Lição 12: A Bendita Esperança: A Marca do Cristão (Subsídios)
Comentário Exegético Leitura Bíblica em Classe – Romanos 8:18-25
Romanos 8:18 – “Pois tenho plena convicção de que o sofrimento presente não tem comparação nenhuma com a glória que está para ser revelada em nós.” (ARA)
Palavras-chave em grego:
- πείθομαι (peithomai) = estou convicto, tenho plena certeza
- συνπαθήματα (sympathema) = sofrimentos, tribulações
- δόξα (doxa) = glória
Comentário exegético: este é um versículo poderoso que oferece esperança e consolo aos crentes que enfrentam sofrimento. No contexto do capítulo, Paulo está desenvolvendo a ideia da liberdade que os crentes têm em Cristo. Apesar de estarem livres do pecado e da morte, os crentes ainda podem experimentar sofrimento no mundo. No entanto, Paulo argumenta que este sofrimento é temporário e insignificante em comparação com a glória eterna que Deus tem reservado para os seus filhos.
Pontos chave:
- A convicção de Paulo: Paulo usa a palavra grega “peithomai“, que significa “estar convicto” ou “ter plena certeza”. Isso indica que sua crença na glória futura não se baseia em especulação ou otimismo, mas em uma profunda convicção baseada em sua fé em Deus e em suas promessas.
- A natureza do sofrimento: O termo grego “sympathema” se refere a “sofrimentos” ou “tribulações”. Isso inclui uma ampla gama de experiências, desde doenças e perseguições até problemas do dia a dia.
- A glória futura: A palavra grega “doxa” significa “glória”. Refere-se à majestade, honra e esplendor de Deus. A glória que Deus tem reservado para seus filhos é algo além da nossa imaginação. Será uma experiência de completa alegria, paz e realização na presença de Deus.
- A comparação: Paulo usa a frase “não tem comparação nenhuma” para enfatizar a diferença entre o sofrimento presente e a glória futura. O sofrimento é fugaz e temporário, enquanto a glória é eterna e duradoura.
Referências bíblicas: 2 Coríntios 4:17; Filipenses 4:13; Apocalipse 21:4.
Romanos 8:18 é um lembrete importante de que a vida do crente não é isenta de sofrimento. No entanto, este sofrimento não deve nos desanimar, pois é apenas temporário e insignificante em comparação com a glória eterna que Deus tem reservado para nós. Devemos fixar nossos olhos em Jesus e em sua promessa de um futuro melhor, onde o sofrimento será coisa do passado e a alegria será eterna.
Romanos 8:19 – “Porque a ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus.” (ARA)
Palavras-chave em grego:
- ἀποκαραδοκία (apokaradokia) = ardente expectativa, anseio ansioso
- κτίσις (ktisis) = criação, criaturas
- ἀποκάλυψις (apokalupsis) = revelação, manifestação
- υἱῶν (hyion) = filhos
- θεοῦ (theou) = de Deus
Comentário exegético: este é um versículo intrigante que conecta o sofrimento dos crentes com a esperança da redenção da criação. No contexto do capítulo, Paulo está falando sobre a libertação que os crentes têm em Cristo e a glória futura que os espera. No entanto, ele também reconhece que a criação geme e sofre por causa do pecado de Adão. Este versículo sugere que o sofrimento dos crentes está de alguma forma ligado ao sofrimento da criação, e que a redenção dos crentes também trará redenção para a criação.
Pontos chave:
- A expectativa da criação: A palavra grega “apokaradokia” significa “ardente expectativa” ou “anseio ansioso”. Isso indica que a criação não está passivamente esperando a redenção, mas está ativamente ansiosa por ela.
- A criação geme: A palavra grega “ktisis” se refere à “criação” ou “criaturas”. Isso inclui toda a ordem natural, desde plantas e animais até os próprios seres humanos. A criação geme por causa do pecado de Adão, que a sujeitou à maldição da morte e da decadência.
- A revelação dos filhos de Deus: A frase “a revelação dos filhos de Deus” se refere à manifestação completa da glória dos crentes em Cristo. Quando Jesus voltar, os crentes serão completamente transformados e receberão corpos glorificados.
