
Lição 1: O mistério da Santíssima Trindade I Adultos CPAD

TEXTO ÁUREO
“Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” (Mt 3.17).
VERDADE PRÁTICA
A doutrina da Trindade é central à fé cristã: um só Deus em três Pessoas que coexistem e atuam harmoniosamente na Obra da Redenção.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Mc 1.9-11
A Trindade revelada no batismo de Jesus
Terça — Is 42.1
O Servo do Senhor em quem Deus se compraz
Quarta — Mt 28.19
A fórmula batismal trinitária na Grande Comissão
Quinta — 2Co 13.13
A bênção apostólica e a comunhão trinitária
Sexta — Ef 4.4-6
Um só Espírito, um só Senhor, um só Deus
Sábado — 1Pe 1.2
A obra redentora trinitária: Pai, Filho e Espírito Santo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 3.13-17.
13 — Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele.
14 — Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?
15 — Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu.
16 — E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
17 — E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
HINOS SUGERIDOS
4, 8 e 100 da Harpa Cristã.
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos a doutrina bíblica da Trindade. Na presente lição, com base na revelação do batismo de Jesus, compreenderemos como o Pai, o Filho e o Espírito Santo coexistem em perfeita unidade e atuam conjuntamente na obra da salvação. Analisaremos a distinção e a unidade das Pessoas divinas e veremos a relevância dessa verdade para a fé e a vida cristã. Para nos auxiliar nesta tarefa, contaremos com o pastor Douglas Baptista, comentarista da lição, líder da Assembleia de Deus Missão no Distrito Federal, presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB e vice-presidente da Rede Assembleiana de Ensino (RAE). Teólogo, mestre em Ciências da Religião, doutor em Teologia e pós-doutor em Educação, é autor de diversas obras publicadas pela CPAD.

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2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar a revelação da Trindade no batismo de Jesus; II) Mostrar a unidade e a distinção das Pessoas divinas à luz das Escrituras; III) Enfatizar a importância da doutrina trinitária para a fé cristã.
B) Motivação: Você já participou de uma tarefa em equipe em que todos trabalhavam de forma perfeita e harmoniosa? A Trindade é um exemplo eterno de unidade e cooperação: três Pessoas distintas, mas um único Deus. Ao estudarmos esta doutrina, veremos como o Pai, o Filho e o Espírito Santo atuam juntos na criação, na redenção e na santificação.
C) Sugestão de Método: Como introdução, leia Mateus 3.13-17 com a turma. Peça aos alunos que identifiquem as três Pessoas divinas que aparecem no texto e como cada uma se manifesta. Em seguida, apresente o conceito bíblico de Trindade e destaque que a fé cristã é trinitária desde sua origem.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Devemos confessar, ensinar e viver a fé trinitária. A compreensão correta dessa doutrina preserva a verdade do Evangelho e nos conduz a uma vida de adoração e comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Negar a Trindade é distorcer a identidade do próprio Deus revelado nas Escrituras.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 104, p.36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Batismo”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda o tema da revelação trinitária a partir do conceito de batismo e da importância deste episódio no ministério de Jesus; 2) O texto “Deus”, ao final do segundo tópico, aprofunda a unidade bíblica de Deus e distinção das Pessoas divinas.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O batismo de Jesus retrata um dos momentos da revelação divina sobre a natureza trinitária de Deus. Nele, de maneira simultânea, as três Pessoas da Trindade se manifestam: o Filho é batizado, o Espírito Santo desce como pomba e o Pai fala dos céus. O episódio fornece uma base sólida para a doutrina da Trindade. Nesta lição, vamos abordar o mistério da Trindade sob três aspectos: a revelação no batismo de Jesus, a distinção e unidade das pessoas divinas e a relevância da Trindade para a fé cristã.
Palavra-Chave:
TRINDADE
I. A REVELAÇÃO TRINITÁRIA NO BATISMO DE JESUS
1. O batismo do Filho: a obediência de Cristo. Jesus, o Deus encarnado (Jo 1.14), desceu às águas do Jordão para ser batizado por João Batista (Mt 3.13). Este ato, à primeira vista, pode parecer desnecessário, já que Jesus não era um pecador (2Co 5.21; Hb 4.15). Contudo, Ele disse: “Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.15). Jesus não precisava ser batizado como uma forma de expressar arrependimento (Mt 3.6). Contudo, Ele submeteu-se a essa tradição judaica, associando-se à condição dos pecadores que veio salvar (Mt 5.17). Assim, o batismo de Jesus é um gesto de identificação com a humanidade pecadora e uma atitude de obediência ao plano redentor do Pai. Esse é o início visível da missão messiânica, que culminaria na cruz (Fp 2.8).
