ITINERÂNCIA CRISTÃ / VIVER PELA OBRA
Texto base:
…Porquanto, vós mesmos sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, pois não vivemos de forma ociosa durante o tempo que estivemos convosco, nem comíamos de graça dos alimentos de ninguém; pelo contrário, trabalhávamos dia e noite com esforço e fadiga, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivéssemos esse direito assegurado, mas por que era nosso objetivo vos oferecer exemplo em nós mesmos, a fim de nos imitardes. 2 Tessalonicenses 3.7-9
Refletindo no assunto da lição “Não Furtarás” (CPAD), fiquei desejoso que todos fossem alcançados pela profundidade da abordagem feita pelo comentarista, pois relegamos o erro apenas aos outros enquanto no meio cristão os “joios” estão envergonhando o evangelho com atitudes nada cristãs. Não tenho por objetivo aqui á critica, ofensas e sim o repensar na conduta cristã ministerial.
Hodiernamente existem aqueles que cobram altos cachês para pregar, palestrar e cantar., Agora mudou-se o discurso: “há, não cobro”, o convidado (isto é alguns) afirma: “peço apenas uma oferta de amor”. Mas, o e o que seria essa oferta? Bem, essa “oferta” costuma ser de R$ 2.000,00 acima! Vivemos tempos de afastamento do verdadeiro propósito do evangelho genuíno.
Se queremos imitar o Mestre Jesus, precisamos abrir mão do amor á riqueza material, até o jumentinho que ele usou foi emprestado, o apostolo São Paulo podendo ser assalariado pela igreja abriu mão disso, antes preferindo trabalhar para não ser pesado. Como podemos agir diferente disto? Em 1 João 2.6 está escrito “Aquele que diz que está nele deve andar como ele andou”.
Não é pecado receber uma ajuda de custo, mas fazer do evangelho um negócio financeiro foge totalmente ao propósito bíblico; é lastimável a atitude de palestrantes, pregadores, cantores e etc., que abrem mão de atender um convite se a oferta for pequena, demonstrando com isso que para eles pregar, ensinar, cantar, etc., está condicionado à receber.
É hora de voltarmos ao principio bíblico de fazermos a obra por amor, não ao dinheiro, mas sim a Deus. Que as lideranças honrem, abençoem ao seus ministros, despenseiros da obra de forma digna e que os itinerantes saibam confiar acima de tudo em Deus não fazendo do reino um ganho financeiro.
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (1 Coríntios 15:58)