Adultos Lição 12: A urgência do discipulado
Data: 21 de Março de 2021
VÍDEO DE APOIO
TEXTO ÁUREO
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).
VERDADE PRÁTICA
Chamamos de discipulado na fé o aprendizado de um discípulo por meio de seu mestre, na igreja, para ajudar a desenvolver o seu crescimento espiritual.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Mt 4.23
O ensino da Palavra acompanha a evangelização
Terça — At 11.25,26
Saulo de Tarso foi convidado para conduzir o discipulado em Antioquia da Síria
Quarta — At 19.9,10
O objetivo principal do apóstolo Paulo em Éfeso foi a educação cristã
Quinta — Fp 4.9
Aprendemos a verdade cristã com os nossos mestres
Sexta — 2Tm 3.14-17
A Bíblia é a fonte do discipulado
Sábado — Tt 3.14
No discipulado aprendemos o funcionamento da vida cristã
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 28.16-20; Atos 2.42-47.
Mateus 28
16 — E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha designado.
17 — E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.
18 — E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
19 — Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 — ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Atos 2
42 — E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 — Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
44 — Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.
45 — Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.
46 — E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
47 — louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhora igreja aqueles que se haviam de salvar.
HINOS SUGERIDOS
75, 302 e 556 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Esclarecer a urgência do discipulado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.
- I. Conceituar o discipulado;
- II. Elencar o tripé do discipulado: Palavra, Comunhão e Serviço;
- III. Mostrar que o discipulado gera um crescimento sadio para a igreja.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A relação mestre e discípulo é o modelo bíblico do verdadeiro discipulado. Talvez essa relação seja vista de maneira desconfiada atualmente, pois o olhar de certa parte da sociedade moderna revela desconfiança para qualquer proposta em que, de um lado, haja alguém que ensine; do outro, alguém que imite. Talvez ainda, esse fastio contemporâneo tenha a ver com ideias pedagógicas críticas que veem uma “relação de opressão” entre mestre e discípulo, professor e aluno. Infelizmente, essas ideias modernas têm descaracterizado o ideal bíblico de discipulado.
O ensino bíblico mostra que é necessário que haja alguém experiente e idôneo que ensine e pessoas dispostas a aprenderem com o objetivo de atingir a “estatura de varão perfeito” (Ef 4.11-14). Na fé cristã, a relação entre o mestre e o discípulo é atemporal. O nosso mestre por excelência é o Senhor Jesus. Espere-se que os crentes mais experientes atuem no sentido de ensinar aos mais novos a imitarem o nosso Senhor e Salvador (1Co 11.11).
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O discipulado acompanha a pregação do Evangelho desde o princípio e é de fundamental importância como base inicial na formação cristã no novo convertido. A forma que a igreja local o desenvolverá somará na formação do caráter cristão para o bem ou para o mal.
PONTO CENTRAL
Discipular é atuar no crescimento e desenvolvimento do cristão.
I. O QUE É O DISCIPULADO
O termo “discipulado” vem de “discípulo”, que significa “aprendiz, aluno, seguidor”. Isso vale no âmbito secular e religioso. Qualquer sentido desse termo se aplica ao cristão.
1. O discípulo. O termo se aplica com frequência nos evangelhos aos seguidores de Jesus (Mt 5.1; Jo 2.12). Disso segue o discipulado, ensino para ser seguidor de Cristo, ou seja, é o ensino bíblico básico para o novo convertido desenvolver-se espiritualmente. Trata-se de instruções que abrangem vários aspectos da vida, na área espiritual, emocional e social. O ministério do ensino ocupa espaço relevante no cristianismo, aparece na lista dos dons da graça de Deus: “se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7).
2. A Grande Comissão (Mt 28.18-20). É o nome que se dá à comissão que o Senhor Jesus designou para a evangelização das nações. O verbo “ensinar” em “ensinai todas as nações” (Mt 28.19a), ou: “façam discípulos de todas as nações” (Nova Almeida Atualizada), é mathēteuō, “fazer discípulo, discipular”. O discipulado não é opção, é mandamento divino para a edificação e crescimento espiritual de cada cristão. Além do discipulado, Ele também ordenou que esses novos discípulos guardem o que aprenderam: “ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.20). Ou seja, as doutrinas e os pontos doutrinários que Jesus ensinou. O livro de Atos mostra os apóstolos no cumprimento dessa palavra (At 2.42; 4.1,2; 5.21,28).
