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A interação professor-aluno na classe de adultos (2ª Parte)

Por Marcos Tuler


“O professor deve cultivar sempre o senso de novidade” 

O adulto precisa ser incentivado


Antes de iniciar a lição, o professor deve propiciar a seus alunos boas razões para continuarem assistindo suas aulas. Contar

antes uma história interessante, uma ilustração curiosa, uma notícia de última hora ou uma experiência vivenciada por ele mesmo, constituem excelentes formas de incentivar o aluno. Ao escolher o elemento incentivador, o professor deve sempre levar em conta os interesses reais de seus alunos. Quais são as coisas que mais lhes interessam? Sobre que gostam de falar? Às vezes, é bom usar algum acontecimento do momento como ilustração, e assim relacionar a lição com eventos e atividades que estejam interessando os alunos na ocasião. 

Qualquer que seja essa incentivação, ela deve conduzir o pensamento, de maneira lógica e fácil, para a lição propriamente dita, relacionando o assunto à aspectos reais da vida. O relato de um acontecimento; a leitura de um texto paralelo da Bíblia; citações de outros comentaristas; apresentação de uma gravura, objeto etc. Estes são alguns dos variados recursos de que o professor de adultos pode dispor para vivificar o ensino e a aprendizagem, mediante sua aproximação com a realidade e com a atualidade. 

O adulto precisa ser compreendido, respeitado e valorizado

O professor deve ouvir e dialogar com seus alunos, levantando as suas necessidades, procurando atendê-las dentro do possível, dedicando- -lhes tempo fora da classe da Escola Dominical.

Há professores que se colocam num pedestal julgando-se “donos do saber”. Tais professores esquecem que seus alunos, independente da “escolarização”, possuem experiências de vida dignas de serem compartilhadas. O conhecimento que possuem, embora, às vezes, assistemático constitui matéria indispensável para o enriquecimento do conteúdo da aula. O professor jamais pode subestimar seus alunos. Deve tratá-los com respeito, valorizando sempre suas participações e compartilhamento de idéias. Todo professor deve conhecer e praticar o princípio do respeito e igualdade. Quando o aluno percebe que seu professor o respeita, sente-se aceito e desenvolve um relacionamento de respeito e admiração com aquele professor. Vendo-se no mesmo nível de igualdade que ele, o aluno expressa-se com mais facilidade, fica à vontade para expor suas dúvidas, fazer perguntas e conversar sobre suas idéias. Sente-se valorizado. Ele acredita que o professor não irá censurá-lo ou constrangê-lo com julgamentos sobre sua capacidade intelectual, mas irá ajudá-lo a se expressar melhor. 

Lecionar para adultos pode ser um interessante desafio! Depende do professor

Ao contrário do que se pensa, lecionar para adultos pode ser um grande desafio. Basta ser criativo, dinâmico e empreendedor. Um bom professor nunca fica satisfeito com seu trabalho. Procura sempre melhorar seu desempenho. Vive na busca constante do novo, de como criar novas expectativas em seus alunos. O ensino dinâmico é aquele que provoca nos alunos uma sensação de intensa vontade de aprender. Os adultos precisam saber que são produtivos e podem compartilhar suas idéias e experiências. Essas experiências, consideradas conteúdo dinâmico, podem até influenciar positivamente no amadurecimento de outras pessoas. Isto porque, geralmente, o adulto aprende, quando suas necessidades são satisfeitas ou quando o objeto de estudo tem significado pessoal para ele. Caso contrário, se vier a freqüentar as aulas, será simplesmente para cumprir um protocolo eclesiástico. Ou, quem sabe, arranjar uma boa ocupação para as manhãs de domingo. Você sente a chamada de Deus para essa obra? Reconhece a importância de sua tarefa? Esforça-se para seguir o exemplo de Jesus, o Mestre dos mestres?

Conclusão

Os comportamentos do professor e dos alunos estão, portanto, dispostos em uma rede de interações que envolvem comunicação e complementação de papéis, onde há expectativas recíprocas. Nessas interações é importante que o professor se coloque no lugar dos alunos para compreendê-los (empatia), ao mesmo tempo em que os alunos podem conhecer as opiniões, os propósitos e as regras que seu mestre estabelece para o grupo. Na interação há constantes trocas de influências. O professor, a cada momento, procura entender as motivações e dificuldades dos aprendizes, suas maneiras de sentir e reagir diante de certas situações, fazendo com que as interações em sala de aula continuem de modo produtivo, superando os obstáculos que surgem no processo de construção partilhada de conhecimentos.

Assim, comportamentos como perguntar, expor, incentivar, escutar, coordenar, debater, explicar, ilustrar e outros podem ser expressos pelos alunos e pelo professor numa rede de participações onde as pessoas consideram-se reciprocamente, como interlocutores que constroem o conhecimento pelo diálogo.

Marcos Tuler é pastor, pedagogo, escritor, conferencista e Reitor da FAECAD (Faculdade de Ciência e Tecnologia da CGADB)

Contatos
[email protected]
www.marcostuler.com.br
www.prmarcostuler.blogspot.com.br 


Confira na edição da Ensinador 56 a terceira parte da seção Professor em Ação, com o tema A interação professor- aluno na classe de adultos.

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