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Lição 11: A realidade bíblica do Inferno (Adultos)

TEXTO ÁUREO

Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mt 25.41).

VERDADE PRÁTICA

O Inferno é um lugar real de dor, agonia e desespero. Sua realidade é um alerta para nós ao longo de nossa jornada.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — 2Tm 3.5; cf. Mt 7.15

A enganosa aparência de piedade dos falsos ensinadores

Terça — 2Tm 3.8; cf. Êx 7.11

Um contexto de resistência à verdade

Quarta — Jó 17.13; Sl 16.10; Is 38.10

Inferno como sepultura, lugar dos mortos

Quinta — 2Pe 2.4

Inferno como lugar de prisão dos anjos caídos

Sexta — Mt 23.33; 25.41,46

Inferno como castigo eterno, fogo eterno

Sábado — Mt 25.46; Jo 5.26

Passar a eternidade tem a ver com uma escolha

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 25.41-46.

41 — Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42 — porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 — sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes.

44 — Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos?

45 — Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.

46 — E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.

HINOS SUGERIDOS

48, 127 e 182 da Harpa Cristã.

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Na lição deste domingo estudaremos a respeito do Inferno. Muitos evitam falar sobre este tema, entretanto, não falar a respeito desse assunto não evita que alguns caminhem em sua direção. Um dia todos vão experimentar a morte, independente da classe social a que pertençam, religião ou títulos, e sabemos que, depois da morte, segue-se o juízo: Céu ou Inferno. O Inferno é real e ele não foi preparado para o ser humano, por essa razão nos sentimos incomodados de falar a respeito dele. Contudo, a sua realidade é um alerta para nós ao longo de nossa carreira. Embora esse seja um assunto difícil de tratar na atualidade, o Inferno é um dos principais assuntos do Novo Testamento. Veremos que Jesus ensinou de forma enfática a realidade do Inferno nos Evangelhos.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Mostrar o pensamento humano a respeito do Inferno; II) Saber como a palavra Inferno aparece na Bíblia; III) Compreender a doutrina bíblica do Inferno.

B) Motivação: Converse com os alunos explicando que atualmente muitos não acreditam no Inferno. Para estes, o Inferno é uma criação humana para colocar medo nas pessoas e mantê-las presa a uma religião, ritos, dogmas etc. Procure mostrar, biblicamente, a realidade do Inferno por meio dos ensinos de Jesus. O Mestre veio salvar a humanidade de seus pecados, contudo, Ele mostrou que o Inferno é real. Tal realidade deve valorizar a tão grande salvação que Deus providenciou para nós e, por isso, devemos estar firmados em Jesus durante a nossa jornada de fé, pois sem Cristo, o ser humano passará a eternidade em um lugar de dor e sofrimento.

C) Sugestão de Método: Sugerimos que você escreva no quadro as palavras “Inferno” e “Céu”. Pergunte aos seus alunos o que vem à mente deles quando ouvem a palavra “Inferno”. À medida que forem falando vá anotando no quadro. Em seguida faça o mesmo com a palavra “Céu”. Conclua ressaltando que o ensino bíblico a respeito do Inferno e do Céu é simples: os que rejeitaram a Cristo receberão o castigo eterno, no Inferno (Mt 25.46); os que escolheram a Cristo receberão a vida eterna, no Céu (Jo 5.26). Portanto, a escolha de ir para o Céu ou para o Inferno é pessoal.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A lição de hoje é uma oportunidade ímpar para que os alunos reflitam a respeito do valor da nossa salvação. Mostre que sem Jesus Cristo estaríamos destinados ao Inferno, mas Ele, mediante a sua graça, nos resgatou. Em seguida conclua lendo o Texto Áureo da Lição.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) A orientação bíblica, “Inferno”, localizada no primeiro tópico, destaca o que é o Inferno segundo os ensinos bíblicos; 2) O texto ao final do segundo tópico, traz uma reflexão a respeito dos ensinos de Jesus Cristo sobre o Inferno.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

O Inferno é um dos assuntos principais do Novo Testamento. O Senhor Jesus ensinou mais a respeito do Inferno que o Céu nas páginas dos Evangelhos. Ele também ensinou mais sobre o Inferno do que o apóstolo Paulo. Por isso, nesta lição, estudaremos a doutrina bíblica do Inferno. Situaremos a resistência atual de muitos em relação à doutrina, veremos as principais palavras que traduzem “Inferno” e mostraremos que negar essa doutrina bíblica significa negar todo o cristianismo bíblico.