3. A educação cristã. A “doutrina dos apóstolos” (At 2.42) está dentro do corpo doutrinário que Jesus ensinou aos seus discípulos durante o seu ministério terreno e que depois o Espírito Santo se encarregou de orientá-los (Jo 14.26). O currículo de qualquer um dos nossos cursos teológicos constam diversas disciplinas sobre Deus e Jesus, o Espírito Santo e a Trindade; sobre os anjos, o homem e o pecado; sobre a expiação e a salvação, sobre a morte e a ressurreição dos mortos; sobre a sua vinda e a igreja. Jesus falou e ensinou sobre tudo isso e muito mais, como a teologia prática, a ética, aquilo que o cristão deve praticar no seu dia a dia. O ensino, nesse contexto, pode se referir também aos cursos de teologia.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
O vocábulo discípulo no Novo Testamento carrega consigo a ideia de seguidor de Jesus Cristo.
SUBSÍDIO DIDÁTICO—PEDAGÓGICO
O saudoso e grande educador cristão, Howard Hendricks, escreveu uma obra clássica em Educação Cristã, Discipulado: o Caminho para firmar o caráter cristão. Como o título da obra diz, o discipulado tem a ver com o desenvolvimento do caráter exemplar do cristão para servir ao próximo e influenciá-lo na convivência. É um mergulho na vida interior que força o discípulo a confrontar consigo mesmo os ideais elevados do Evangelho de Jesus Cristo. E o melhor lugar para se refletir sobre isso na igreja local é a Escola Dominical.
Ao introduzir a aula de hoje, lance algumas perguntas para a classe: 1) Em que medida o meu caráter se parece com o de Cristo? 2) Os valores que o Senhor Jesus nos estimula viver é impossível de realizar? (Mt 5.18); 3) Estamos muito ou pouco parecidos com Jesus?
De acordo com as respostas, aproveite esse momento para motivar os alunos a refletirem com seriedade sobre a importância de um verdadeiro discipulado na igreja local.
II. O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO
Essa trilogia, palavra, comunhão e serviço, era a marca da igreja de Jerusalém logo após o Pentecostes. Isso influenciou a maioria das igrejas de todos os lugares e em todas as épocas e continua valendo atualmente.
1. A Palavra. A autoridade das Escrituras é singular e única, pois a sua fonte é o próprio Deus; elas foram faladas primeiramente pelos profetas do Antigo Testamento e depois pelos apóstolos do Novo Testamento (2Pe 3.2). Os primeiros discípulos “perseveravam na doutrina dos apóstolos” (At 2.42a). Isso quer dizer que eles continuavam no aprendizado sob comando dos apóstolos. Esse ensino se baseava tanto nas Escrituras quanto na própria experiência dos apóstolos, os quais receberam a revelação diretamente de Jesus durante o seu ministério terreno e, depois de Pentecostes, do Espírito Santo (At 1.2-4; 1Co 2.12,13). Na atualidade, não temos os apóstolos em pessoa conosco, no entanto, eles ainda nos ensinam pela Palavra de Deus, a Bíblia.
2. A Comunhão (At 2.42). Ter tudo em comum e partilhar da mesma crença é comunhão. A palavra grega koinonia, “comunhão”, significa compartilhar ou participar mutuamente de algum evento comum ou acordo. No Antigo Testamento, a ideia de comunhão diz respeito ao relacionamento da pessoa com o seu próximo (Sl 133.1) e nunca do ser humano com Deus. Embora Abraão tenha sido chamado “amigo de Deus” (Is 41.8; Tg 2.23) e Moisés tenha falado com Deus face a face (Dt 34.10), eles não provaram a mesma comunhão com Deus como os crentes da nova aliança (Jo 15.14). A comunhão no Cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1Jo 1.3) e com o Espírito Santo (2Co 13.13).
3. A comunhão na igreja de Jerusalém (2.44). A igreja de Jerusalém, logo nos seus primeiros dias, deu ao mundo uma lição de koinonia. O que o texto sagrado diz é que não se trata apenas de compartilhar algo, mas também de unidade (At 4.32). “Coração” diz respeito ao centro da vida, a mesma inclinação. “Alma” é a sede das emoções, fala dos mesmos afetos e sentimentos (Fp 2.3; 1Jo 3.16-18). Todos os crentes tinham o mesmo propósito, a mesma esperança, servindo ao mesmo Senhor.
