolos relata, de forma detalhada e precisa, o avanço missionário da igreja do século primeiro. Embora o Livro de Atos destaque a atuação do apóstolo Paulo, considerado o maior missionário da Igreja Primitiva (1Co 16.8,9), pois ele estabeleceu igrejas nas quatro províncias romanas (Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia), também estão registrados trabalhos importantes de outros homens e mulheres de Deus, tais como: Barnabé, Pedro, Silas, Filipe, João Marcos, Apoio, Áquila, Priscila etc. Nesse aspecto, podemos dizer que o diácono-evangelista Filipe foi o primeiro missionário transcultural enviado a pregar para um africano (At 8.26-30).

3. “Deus não faz acepção de pessoas”. O apóstolo Pedro, um missionário cheio do Espírito Santo, reconheceu que todos os seres humanos são alvos do amor de Deus (At 10.34,35; 11.17,18). De perseguidor dos cristãos, Paulo se tornou o Apóstolo dos gentios (At 9.15,16; 1Tm 2.7; Tt 2.11). O apóstolo João relata que Deus se interessa pela salvação de todos os homens (Ap 5.9,10,13; 7.9; 11.15). Com esse entendimento a respeito da natureza ilimitada do plano de salvação de Deus para os homens, e impulsionada pelo Espírito Santo, a Missão da primeira igreja atingiria a escala mundial. Podemos ver isso no ministério de Pedro com o centurião Cornélio (At 10), o trabalho de Filipe (At 8), a igreja missionária em Antioquia (At 13.1-3), bem como em Roma e outras regiões longínquas com o ministério apostólico de Paulo (Rm 15.22-29).

SINOPSE II

O Espírito Santo impulsiona a igreja para fazer Missões, de modo a buscar os povos não alcançados.

III. A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO E A OBRA MISSIONÁRIA

1. A função do Espírito na obra missionária. Dentre as muitas funções do Espírito Santo estão as de ungir, inspirar, separar e enviar homens e mulheres para os quatro cantos da terra como missionários do Senhor. Por isso, a obra missionária é uma tarefa ligada à ação exclusiva do Espírito Santo. Vemos esse princípio com o nosso Senhor Jesus, que foi ungido pelo Espírito Santo para o exercício do seu ministério (Is 61.1-3; Lc 4.17-20). Em outro momento, o Espírito Santo não permitiu que os apóstolos ficassem envolvidos com problemas sociais e quaisquer outras atividades que não fosse a evangelização (At 6.1-4). Os cristãos primitivos, por seu turno, eram fiéis em suas contribuições (At 4.32), o que proporcionava condições para que os apóstolos tivessem mais ousadia e poder do Espírito Santo para pregar a Palavra de Deus (At 9.31).

2. O Espírito Santo capacita para a obra. O Espírito Santo é quem escolhe e envia missionários para anunciarem as Boas-Novas de salvação ao mundo (At 8.29; 13.2; 20.28). Em Atos 16, temos uma revelação clara de como o Espírito Santo deseja que a ação missionária seja realizada (At 16.4-7). Nesse sentido, o Espírito Santo também é o instrutor dos ministros da Palavra de Deus no exercício da proclamação da mensagem no campo missionário (1Co 2.1-18). Não por acaso, a ação do poder do Espírito Santo na Igreja é a característica mais surpreendente no livro de Atos, a ponto de o livro ter sido chamado de “Os Atos do Espírito Santo”. Tanto o ministério público de Jesus quanto o ministério público da Igreja Primitiva foram iniciados sob a experiência do Espírito Santo.

3. Deus age por meio do Espírito Santo. Na obra “Verdades Pentecostais” (CPAD), o pastor Antônio Gilberto descreve a assistência do Espírito Santo na obra missionária. Ele mostra que o Espírito Santo escolhe, envia, capacita e direciona os evangelizadores. É o que observamos no livro dos Atos dos Apóstolos, quando o Espírito Santo age na vida da Igreja. Ali, fica claro que o Deus da Bíblia não é o deísta, isto é, impessoal, que se encontra longe do seu povo, mas Ele intervém de modo que deseja estabelecer um relacionamento vivo com a sua Igreja pelo poder ativo do Espírito Santo (At 17.28-30). Assim, a Igreja que dá espaço para a atuação do Espírito Santo será um celeiro de evangelismo, com eficácia e direção divina. Portanto, essa perspectiva de atividade do Espírito direta na obra missionária é uma ênfase dos pentecostais.

SINOPSE III

Para os pentecostais, o Espírito Santo é indispensável à tarefa da obra missionária.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO

“A NEGLIGÊNCIA DO PAPEL DO ESPÍRITO NA TEORIA E PRÁTICA MISSIONÁRIA

Há evidências na história e na teologia missionárias protestantes de que a negligência à pneumatologia tem afetado negativamente a herança missionária ocidental. Não é de surpreender que Lindsell (1949), Allen (1960), Boer (1961), Kane (1974) e Hodges (1977) percebam que o papel do Espírito Santo nas missões modernas é grandemente negligenciado. Allen enfatiza que a revelação do Espírito Santo como Espírito missionário em Atos dos Apóstolos faz com que essa parte do Novo Testamento permaneça sozinha. […] O desenvolvimento da pneumatologia na área de que Allen falou ainda permanece em grande parte subdesenvolvido. Tal negligência só poderia afetar adversamente o conceito de teoria e prática missionárias” (POMERVILLE, Paul A. A Força Pentecostal em Missões: Entendendo a Contribuição dos Pentecostais na Teologia Missionária Contemporânea. 1ª Edição. Rio de Janeiro: 2020, pp.122,123).