Palavra-Chave:

INFERNO

I. O PENSAMENTO HUMANO A RESPEITO DO INFERNO

1. Filósofos e teólogos de mente cauterizadas. Os que vivem na incredulidade, dominados pelos poderes das trevas neste mundo, negam prontamente a realidade do Inferno. Filósofos humanistas dizem que a afirmação bíblica da existência do Inferno não é compatível com os valores éticos modernos. Teólogos modernos e pós-modernos negam a inspiração plenária da Bíblia e, por isso, agem para enfraquecer a doutrina bíblica sobre o Inferno, dizendo que se trata de um pensamento pagão que deve ser erradicado da Bíblia. Outros chegam até a admitir que certas pessoas irão para o Inferno, mas por tempo provisório. Porém, durante esse período, serão purificadas e receberão uma segunda chance para entrar no Céu.

2. O ensino do Universalismo. Outro argumento muito frequente atualmente é o falso ensino de que, no final das contas, todas as pessoas irão para o Céu. Por exemplo, não haveria diferença no destino de um assassino frio e cruel para um crente que buscou ter uma vida santa, fugindo do pecado. A ideia central do Universalismo é a de que todos somos filhos de Deus e, como Ele é um Ser de amor, não pode condenar o ser humano a uma punição eterna.

3. O alerta apostólico. Esses falsos ensinos revelam a fraude que muitos intelectuais cristãos cometem a respeito do cristianismo bíblico. O que eles fazem é transformar a verdade de Deus em mentira, negar integralmente o ensinamento bíblico a respeito da realidade bíblica do Inferno como se encontra claramente exposto no Novo Testamento. Não por acaso, o apóstolo Paulo escreveu a respeito desses falsos ensinadores: eles teriam aparência de piedade, mas negariam sua eficácia (2Tm 3.5; cf. Mt 7.15); resistiriam à verdade (2Tm 3.8; cf. Êx 7.11); apostatariam da fé e dariam ouvido à doutrina de demônios, tendo suas consciências cauterizadas (1Tm 4.1). Atualmente, estamos testemunhando de maneira vivida todos os alertas apostólicos quanto aos falsos ensinos e ensinadores dos últimos dias.

SINOPSE I

Na atualidade muitos pensam que a existência do Inferno não é compatível com os valores éticos modernos.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

Inferno

“Lugar onde Deus designa os perdidos para o castigo eterno tanto do corpo quanto da alma (Mt 10.28). Essa agonia de tormento eterno no Inferno é a maior de todas as tragédias possíveis. Esse tópico da vida após a morte foi revelado apenas gradualmente nas Escrituras. ‘Geena’ originalmente se referia ao vale de Hinom perto de Jerusalém, o local das notórias ofertas, feitas por Acaz, de sacrifício de crianças pelo fogo ao deus Moloque (2Cr 28.3) e Manassés (2Cr 33.6). Mais tarde, o significado desse termo foi estendido ao lugar do castigo de fogo em geral. Ainda mais tarde, a localização geográfica desse lugar de punição foi mudada para debaixo da terra, mas a ideia de tormento de fogo continuou. Nos tempos do NT, os fariseus criam claramente na punição dos ímpios na vida após a morte.

É principalmente nos ensinos de Jesus que a realidade de um lugar de punição eterna entra em nítido foco. Na descrição de Jesus, o Inferno envolve fogo, inextinguível (Mt 18.8,9), um lugar onde o verme não morre (Mc 4.48)” (Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.255).

II. COMO A PALAVRA INFERNO APARECE NA BÍBLIA

1. No Antigo Testamento. A primeira palavra a ser destacada no Antigo Testamento é Sheol, “mundo inferior dos mortos”, “sepultura”, “inferno”, “cova”. Ela traz a ideia do AT para “morada dos mortos”, “lugar que não tem retorno”. Essa palavra aparece 65 vezes no AT: sepultura, lugar para onde os mortos iam (Jó 17.13; Sl 16.10; Is 38.10); os fiéis seriam resgatados desse lugar (Sl 16.9-11; 49.15); os ímpios não seriam resgatados de lá (Jó 21.13; 24.19; Sl 9.17; 55.15). No AT, o ensino sobre o destino das pessoas se concentrava mais para o lugar onde os corpos das pessoas iam, não para o destino da alma após a morte. Não há, portanto, um texto claro no AT a respeito da divisão do Sheol entre um lugar de castigo e outro de bênçãos. Assim, o Antigo Testamento aponta para o Novo. Neste Testamento a doutrina do destino eterno das pessoas após a morte é bem clara. Contudo, de modo geral, a palavra hebraica Sheol também é descrita como lugar de castigo (Jó 24.19).

2. No Novo Testamento. Três palavras gregas que aparecem no Novo Testamento foram traduzidas pela palavra “Inferno”: hades (traduz a hebraica Sheol)tártarogeena.

A palavra hades significa “lugar de castigo” (Mt 11.23; Lc 10.15; 16.23); também pode se referir ao estado de morte que o ser humano experimentará no fim da vida (Mt 16.18; At 2.27,31; Ap 1.18).