4. O Serviço. Trata-se de um termo de significado amplo nas Escrituras Sagradas. O termo, visto isoladamente, quer dizer um trabalho realizado para alguém ou algo seguindo as suas instruções. O termo no Antigo Testamento se relaciona, na maioria das vezes, aos sacerdotes no santuário e também a qualquer pessoa temente a Deus (Js 24.15). Na primitiva igreja de Jerusalém, o serviço cristão está representado sumariamente na perseverança no ensino dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações (At 2.42-47). É isso que Deus espera de cada um de nós no cumprimento da Grande Comissão.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
O tripé do discipulado bíblico é composto de Palavra, Comunhão e Serviço.
SUBSÍDIO DE TEOLOGIA PRÁTICA
“7. O Discipulado Contribui para Compreender a dimensão Sociocomunitária e a Formação de uma Nova Identidade. Além de muitas figuras e metáforas encontradas nas Escrituras sobre a Igreja, ela também é apresentada como uma família. A entrada ou a chegada de um novo discípulo na congregação resulta, dentre tantos outros benefícios espirituais, no desenvolvimento da autoestima e da autoaceitação. Outro enorme benefício é o processo terapêutico desenvolvido pela ação efetiva de tornar-se parte de algo que possui reconhecido valor moral, psicossocial e espiritual. Por causa desse extraordinário benefício provocado pelo ato de aceitação da igreja, ao receber pessoas das mais variadas classes sociais, a igreja é interpretada por muitos como a última fronteira de espaço para uma identidade genuína e pessoal. Um novo discípulo, ao estar integrado em uma congregação, poderá dizer: ‘Estou feliz com a minha nova família’. A Bíblia diz: ‘Deus faz com que o solitário viva em família’ (Sl 68.6)” (SILVA, Rayíran Batista da. O Discipulado Eficaz e o Crescimento da Igreja. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.35).
III. O DISCIPULADO E O CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA
A igreja precisa do processo do discipulado para cumprir o propósito da Grande Comissão. Não se trata de opção, é ordem de Jesus para a edificação e crescimento espiritual de cada cristão.
1. O crescimento espiritual. O processo do discipulado tem por objetivo instruir o novo convertido sobre os vários aspectos da vida cristã. Todas as pessoas que vêm a Cristo precisam ser discipuladas, isso porque elas se tornaram novas criaturas (2Co 5.17) e passam a viver uma nova experiência (Rm 6.4). Elas precisam ser ensinadas para o seu crescimento espiritual e amadurecimento na fé: “crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3.18). Esse é o crescimento espiritual e sadio.
2. O crescimento numérico. O processo do discipulado proporciona à igreja, além do crescimento espiritual, o crescimento numérico (At 9.31). Note que o propósito da terceira a viagem do apóstolo Paulo não foi para plantar igrejas locais, mas para discipular e ensinar a igreja de Éfeso, formar e treinar obreiros para a seara do Senhor. Ele ficou ali durante três anos (At 18.22,23; 19.1; 20.31).
3. O exemplo da igreja de Antioquia da Síria. O público da igreja de Antioquia era gentio, identificado como “gregos” (At 11.20,21). Os apóstolos de Jerusalém enviaram Barnabé para discipulá-los (At 11.22). Ao se deparar com um grupo de gregos convertidos, ele concluiu que ninguém seria melhor do que Saulo para ensinar esses novos crentes de costumes estranhos. Barnabé não hesitou em buscá-lo em Tarso para essa nobre tarefa (At 11.25). Eles discipularam a igreja durante um ano inteiro. Assim, desde muito cedo na história do Cristianismo, a igreja se preocupa com o discipulado, pois fazer discípulo não é a mesma coisa que fazer membro de igrejas.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O verdadeiro discipulado contribui para o crescimento espiritual e numérico da igreja.
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“6. O discipulado eficaz estabelece a relação adequada entre a obra da treliça e a obra da videira: As igrejas tendem em direção à institucionalização, pela qual o foco muda da videira [orgânico] para a treliça [estrutura]. Em vez de fomentar o crescimento moral-espiritual dos discípulos, focaliza-se na manutenção de programas e estruturas eclesiásticas. A história é uma fiel testemunha do que ocorreu na igreja cristã a partir do quarto século d.C. Por mais de 1200 anos, a maioria absoluta da igreja viveu distanciada do verdadeiro Evangelho, até que veio a Pré-Reforma, seguida da Reforma Protestante, como proposta de voltar a posicionar a igreja nos trilhos do Evangelho de Jesus Cristo. Em parte, essa realidade também ocorre com muita frequência na história de cada igreja local. Por falta de investimento na vida espiritual das pessoas (obra da videira), enfatiza-se a manutenção de estruturas físicas e programas eclesiásticos (obra da treliça), causando, assim, enormes prejuízos ao corpo de Cristo e, além disso, impedindo-o de cumprir na terra a verdadeira missão. Novas treliças (estruturas) devem ser criadas assim como antigas treliças devem ser ampliadas e restauradas, mas tão somente para servir a sustentação à videira, que deve continuar merecendo a principal atenção e continuar crescendo” (SILVA, Rayíran Batista da. O Discipulado Eficaz e o Crescimento da Igreja. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.39).
