Como tornar a equipe pedagógica mais participativa na Escola Dominical (parte 1)
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Um dos maiores desafios da liderança é envolver seus liderados e levá-los à realização de um propósito. Esse processo requer do líder a capacidade de manter um bom relacionamento com seus liderados. Para tanto, uma das competências indispensáveis ao líder é a comunicação.
A comunicação, além de tornar claro os objetivos e as metas a serem alcançadas, é também uma forma de gerar proximidade e empatia entre os integrantes da equipe. A clareza nas informações é um recurso essencial, não apenas para quem supervisiona um trabalho, mas também para aqueles que precisam entender com clareza o que deve ser feito.
Diga-se de passagem, o trabalho de liderança é também um exercício contínuo de motivação. Isso significa que uma equipe envolvida com a missão e disposta a realizar o que se pede é uma equipe motivada. Os integrantes da equipe pedagógica precisam estar envolvidos com o propósito dos trabalhos para que os resultados se mostrem significativos.
Nesse sentido, é importante entender o trabalho da Escola Dominical como um departamento estratégico e essencial para a vitalidade espiritual da igreja. Liderar esse trabalho requer do superintendente a capacidade de transmitir uma mensagem de confiança aos seus liderados. Nessa relação de confiança, os conceitos de colaboração e participação devem ser trabalhos com vista no aprimoramento e amadurecimento da equipe pedagógica da Escola Dominical.
O superintendente e a relação com a equipe pedagógica
Em qualquer espaço social a relação entre pessoas ocorre por meio da comunicação. A capacidade de se comunicar pode parecer natural para algumas pessoas que são mais extrovertidas. Todavia, para os tímidos, estar numa posição de destaque e encarar a expectativa do público é um desafio. Entretanto, vale ressaltar que para o líder a comunicação é uma competência necessária e que deve ser desenvolvida.
No contexto da Escola Dominical, a capacidade de comunicar com clareza é essencial para que os professores compreendam as orientações pedagógicas, indispensáveis à realização dos trabalhos. Em contrapartida, os professores precisam e devem expressar o que pensam ou observam na construção conjunta de medidas essenciais à realização dos trabalhos.
Trata-se de uma relação em via de mão dupla: enquanto os professores devem expressar suas impressões e sugestões quanto ao melhoramento das práticas pedagógicas no espaço da Escola Dominical, cabe ao gestor (superintendente) conceder feedback (retorno) à equipe em relação à qualidade dos trabalhos e aos resultados alcançados. Às vezes, o gestor, sem perceber, reúne a equipe apenas para traçar metas, planejar ações e delimitar prazos, quando na verdade para cada reunião deve haver um propósito.
Que as reuniões de feedback devem incluir as críticas, apontamentos, compartilhamento de informações e conhecimentos diversos isso é fato. Entretanto, no que diz respeito ao desenvolvimento e encorajamento da equipe, os elogios e bons resultados alcançados, indiscutivelmente, devem ser demonstrados. Essas práticas são essenciais para o bom funcionamento de qualquer trabalho, haja vista que o superintendente não está lidando com funcionários de uma empresa, mas com o serviço colaborativo e voluntário de irmãos que têm o prazer em realizar com dedicação o chamado de Deus para ensinar.
O poder da motivação e o envolvimento da equipe
No que diz respeito à motivação, muitos afirmam que a gestão deve motivar a equipe pedagógica para a realização dos trabalhos. Essa afirmativa, na maioria das vezes, desconhece o que significa “motivação”.
Na próxima semana, aprenderemos o conceito de motivação e a compreensão da Escola Dominical como departamento estratégico para a vitalidade espiritual da igreja. Até mais!
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