A palavra tártaro traz a ideia de um abismo mais profundo que a sepultura, a habitação dos ímpios mortos em que eles sofrem punição pelas suas obras más. Os anjos caídos estão presos neste lugar (2Pe 2.4).

A palavra geena, que aparece 12 vezes no Novo Testamento, significa “castigo eterno”. É uma palavra que deriva de termos hebraicos atrelados ao Vale de Hinom, ao lado sul e leste de Jerusalém. Nesse lugar, os adoradores de Moloque sacrificavam bebês pelo fogo (2Rs 16.3; 21.6). Não por acaso, o profeta Jeremias se referiu ao Vale de Hinom como de julgamento (Jr 7.32; 19.6). No tempo do NT era um lugar em que se queimava o lixo da cidade. Essa palavra recebeu todo o simbolismo de “castigo eterno”, “fogo eterno” e “julgamento final” (Mt 23.33; 25.41,46) que faz jus ao termo Inferno.

SINOPSE II

A palavra Inferno aparece na Bíblia tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

Professor(a), explique que “Jesus também retrata a extrema angústia dos que sofrem o castigo final de serem ‘lançados nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes’ (Mt 8.12).

Os apóstolos também ensinam a ideia de um severo castigo eterno para os perdidos. Na volta de Cristo, os que vivem fora de um relacionamento adequado com o Senhor Deus experimentarão repentina destruição (1Ts 5.3), quando os anjos vierem ‘como labaredas de fogo’ e ‘tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo’ (2Ts 1.6-9). O autor aos Hebreus fala de ‘uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários’ (Hb 10.27). Apocalipse descreve que ‘a fumaça do seu tormento sobre para todo o sempre’ (Ap 14.11) e que os ímpios serão lançados no ‘lago que arde com fogo e enxofre’ (Ap 21.8).” (Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.256).

III. A DOUTRINA BÍBLICA DO INFERNO

1. O conceito bíblico de Inferno. À luz de Mateus 25.41, o Inferno é um lugar real. O Deus justo e bom jamais faria um lugar como esse para o ser humano criado à sua imagem e semelhança (Gn 1.26), mas, sim, para o Diabo e seus anjos que se rebelaram contra Ele (2Pe 2.4; Jd 12.6; Ap 12.7). Entretanto, quando o ser humano despreza a Deus e sua Palavra, colocando-se sob o governo do deus deste século, o Diabo, será também sentenciado e destinado ao mesmo lugar que Satanás e seus demônios foram (2Co 4.4).

2. O que ensina a doutrina? A realidade do Inferno é um ensino integralmente bíblico (Mt 10.28; 23.33; Mc 9.43; Lc 12.5), descrito como um lugar de tristeza, vergonha, dor e extrema agonia. Isso porque o ser humano irá para o Inferno de maneira integral: corpo e alma. Assim, de acordo com o vasto ensino do Novo Testamento, todas as pessoas que desprezam Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas passarão a eternidade totalmente separadas de Deus, na presença do Diabo e seus demônios (Mt 25.41).

3. O castigo será eterno. Diversas passagens do Novo Testamento denotam a realidade do Inferno como lugar de castigo eterno: fogo inextinguível (Mt 3.12; Mc 9.43,48); fornalha acesa (Mt 13.42,50); trevas (Mt 8.12; 22.13); fogo eterno (Mt 25.41); Lago de Fogo (Ap 19.20; 20.10,14,15). Então, o castigo eterno se configura como uma penalidade aos que se rebelaram contra Deus e sua Palavra. Por isso, esse castigo tem relação direta com o pecado. Todos os pecadores que não se arrependeram de seus pecados serão lançados no Lago de Fogo, o Inferno, logo após o julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15). Contudo, precisamos observar algo importante. A ida do ser humano para o Inferno não é uma iniciativa primária de Deus, mas um fruto da escolha do ser humano em viver deliberadamente em rebelião contra o Altíssimo. O ensino bíblico é claro e simples: os que rejeitaram a Cristo receberão o castigo eterno (Mt 25.46); os que escolheram a Cristo receberão a vida eterna (Jo 5.26). Portanto, a escolha de ir para o Céu ou para o Inferno, se passará a eternidade com Cristo ou sem Ele, é pessoal.

SINOPSE III

A doutrina bíblica do Inferno prova a sua realidade.

CONCLUSÃO

À luz da Bíblia, a possibilidade de passar a eternidade num contexto de dor e sofrimento é real. Por isso, essa realidade deve valorizar mais a tão grande salvação que Deus providenciou para as nossas vidas e, por isso, devemos estar firmados em Jesus durante a nossa jornada de fé, pois sem Cristo, o ser humano passará a eternidade longe de Deus.

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Explique pelo menos um argumento apresentado na lição que nega o ensino bíblico sobre o Inferno.