CONCLUSÃO
Deus tem interesse no bem-estar social e espiritual do ser humano. Isso vale para igreja e para a sociedade. A educação com base nos princípios cristãos é importante porque, além dos valores espirituais, contribui na construção de uma sociedade civilizada. A base dos valores morais e espirituais é a Bíblia.
PARA REFLETIR
A respeito de “A Urgência do Discipulado”, responda:
A quem se aplica o termo “discípulo” nos evangelhos?
O termo se aplica com frequência nos evangelhos aos seguidores de Jesus (Mt 5.1; Jo 2.12).
O que é a Grande Comissão?
É o nome que se dá à comissão que o Senhor Jesus designou para a evangelização das nações.
O que envolve a comunhão no Cristianismo?
A comunhão no cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1Jo 1.3) e com o Espírito Santo (2Co 13.13).
Qual o objetivo do processo do discipulado?
O processo do discipulado tem por objetivo instruir o novo convertido sobre os vários aspectos da vida cristã.
Qual foi o propósito da terceira viagem missionária do apóstolo Paulo?
O propósito da terceira a viagem do apóstolo Paulo não foi para plantar igrejas locais, mas para discipular e ensinar a igreja de Éfeso, formar e treinar obreiros para a seara do Senhor. Ele ficou ali durante três anos (At 18.22,23; 19.1; 20.31).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A URGÊNCIA DO DISCIPULADO
Discipular quem nasce de novo é um mandamento bíblico. O novo crente em Jesus deve ser ensinado desde o seu primeiro passo. A maturidade da igreja, a fé sólida do crente e sua vida de frutificação na causa de Cristo dependerão de um bom programa de discipulado da igreja local. A igreja que ignora isso compromete a saúde espiritual de quem nasce de novo.
Por muito tempo fomos considerados como uma igreja que não sabe discipular. Graças a Deus essa imagem tem sido corrigida por causa de maravilhosas iniciativas no campo do discipulado por muitas igrejas assembleianas em nosso país. Entretanto, há muito por fazer. A tarefa é grande.
Há muitas razões que poderíamos descrever do porquê evangelizar. A primeira, mencionamos acima, trata-se de uma ordem bíblica (Mt 28.19,20). Entretanto, há também uma razão social muito importante. O discipulado cristão revela uma dimensão formativa de uma nova identidade. Imagine, o novo convertido chega à igreja com uma imaginação deformada, valores distorcidos e princípios muitas vezes violados. No discipulado que será cultivado em sua mente e coração novos princípios e valores que servirão ao longo de sua vida.
Outra razão é que o discipulado cristão revela uma preocupação com a pessoa do crente. Essa é a dimensão mais orgânica do Evangelho em que o interesse com a vida do novo crente importa. No discipulado não há interesse meramente institucionais, mais compromisso com a vida do indivíduo. Há um investimento integral na vida da pessoa. Imitamos o que Jesus fez com os primeiros discípulos. Trabalhamos pessoas muitas vezes rejeitadas pelo mundo e a valorizamos com o que há de mais precioso: o Evangelho.
Procure refletir com a sua classe sobre o que poderia ser feito para melhorar o trabalho de discipulado na igreja local. Faça com que os alunos pensem sobre como seria se a eles fosse dada a responsabilidade de discipular um novo convertido. Eles se sentem preparados para isso? Eles se sentem dignos em serem exemplos para uma pessoa nova na fé? Ora, é preciso deixar claro que todo crente, em tese, deveria estar pronto para discipular um novo irmão em Cristo, auxiliá-lo na caminhada para o céu.
Busque fomentar essa discussão na classe, mostrando que o discipulado não é uma incumbência apenas dos oficiais da igreja, mas de todo seguidor de Jesus.
Fonte:Estudantes da Bíblia