CONCLUSÃO

Nesta lição, estudamos uma das mais importantes contribuições dos pentecostais para as missões modernas: o poder do Espírito Santo na vida da Igreja. Vimos que assim ocorreu no ministério terreno de Jesus, bem como o ministério terreno da Igreja Primitiva. Tudo isso nos mostra que é indispensável para qualquer projeto missionário que toda obra comece e termine sob o poder e direção do Espírito Santo. É essa presença santa que garante o sucesso e eficácia da obra missionária em pleno século XXI.

REVISANDO O CONTEÚDO

1. A que nos referirmos com o termo “pentecostal”?

Referimo-nos ao crente que crê que a mesma experiência do Espírito Santo que ocorreu com os apóstolos, no dia de Pentecostes, de acordo com o Livro de Atos, pode acontecer hoje também, ou seja, a experiência com o Espírito Santo hoje não é diferente da experimentada pelos cristãos do século I (At 2.1-12).

2. Qual é uma das mais significativas contribuições pentecostais para as missões modernas?

É a ênfase do papel indispensável do Espírito Santo no complexo desafio de plantar novas igrejas onde Cristo ainda não foi anunciado.

3. Qual o acontecimento que impulsiona a obra missionária da primeira igreja do Novo Testamento?

A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes é o acontecimento que impulsiona a obra missionária da primeira igreja.

4. Segundo a lição, como a primeira igreja atingiria a escala mundial de Missões?

Com o entendimento a respeito da natureza ilimitada do plano de salvação de Deus para os homens, e impulsionada pelo Espírito Santo, a Missão da primeira igreja atingiria a escala mundial.

5. Qual é a característica mais surpreendente no Livro de Atos?

A ação do poder do Espírito Santo na Igreja é a característica mais surpreendente no livro de Atos, a ponto de o livro ter sido chamado de “Os Atos do Espírito Santo”.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL DE MISSÕES

A paz do Senhor, professor(a). A lição desta semana destaca a relevância do Movimento Pentecostal para o desenvolvimento da obra missionária em todo o mundo. O avivamento espiritual provocado pela crença na experiência do batismo no Espírito Santo trouxe dinamismo e eficácia à evangelização já realizada pela igreja nos séculos precedentes. Isso ocorreu em razão de que o poder do Espírito é uma marca muito presente na Igreja Primitiva e que, diga-se de passagem, justifica o impacto da pregação do Evangelho no mundo antigo.

Após o advento do Movimento Pentecostal no início do século XX, a Igreja pôde contar novamente com o entendimento de que o poder do Espírito nos moldes do que ocorreu com os primeiros crentes é indispensável também para a igreja atual. Logo, a experiência do Pentecostes está intrinsecamente ligada à missão da igreja, bem como relacionada à sua existência enquanto representante do Reino sacerdotal divino.

Para o missiólogo Paul A. Pomerville, em sua obra A Força Pentecostal em Missões (CPAD, 2020), “o Pentecostes representou a renovação do Espírito de profecia, um tremendo fluxo do Espírito após o seu refluxo na história da salvação” (p.222). Em seguida, Pomerville cita Boer, que diz que “a tarefa é testemunhar das grandes obras de Deus no poder do Espírito nos ‘últimos dias’. Boer vê a proclamação do evangelho e o derramamento do Espírito como sinais do fim (1961, p.103). Portanto, tanto a pregação do evangelho quanto o derramamento do Espírito são ‘sinais do Reino’. Eles representam duas grandes dimensões do ministério do Espírito Santo na era do Espírito: seu ministério vivificador pela palavra e seu ministério carismático em relação com essa palavra” (p.223).

A experiência do batismo no Espírito Santo, mais do que uma marca do pentecostalismo, é, na sua essência, o poder que capacita a igreja a impactar as camadas mais profundas da sociedade com a sua simplicidade e acessibilidade ao Espírito. Para vivenciá-lo, não há distinção étnica-social ou quaisquer critérios rigorosamente religiosos que o tornem inalcançável. Basta ao crente fervoroso pedi-lo com fé, sem que haja dúvida, pois o que dúvida é como a onda do mar, que é lançada pelo vento de uma parte à outra (Tg 1.6). Todavia, é prazeroso ao coração de Deus que seus servos desejem ansiosamente buscar maior intimidade com o Seu Santo Espírito a fim de servi-lo melhor. Que o compromisso com Missões, alimentado pelas chamas do pentecostalismo, possam nutrir em nossos corações o amor por almas para o Reino de Deus.

Fonte: Estudantes da Bíblia[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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