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Jesus falou às multidões num estilo interessante

A multidão gostava de ouvir a Jesus. O texto do evangelho de Marcos 12:37 diz: ” …A grande multidão o ouvia com prazer”.

As pessoas ouvem com prazer suas mensagens?

No íntimo, alguns pastores pensam que erraram em sua pregação se as pessoas gostaram da mensagem. Já ouvi alguns pastores orgulhosamente dizerem: “Não estamos aqui para entreter”. Obviamente eles estão fazendo um bom trabalho. Uma pesquisa do Gallup feita há alguns anos declarou que, de acordo com os não-crentes, a igreja é o lugar mais chato para se estar.
Se você olhar a palavra entretenimento no dicionário, vai achar uma definição semelhante a “capturar e manter a atenção por um período de tempo extensivo”. Não conheço nenhum pregador que não queira fazer isso. Não podemos ter medo de sermos interessantes. Um sermão não precisa ser seco para ser espiritual.
Para os sem-igreja, uma pregação chata é imperdoável. A verdade é que a mensagem é ignorada, quando pregada de uma maneira pobre. Por outro lado, eles vão ouvir a besteira mais absurda, se for dita de forma interessante. Para provar isso, ligue sua televisão durante as madrugadas e você vai ver todo tipo de psicóticos, doidos e malucos que dominam este horário.
Mencionei que fico admirado de como alguns pregadores da Bíblia têm a capacidade de transformar o livro mais emocionante do mundo e entediar as pessoas com ele. E um pecado chatear as pessoas com a Bíblia.
Quando a Palavra de Deus é ensinada de forma desinteressante, as pessoas não
somente acham o pregador chato, eles pensam que Deus é chato! Diminuiremos o caráter de Deus se pregarmos com um estilo inadequado ou sem inspiração. A mensagem é muito importante para ser compartilhada com uma atitude de “pegar ou largar”.
Jesus cativava o interesse das grandes multidões com técnicas que você e eu podemos usar. Ele contava histórias para se fazer entendido.
Jesus era um mestre na arte de contar histórias. Ele dizia: “Ei, você já ouviu aquela do…” e contava uma parábola para ensinar uma verdade.
A Bíblia mostra que esta era a técnica preferida de Jesus quando se dirigia à multidão. “Tudo isto disse Jesus por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas” (Mt 13:34). Por alguma razão os pregadores se esqueceram que a Bíblia é essencialmente um livro de histórias. Esta é a maneira pela qual Deus escolheu comunicar a sua Palavra aos seres humanos.
Existem muitos benefícios em se usar histórias para comunicar a verdade espiritual:
Elas seguram nossa atenção. A razão pela qual a televisão é tão popular, é porque ela é essencialmente um aparelho de contar histórias. Comédias, dramas, notícias, comentários e até mesmo comerciais, são histórias.
Elas elevam nossas emoções e produzem um impacto sobre nós que preceitos e proposições nunca têm. Se você quiser mudar vidas, deve preparar uma mensagem para impactar e não para informar.
Elas nos ajudam a lembrar. Muito depois do esboço inteligente do pastor ter sido esquecido, as pessoas vão se lembrar das ilustrações daquele sermão. E fascinante, e às vezes cômico, ver como uma audiência reage quando o pregador começa a contar uma história e como rapidamente a atenção se dissipa, após o fim da ilustração.
Jesus falava com uma linguagem simples, não usava jargões técnicos ou teológicos. Ele pregava com palavras que as pessoas comuns podiam entender. E importante lembrar que Jesus não usou a língua grega clássica de um intelectual. Ele falou em aramaico, a linguagem usada nas ruas naquela época. Suas mensagens eram recheadas de pássaros, flores, moedas perdidas e de outros objetos do dia-a-dia que todas as pessoas conheciam.
Ao mesmo tempo que Jesus ensinava profundas verdades de uma forma simples, muitos pastores hoje fazem exatamente o oposto, eles ensinam verdades simples de formas profundas. Eles pegam um texto direto e claro e fazem dele algo bem complicado. Eles acham que estão sendo “profundos”, mas, na realidade, estão somente sendo “chatos”. E mais importante ser claro do que ser profundo, quando se ensina e quando se prega.
Alguns pastores gostam de mostrar seu conhecimento de palavras em grego e termos acadêmicos durante suas pregações. Todos os domingos eles falam em línguas estranhas, sem serem pentecostais! Os pastores precisam reconhecer que ninguém se importa com o grego como eles se importam. Chuck Swindoll uma vez me disse que crê que o excesso de estudo de palavras no grego e no hebraico na pregação desencoraja a confiança no texto da língua que a pessoa está usando. Eu concordo com
isso.
Jack Hayford, Chuck Smith, Chuck Swindoll e eu certa vez ensinamos em um curso de doutorado para pastores, a maneira como cada um de nós preparávamos e pregávamos nossos sermões. No final do curso, os estudantes mencionaram que nós quatro, sem combinarmos previamente, havíamos enfatizado a mesma coisa: faça com que seja
simples!
E muito fácil complicar o evangelho e é claro que Satanás adora quando fazemos isso. O apóstolo Paulo disse: “Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2Co 11:3).
É necessário muita meditação e preparação para se comunicar verdades profundas de forma simples.
Einstein uma vez disse: “Você realmente não consegue entender alguma coisa, a não ser que você a comunique de uma forma simples”. Você pode ser brilhante, mas se não conseguir compartilhar os seus pensamentos de uma maneira simples, eles não terão muito valor.
O Vale Saddleback é uma das comunidades mais cultas dos Estados Unidos da América. Mesmo assim, acho que com quanto mais simplicidade eu prego a mensagem, mais Deus a abençoa. Simples não s ignifi ca sup e rfic ial ou simplista. Significa ser claro e inteligível.
Por exemplo: “Este é o dia que o Senhor fez” é simples, enquanto “Tenha um bom dia”, é simplista.
Esboços de mensagens simples são sempre os esboços mais fortes. Considero um elogio quando me chamam de um “simples” pregador. Estou interessado em ver almas mudarem e não em impressionar pessoas com meus conhecimentos.
A maioria das pessoas se comunica com um vocabulário com menos de duas mil palavras e usam apenas novecentas delas no dia-a-dia. Se você quiser se comunicar com mais pessoas, deve fazer isso de uma  forma simples. Nunca permita ser intimidado por pessoas que pensam que são intelectuais. As pessoas que usam palavras rebuscadas estão muitas vezes escondendo grandes inseguranças.
Ministrar para a multidão é uma controvérsia. Reconheço que existem alguns crentes que vão discordar da tese deste capítulo. A controvérsia sobre atrair uma multidão se resume em dois pontos. O primeiro trata-se da legitimidade do que é chamado “evangelismo de atração”, e o outro é como a igreja deve relacionar-se com a cultura que ela busca evangelizar.

