Vídeo e Subsídio Lição 12 – A Mordomia do Cuidado com a Terra
3º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – O HOMEM FOI CRIADO PARA SER MORDOMO DE DEUS
II – DEUS CONCEDEU A TERRA AOS HOMENS
III – O HOMEM E SUA RELAÇÃO COM A TERRA
Elinaldo Renovato
A mordomia cristã envolve assuntos da maior importância no Reino de Deus. O Senhor é o dono da Terra e de todos os que habitam no planeta (Sl 24.1). Ele, no entanto, resolveu confiar a governança da Terra ao ser criado à sua “imagem”, conforme a sua “semelhança”. Diante dessa decisão do Criador, o ser humano recebeu a grande e grave responsabilidade de ser mordomo de Deus para cuidar da preservação dos recursos naturais e humanos do planeta, além de prestar contas também de sua mordomia espiritual. Nesta, infelizmente, o homem falhou terrivelmente, desobedecendo à voz do Criador e aceitando as propostas perversas do Diabo.
Entretanto, diante do pecado do ser criado, Deus resolveu realizar o seu plano de redenção do homem caído e da raça humana. Ele realizou esse plano mediante Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Em face da maldição da terra e de todas as consequências da Queda, o homem passou a ser mordomo de Deus em condições bastante difíceis e penosas, com trabalho e fatiga, com o suor de seu rosto. As condições ambientais tornaram-se, em grande parte, hostis à sobrevivência do homem, mas, com a inteligência concedida por Deus, o ser humano tem conseguido superar muitas condições adversas da Terra, incluindo as condições climáticas e ambientais, usando a tecnologia agrícola e industrial.
Desde que Deus criou o ser humano, homem e mulher, Ele assim o fez na perspectiva de que, sendo sua “imagem”, conforme a sua “semelhança”, o homem seria seu representante na Terra, incumbido de tarefas, ocupações e missões das mais elevadas para cuidar do planeta. O homem foi criado por Deus para exercer a mordomia sobre a esfera terrena do Universo. Por razões que só o Criador reserva para si, no meio de tantos planetas, estrelas e outras dimensões cósmicas, Ele entendeu que deveria criar o pequeníssimo planeta Terra, conhecido na linguagem dos estudiosos do Cosmo como “o planeta azul”.
A Terra é tão pequena em relação a alguns planetas do Sistema Solar que, em determinada escala, sua área é menor do que a ponta de um alfinete em relação a algumas estrelas, como, por exemplo, a estrela Betelgeuse, que tem um brilho 15 mil vezes maior que o do Sol e um diâmetro 400 vezes maior que o do Astro-Rei. A Terra é tão pequena que a Bíblia refere-se a seus habitantes de forma muito interessante: “Eis que as nações são consideradas por ele como a gota de um balde e como o pó miúdo das balanças; eis que lança por aí as ilhas como a uma coisa pequeníssima” (Is 40.15). Essa referência mostra-nos como as nações da Terra são vistas aos olhos de Deus em termos de referência quanto às grandezas cósmicas.
Além de ser um planeta pequeníssimo em relação ao espaço sideral, Deus resolveu criar nele um ser especial, diferente dos seres celestiais, de forma também especial, conferindo-lhe caráter e natureza que o identificam como tendo missões e propósitos especiais. “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26).
Se “as nações são consideradas por ele como a gota de um balde e como o pó miúdo das balanças”, imagine a dimensão do homem em relação ao Universo e aos céus dos céus, onde Deus habita! Mas, mesmo assim, Deus colocou o homem na Terra com missões que jamais confiou a qualquer dos anjos, dos arcanjos, dos querubins e de outros seres celestiais. O homem recebeu a missão de ser mordomo do Criador do Universo para cuidar, zelar, guardar e preservar a Terra em várias esferas da vida humana.
Vamos refletir sobre esse tema tão importante da realidade do ser humano. Sem dúvida alguma, essa reflexão fará com que desenvolvamos uma consciência da mordomia bíblica da vida tanto na esfera imaterial quanto material, levando-nos a entender que o crente em Jesus deve ter uma profunda reflexão consigo mesmo e colocar em prática os princípios bíblicos para uma vida cristã plena e frutífera, como servos e mordomos de Deus.
Texto extraído da obra “Tempo, Bens e Talentos”, editada pela CPAD.
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Videoaula – pastor Elinaldo Renovato
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