2. A descida do Espírito: a unção para o Ministério. Logo após sair das águas, Jesus viu os céus se abrirem e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea como uma pomba (Mt 3.16; Mc 1.10; Lc 3.22; Jo 1.32). Essa manifestação visível indicava ser Ele o Messias prometido, o Cristo, literalmente “o Ungido” de Deus (Is 11.2; 42.1). Essa unção, porém, não deve ser confundida como uma “adoção do Espírito”, como se Jesus passasse a ser o Messias naquele instante. Antes mesmo do batismo, Ele já era o Filho de Deus (Lc 1.32). Portanto, a vinda do Espírito sobre Jesus na ocasião do batismo representa sua unção pública e visível, marcando o início de seu ministério terreno e capacitando-O para cumprir a missão redentora, conforme as profecias messiânicas (Is 61.1,2; Lc 4.18-21).
3. A voz do Pai: a aprovação celestial. Por fim, uma voz audível do céu proclama: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17; Lc 3.22; Mc 1.11). Trata-se de uma declaração solene e pública do Pai, que não apenas confirma a identidade messiânica, mas também a divindade de Jesus.
Essa afirmação remete às mensagens messiânicas e proféticas de que Jesus é o Filho eterno, o Ungido de Deus, aquele que agrada plenamente ao Pai (Sl 2.7; Is 42.1). A voz celestial não inaugura sua Filiação, mas a proclama diante da humanidade, confirmando a encarnação do Verbo (Jo 1.14). Desse modo, a voz de Deus no batismo autentica não somente a missão redentora de Jesus, mas, ainda, demonstra sua Filiação divina: Ele é o Filho em quem o Pai tem completo prazer.
SINOPSE I
A revelação da Trindade no batismo de Jesus confirma que o Pai, o Filho e o Espírito Santo coexistem eternamente e atuam harmoniosamente na obra da redenção.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“BATISMO. O ritual iniciatório do cristianismo. O rito é de grande importância para conectar o indivíduo a Cristo e à comunidade maior de crentes. O batismo carrega uma igual medida de simbolismo e tradição, evocando uma conexão entre a circuncisão pactuada e a purificação ritual do AT e a regeneração e renovação do NT. O precursor imediato do batismo cristão foi o batismo de João Batista (Mt 3 e paralelos), um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados, preparando os corações dos pecadores para a vinda do Messias. Jesus, embora sem pecado algum, foi batizado por João para ‘cumprir toda a justiça’ (Mt 3.15, NVI), identificando-se assim com os pecadores e com a missão de redenção que o Pai lhe havia confiado. João havia predito que o Messias traria ‘o batismo com o Espírito e com fogo’ (Mt 3.11). Os discípulos de Jesus continuaram o batismo de João durante o seu ministério terreno (Jo 4.1,2).
O batismo foi imediatamente importante na Igreja Primitiva, pois Jesus ordenara aos discípulos: ‘… fazei discípulos […] batizando-os’ (Mt 28.19, ARA). Após a morte e a substituição de Judas, entre os ‘que conviveram conosco […] desde o batismo de João’ (At 1.21,22). O primeiro sermão cristão foi: ‘Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado’ (2.38). Os apóstolos lideraram os novos crentes em Cristo imediatamente ao batismo (2.13,38; 8.9,10; 10.48; 16.15,33; 18.8; 19.5; 22.16).” (LONGMAN III, Tremper (Ed.). Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.76).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO

“DEUS É TRINO (isto é, três-em-Um) — Ele é um Deus, um único Ser (Dt 6.4; Is 45.21; 1Co 8.5,6; Ef 4.6; 1Tm 2.5), que se revelou em três Pessoas distintas (não separadas), mas inter-relacionadas e completamente unidas: Pai, Filho e Espírito Santo (p.ex., Mt 28.19; 2Co 13.14; 1Pe 1.2). Cada Pessoa é completamente divina (isto é, completamente Deus) e igual às outras; no entanto, não são três Deuses, mas apenas um Deus.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global, editada pela CPAD.
II. A DISTINÇÃO E A UNIDADE DAS PESSOAS DIVINAS
1. Unidade e distinção pessoal. A doutrina da Trindade afirma que Deus é uma só essência (gr. ousia), mas subsiste em três Pessoas distintas (gr. hipóstases). A Obra da Redenção, por exemplo, é trinitária em sua essência: o Pai planeja e elege (Ef 1.4); o Filho executa a obra expiatória (Jo 3.16; Hb 9.12); e o Espírito aplica os benefícios da salvação (Tt 3.5; Rm 8.16). Assim, a unidade divina, longe de contradizer a Trindade, é enriquecida por ela, revelando um Deus que é, ao mesmo tempo, uno em essência e Triúno em Pessoa. O Deus Bíblico não é uma unidade absoluta, monolítica ou impessoal, mas sim uma unidade composta e dinâmica, eternamente subsistente em três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo.