“Venha e diga ” ou “Venha e veja “
Alguns líderes de igreja negam que a atração é um método legítimo de evangelismo. Já ouvi pastores dizerem: “A Bíblia não fala para que o mundo venha para a igreja. Ela fala para que a igreja vá ao mundo”. Esta declaração é inexata, porque só conta metade da história.
A Bíblia ensina os cristãos a ir e falar. Este é o significado da Grande Comissão. Os crentes não devem esperar que o mundo venha e nos pergunte sobre Cristo. Nós devemos tomar a iniciativa em compartilhar as boas novas. Jesus diz para o crente: “Vá”.
Para o mundo perdido, Jesus diz: “Venha!” Quando dois discípulos quiseram saber quem era Jesus, ele respondeu: “Vinde, e vede” (Jo 1:39).
Em Mateus 11:28, o Senhor disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. No último dia da Festa dos Tabernáculos ” …Jesus pôs-se de pé, e clamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7:37).
Ambos — “vá e diga” e “venha e veja” — são encontrados no Novo Testamento. Em
Lucas 14, quando Jesus comparou o Reino de Deus com um grande banquete, os servos do mestre foram e convidaram os famintos para virem comer, “para que a minha casa fique cheia”.
Não temos de escolher entre “ir” e “vir”. Ambas são formas válidas de evangelismo. Algumas pessoas serão alcançadas por atração e outras por confrontação. Uma igreja equilibrada e sadia deve proporcionar oportunidades e programas para ambas. Na nossa igreja usamos os dois métodos. Dizemos “venha e veja!” para a nossa comunidade e dizemos para quem é do núcleo, “vá e diga!”

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Fonte: Pr. Rick Warren – Livro: Uma Igreja com Propósitos


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