Teólogos modernos e pós-modernos negam a inspiração plenária da Bíblia e, por isso, agem para enfraquecer a doutrina bíblica sobre o Inferno, dizendo que se trata de um pensamento pagão que deve ser erradicado da Bíblia.

2. O que os falsos ensinadores afirmam ao distorcerem as verdades do cristianismo bíblico?

O que eles fazem é transformar a verdade de Deus em mentira, negar integralmente o ensinamento bíblico a respeito da realidade bíblica do Inferno como se encontra claramente exposto no Novo Testamento.

3. Qual palavra do Novo Testamento traz o simbolismo de “castigo eterno”, “fogo eterno” e “julgamento final”?

A palavra geena recebeu todo o simbolismo de “castigo eterno”, “fogo eterno” e “julgamento final” (Mt 23.33; 25.41,46) que faz jus ao termo Inferno.

4. Cite ao menos três expressões que descrevem o Inferno.

Fornalha acesa (Mt 13.42,50); fogo eterno (Mt 25.41); Lago de Fogo (Ap 19.20; 20.10,14,15).

5. De quem é a iniciativa primária do destino do ser humano ao Inferno?

A ida do ser humano para o Inferno não é uma iniciativa primária de Deus, mas um fruto da escolha do ser humano em viver deliberadamente em rebelião contra o Altíssimo.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

A REALIDADE BÍBLICA DO INFERNO

As Escrituras Sagradas descrevem o inferno como um lugar real de dor, agonia e desespero. O Senhor Jesus ensinou a Seus discípulos a respeito do inferno com a finalidade de alertá-los que este é o destino de todo aquele que ama e pratica o pecado (Ap 22.15). Há muitos que não acreditam que o inferno seja real e, até mesmo, tentam negá-lo com toda a veemência na intenção de deslegitimar a doutrina bíblica sobre o inferno. Entretanto, à luz da Palavra de Deus, podemos entender que a palavra “inferno” é uma realidade descrita ao longo dos séculos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Embora a palavra “inferno” apareça com mais de um significado no contexto bíblico, conforme expõe a lição, certamente este não é o lugar reservado para os salvos. O inferno, no sentido de castigo eterno, representa o julgamento final de Deus sobre toda a iniquidade. E o local reservado para o Diabo e os seus anjos (Mt 25.41), porém, infelizmente, parte da humanidade será lançada no lugar final de sofrimento em razão de amarem mais o pecado, bem como os deleites desta vida e rejeitarem a Deus e a Sua vontade.

Assim sendo, a lógica do inferno é mostrar à humanidade que Deus reservou um Dia para fazer justiça sobre todo o mal praticado desde o início da criação até os últimos dias. Stanley M. Horton declara em Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal (CPAD) que “a Bíblia descreve o destino final dos ímpios como algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as ‘trevas exteriores’, onde haverá choro e ranger de dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados pela ira de Deus (Mt 22.13; 25.30; Rm 2.8,9; Jd 13). É uma ‘fornalha de fogo’ (Mt 13.42,50), onde o fogo pela natureza é inextinguível (Mc 9.43; Jd 7). Causa perda eterna, ou destruição perpétua (2Ts 1.9), e ‘a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre’ (Ap 14.11; cf. 20.10). Jesus usou a palavra Gehenna como o termo aplicável a isso. […] Depois do juízo final, a morte e o Hades serão lançados no lago de fogo (Ap 20.14), pois este, que fica fora dos novos céus e da nova terra (cf. Ap 22.15), será o único lugar onde a morte existirá. É então que a vitória de Cristo sobre a morte, como o salário do pecado, será final e plenamente consumada (1Co 15.26). Mas nos novos céus e terra não haverá mais morte (Ap 21.4)” (2021, pp.642,643). Ao tomar consciência de que o inferno não foi feito para si, o crente deve buscar o cuidado por uma vida espiritual em contínua comunhão com Deus. Por maiores que sejam os desafios e as tribulações que enfrenta nesta vida, a perseverança em Cristo deve ser nutrida pela alegria da vida eterna. Cristo foi preparar um lugar para Seus discípulos ao lado dEle (Jo 14.1-3). Que esta seja a nossa motivação a cada dia!

Extraído: estudantesdabiblia

Confira, Nosso slide foi desenvolvido com base nos tópicos da lição da CPAD, sendo um recurso repleto de novidades e criatividade. Ele é dinâmico e autoexplicativo, o que o torna uma ferramenta poderosa para os professores. Com esse recurso, vocês professores poderão ministrar aulas excelentes, proporcionando aos alunos uma experiência de aprendizado de 100% de aproveitamento.

O mais importante é que os alunos participem ativamente e absorvam o conteúdo apresentado durante a aula. Com o auxílio deste slide, a aula se torna mais interativa e estimulante, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento dos estudantes.

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