
Subsídio Jovens I Lição 11: A Queda de Jerusalém 💥
Este subsídio é para auxiliar na reflexão da Lição 11 da revista de Jovens, abordando os pontos cruciais e polêmicos sobre a destruição de Jerusalém em 586 a.C. e 70 d.C.
💡 Introdução: Duas Quedas, Uma Lição
A história de Jerusalém é marcada por tragédias que servem de alerta profético. A lição aborda principalmente a queda para a Babilônia (586 a.C.), mas as profecias de Jesus se cumpririam novamente na queda para Roma (70 d.C.). Ambas as catástrofes foram juízos divinos por causa da idolatria, injustiça social e, posteriormente, a rejeição do Messias.

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🤔 Pontos Polêmicos e Debates Teológicos
A natureza do juízo de Deus e a interpretação profética geram discussões acaloradas entre teólogos.
1️⃣ Polêmica: O Juízo de Deus foi Justo ou Excessivamente Severo?
O Ponto: A destruição de Jerusalém foi brutal. Crianças morreram, o Templo foi saqueado e o povo foi exilado. Alguns questionam se um Deus de amor agiria com tamanha severidade.
Pensamento Teológico 1 (Soberania Divina/Reformado):
Teólogos como John Piper e R.C. Sproul enfatizam a soberania de Deus e a santidade da Sua justiça. Eles argumentam que todo pecado é uma ofensa contra um Deus infinito e, portanto, merece um juízo severo. A destruição foi um ato justo de disciplina corretiva e um testemunho poderoso de que Deus leva o pecado a sério. A severidade do juízo reflete a gravidade da desobediência de Israel.
Pensamento Teológico 2 (Misericórdia e Aliança/Contextual):
Outros teólogos, focando na teologia da aliança e na misericórdia, como Walter Brueggemann, argumentam que o juízo, embora necessário, foi o último recurso de um Deus que esgotou todas as tentativas de chamar Seu povo ao arrependimento através dos profetas. A dor do juízo é vista como a dor de um Pai que disciplina um filho rebelde, sempre com a esperança de restauração futura (como vemos em Lamentações e nos profetas pós-exílicos).
Resposta Bíblica e Teológica:
A Bíblia equilibra perfeitamente justiça e misericórdia. O juízo foi precedido por séculos de avisos proféticos (Jeremias, Ezequiel, Isaías). [2 Crônicas 36:15-16] mostra a paciência de Deus antes de agir. A destruição foi justa porque o povo endureceu o coração e zombou dos mensageiros de Deus.
2️⃣ Polêmica: A Queda de Jerusalém (70 d.C.) e o Fim dos Tempos (Escatologia)
O Ponto: Jesus profetizou a destruição do Templo em Mateus 24. A polêmica reside em saber se essas profecias se cumpriram apenas em 70 d.C. ou se apontam para eventos futuros (fim do mundo).
Pensamento Teológico 1 (Preterismo Parcial):
Teólogos como Gary DeMar e Keith Mathison (preteristas parciais) argumentam que a maioria das profecias de Mateus 24 (sinais, perseguição, a “abominação da desolação”) se cumpriram historicamente em 70 d.C., durante o cerco romano. Para eles, a linguagem apocalíptica descreve um juízo histórico sobre Israel, não o fim físico do planeta Terra.
Pensamento Teológico 2 (Futurismo/Dispensacionalismo):
A maioria dos evangélicos e pentecostais (futuristas), como os teólogos da CPAD, defendem que, embora a queda de 70 d.C. tenha sido um cumprimento parcial ou um “tipo”, o cumprimento final e global das profecias de Mateus 24 ocorrerá imediatamente antes da Segunda Vinda de Cristo em um período futuro de Grande Tribulação.
Resposta Bíblica e Teológica:
A teologia majoritária entende que há duplo cumprimento profético (um cumprimento imediato e um cumprimento escatológico futuro). Jesus usou a destruição iminente de Jerusalém como um modelo para os eventos que ocorrerão no fim dos tempos. A lição enfatiza que o juízo de Deus é real, histórico e deve nos fazer vigiar para o juízo final.
❓ FAQ: Perguntas Frequentes
Use esta seção para consolidar o aprendizado em formato de perguntas e respostas.
| Pergunta | Resposta Didática |
|---|---|
| Por que Deus permitiu que o Templo, Sua casa, fosse destruído? | O Templo havia se tornado apenas um local de rituais vazios, sem adoração verdadeira ou justiça. Deus julga a hipocrisia e não habita em templos feitos por mãos humanas se o coração do povo está longe Dele. |
| Quem foi o principal profeta que avisou sobre a queda para a Babilônia? | O profeta Jeremias, frequentemente chamado de “profeta chorão”, que fielmente clamou por arrependimento durante décadas antes da destruição. |
| O que aconteceu com o povo que sobreviveu à queda? | Uma parte significativa foi levada cativa para a Babilônia (o exílio), enquanto os mais pobres foram deixados na terra. Este cativeiro durou 70 anos, conforme profetizado. |
| O que essa lição significa para nós hoje? | Significa que Deus é santo e justo, e Ele espera obediência e um relacionamento verdadeiro. Não podemos ignorar os avisos de Deus em nossos dias. |
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É autor, professor e palestrante, formado em pedagogia e teologia, escritor e Editor do Portal EBD Interativa.

















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