2. A Pluralidade na Unidade no Antigo Testamento. O Antigo Testamento aponta para uma pluralidade dentro da unidade divina. O nome hebraico Elohim, plural de Eloah, é utilizado para designar o Deus único de Israel: “No princípio, criou Deus (Elohim) os céus e a terra” (Gn 1.1). No texto, o sujeito (Deus) está no plural, enquanto o verbo “criou” (bara) está no singular, indicando uma pluralidade pessoal em uma única essência divina. Essa estrutura gramatical incomum reaparece em outros textos bíblicos (cf. Gn 1.26; 3.22; 11.7; Is 6.8). Essas passagens evidenciam que o monoteísmo do AT não nega a Trindade, mas admite pluralidade interna na divindade. Assim sendo, a doutrina da Trindade não contraria a unidade de Deus conforme revelada nas Escrituras, mas a completa e a qualifica.
3. A Trindade Explicitada no Novo Testamento. A Trindade não é vista como três deuses, mas como três Pessoas em um único Deus. Por exemplo, na fórmula batismal “batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19); o substantivo singular “nome” (Gr. ónoma), indica uma só essência, seguida por três Pessoas distintas. O mesmo ocorre na bênção apostólica “a graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos” (2Co 13.13); esse texto associa as três Pessoas de modo equitativo.
Ainda, as Escrituras afirmam que fomos “eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo” (1Pe 1.2); aqui a participação das três Pessoas divinas na obra da salvação é nitidamente evidenciada. E Paulo acrescenta “há um só corpo e um só Espírito… um só Senhor… um só Deus e Pai de todos” (Ef 4.4-6); essa tríade (Espírito, Senhor, e Deus Pai) reflete obviamente a estrutura trinitária da divindade.
SINOPSE II
A unidade e a distinção das Pessoas divinas mostram que a Trindade não é três deuses, mas um só Deus em essência, revelado como Pai, Filho e Espírito Santo.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“DEUS. O nome pessoal de Deus mais importante é Yahweh (YHWH), que é traduzido na maioria das bíblias por ‘O Senhor’. Na sarça ardente, no deserto de Horebe, Deus primeiramente revelou a Moisés o seu nome pessoal em forma de sentença: ‘EU SOU O QUE SOU’ (Êx 3.13-15). Embora ponto de debate, o nome divino “YHWH” parece originar-se de uma forma abreviada dessa frase. Jeová, que falou com Moisés e com seu povo na época do Êxodo, é o Deus que estava com Abraão, Isaque, Jacó. De acordo com o testemunho de Jesus, ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’ é identificado como o Deus ‘dos vivos’ (Mt 22.32). […] O Deus cristão da Bíblia é o Deus trino. Deus é um, porém existe em três Pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito (Mt 28.19). O Filho é um com o Pai (Jo 10.30) e é identificado também como ‘Filho do homem’ e ‘Senhor’ e ‘Deus’ (Mt 1.25; Jo 20.28; 2Co 3.17,18; Gl 3.28; 5.3,4; 10.16; 1Tm 3.16; Tt 2.13; 2Pe 1.1). Todos os três compartilharam a mesma obra da criação (Gn 1.1-3), salvação (1Pe 1.2), habitação (Mt 28.18-20; At 16.6; Jo 14.17; 1Co 3.9,16).” (LONGMAN III, Tremper (Ed.). Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.76).
III. A RELEVÂNCIA DA TRINDADE PARA A FÉ CRISTÃ
1. Desenvolvimento doutrinário da Trindade. A doutrina da Trindade não é uma elaboração tardia da fé cristã, ela emerge das Escrituras como a revelação progressiva do Deus vivo (Dt 6.4; Mc 12.29; Rm 1.3,4; Is 7.14; Jo 16.13; 2Co 3.17). Sua plena compreensão foi definida nos primeiros séculos da Igreja. O Concílio de Niceia (325 d.C.) proclamou que o Filho é “da mesma substância” (gr. homoousios) do Pai, condenando a ideia de que Ele fosse uma criatura exaltada. O Concílio de Constantinopla (381 d.C.) completou a formulação trinitária ao afirmar a divindade do Espírito Santo. Desde os primeiros séculos, estudiosos da fé cristã têm ensinado a perfeita unidade em Deus, sem confundir a identidade de cada Pessoa divina. Assim, aprendemos que o Pai, eterno e não gerado, é a fonte; o Filho é gerado do Pai; e o Espírito Santo procede do Pai e do Filho. Desse modo, o apóstolo Paulo ensina a natureza trinitária da espiritualidade cristã: o cristão ora ao Pai, por meio do Filho, no poder do Espírito Santo (Ef 2.13,18).
2. Implicações doutrinárias. A negação da Trindade resultou em heresias. O triteísmo (crença em três deuses separados) viola a unidade de Deus, pois a Bíblia revela a existência de “um só Deus” (1Co 8.6). O unitarismo afirma que somente o Pai é Deus, negando a divindade de Cristo e do Espírito Santo, contrariando as Escrituras que ensinam a divindade de ambos (Jo 1.1; At 5.3,4). O unicismo (ou modalismo), ensina que Deus se manifesta em três formas sucessivas, porém, no batismo de Jesus está claro que as três Pessoas são distintas e se manifestaram simultaneamente (Mt 3.16,17). Assim sendo, o monoteísmo bíblico ensina que “há um só Deus que subsiste em três Pessoas distintas”. A compreensão distorcida dessa doutrina tem sérias implicações para a salvação: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). A doutrina da Trindade é inseparável do Evangelho, pois o Deus que salva é o mesmo Deus que se revela.
SINOPSE III
A doutrina da Trindade é indispensável para a fé cristã, pois revela o Deus que salva e garante a integridade do Evangelho.
CONCLUSÃO
Compreender a Trindade é fundamental para manter a fidelidade doutrinária. Ela não apenas protege a integridade da revelação de Deus, mas também sustenta toda a estrutura da salvação. Crer na Trindade é crer no Deus que salva e que se manifesta plenamente como Pai, Filho e Espírito Santo. Por isso, a doutrina da Trindade deve ser confessada, celebrada e ensinada como um fundamento inegociável da fé cristã.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Por que Jesus desceu às águas do Jordão para ser batizado por João Batista, se Ele não precisava ser batizado como expressão de arrependimento?
Porque Ele quis identificar-se com os pecadores e cumprir toda a justiça.
2. O que significava a manifestação visível do Espírito no batismo de Jesus?
Foi a unção pública e visível para o início do seu ministério messiânico.
3. O que afirma a doutrina da Trindade no que diz respeito à unidade e distinção pessoal de Deus?
Que Deus é um só em essência, mas subsiste em três Pessoas distintas.
4. Qual a relevância do desenvolvimento doutrinário da Trindade para a fé cristã?
Preservar a verdade do Evangelho e a integridade da revelação de Deus.
5. Explique a diferença entre triteísmo, unitarismo e unicismo.
O triteísmo crê em três deuses separados; o unitarismo nega a divindade do Filho e do Espírito; o unicismo ensina que Deus se manifesta em modos diferentes, mas não como Pessoas distintas.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

O MINISTÉRIO DA SANTÍSSIMA TRINDADE
Caríssimo(a) professor(a), a santa paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com você! Estamos iniciando um novo trimestre de estudos com a revista Lições Bíblicas Adultos, editada pela CPAD. Nesta nova oportunidade, estudaremos sobre a natureza de Deus, que se revela em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Na Teologia, essa doutrina é conhecida como Doutrina da Trindade.
A estudo sobre a natureza trinitária de Deus é um dos ensinamentos mais importantes da fé cristã. Ele elucida, à luz das Escrituras, a revelação divina a partir das três Pessoas gloriosas que coexistem e atuam harmoniosamente na obra de redenção da humanidade. De modo sucinto, a base da doutrina da Trindade consiste em afirmar que o nosso Deus é um só em essência e triúno em pessoa. Trata-se de uma unidade composta, dinâmica e eterna que subsiste em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo (Ef 1.4; Jo 3.16; Rm 8.16). Compreender esse aspecto é fundamental para lidarmos com as falsas doutrinas que tentam negar a existência da Trindade e distanciar os indoutos da verdadeira fé em Deus. Dentre esses falsos ensinamentos que persistem em nossos dias está o unicismo.
O pastor Esequias Soares, na sua obra Manual de Apologética Cristã, editada pela CPAD, discorre que os unicistas “no Oriente eram chamados sabelianistas, pois o heresiarca Sabélio foi quem mais se destacou na propagação dessa heresia. Sabélio defendia uma forma inadequada da Trindade, ensinando que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram apenas três aspectos da Divindade, sendo, portanto, uma mesma Pessoa, ou seja, Pai, Filho e Espírito Santo seriam nomes diferentes de uma mesma Pessoa. […] O Credo Atanasiano, no seu quarto artigo de fé, afirma: ‘Não confundimos as Pessoas, nem separamos a substância’. Os unicistas confundem as Pessoas, mutilando a personalidade do Pai e do Filho com a doutrina das ‘manifestações’, que é uma maneira camuflada de negar Jesus como o Filho de Deus. A Bíblia diz que negar o Pai e o Filho traz a condenação […] (1Jo 2.22,23)” (2002, pp.317,319).
A negação da existência da Trindade é uma das formas de afastar os cristãos do conhecimento de quem é Deus e, consequentemente, de como devemos nos relacionar com Ele. Portanto, conhecer profundamente esta doutrina é crucial para que não sejamos enganados.
Fonte: estudantesdabiblia
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