- A conexão entre a redenção dos crentes e a redenção da criação: O versículo não explica explicitamente como a redenção dos crentes está conectada à redenção da criação. No entanto, alguns estudiosos sugerem que a transformação dos crentes terá um efeito positivo sobre a criação, removendo a maldição do pecado e restaurando a criação à sua beleza original.
Referências bíblicas: Gênesis 3:17-19; Colossenses 1:20-22; Apocalipse 21:1.
Romanos 8:19 oferece uma perspectiva grandiosa da redenção de Deus. Ele não apenas salva indivíduos, mas também redime toda a criação. A redenção dos crentes está de alguma forma conectada à redenção da criação, e a manifestação completa da glória dos crentes trará a restauração e a renovação de toda a ordem natural.
Romanos 8:20 – “Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” (ARA)
Palavras-chave em grego:
- ματαιότης (mataiotes) = vaidade, futilidade
- ὑπέταξεν (hupetaxen) = sujeitou, subordinou
- ἐλπίδι (elpídi) = esperança
- ἐλευθερωθῆναι (eleutherothēnai) = ser libertada
- δουλείας (douleias) = servidão
- φθορᾶς (phthoras) = corrupção
- ἐλευθερίαν (eleutherian) = liberdade
- δόξης (doxes) = glória
- υἱῶν (hyion) = filhos
- θεοῦ (theou) = de Deus
Comentário exegético: Temos aqui um versículo rico em significado que explora a relação entre a criação, o pecado e a redenção. No contexto do capítulo, Paulo está desenvolvendo a ideia da liberdade que os crentes têm em Cristo. Apesar de estarem livres do pecado e da morte, os crentes ainda podem experimentar sofrimento no mundo. No entanto, Paulo argumenta que este sofrimento é temporário e insignificante em comparação com a glória eterna que Deus tem reservado para seus filhos.
Pontos chave:
- A sujeição da criação à vaidade: A palavra grega “mataiotes” significa “vaidade” ou “futilidade”. Isso indica que a criação está sujeita a um estado de decadência e falta de significado. A criação não era originalmente assim, mas foi corrompida pelo pecado de Adão.
- A causa da sujeição: A frase “não por sua vontade” indica que a criação não se sujeitou à vaidade por sua própria escolha. A criação foi sujeita à vaidade por causa “daquele que a sujeitou”, que é uma referência indireta a Adão ou a Satanás.
- A esperança da libertação: A palavra grega “elpídi” significa “esperança”. Apesar da sua condição atual, a criação tem esperança de ser libertada da vaidade e da corrupção. Esta esperança se baseia na promessa de Deus de restaurar toda a criação.
- A natureza da libertação: A frase “ser libertada da servidão da corrupção” indica que a libertação da criação não será apenas uma mudança de estado, mas também uma mudança de natureza. A criação será libertada da maldição do pecado e da morte, e receberá uma nova vida incorruptível.
- O objetivo da libertação: A frase “para a liberdade da glória dos filhos de Deus” indica que o objetivo final da libertação da criação é compartilhar a glória dos filhos de Deus. Isso significa que a criação será restaurada à sua beleza original e viverá em perfeita harmonia com Deus e com seus filhos.
Referências bíblicas: Gênesis 3:17-19; 2 Pedro 3:13.
Romanos 8:20 oferece uma visão esperançosa do futuro da criação. Apesar da sua condição atual de sofrimento e decadência, a criação tem esperança de ser libertada e restaurada à sua glória original. Esta libertação é parte do plano grandioso de Deus de redenção, que abrange toda a criação e culminará na restauração de todas as coisas.
Romanos 8:21 – “na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” (ARA)
Palavras-chave em grego (já apresentadas em Romanos 8:20).
Comentário exegético: Romanos 8:21 é a continuação do versículo anterior e oferece uma descrição mais detalhada da libertação da criação. O versículo enfatiza a esperança da criação e o objetivo final da sua libertação.
Pontos chave:
- A universalidade da libertação: A frase “também a mesma criatura” indica que a libertação não se limita aos seres humanos, mas se estende a toda a criação. Isso significa que todos os aspectos da criação, desde as plantas e animais até os elementos inanimados, serão libertados da maldição do pecado e da morte.
- A natureza da libertação: A frase “ser libertada da servidão da corrupção” reitera que a libertação da criação não será apenas uma mudança de estado, mas também uma mudança de natureza. A criação será libertada do poder do pecado e da morte, e receberá uma nova vida incorruptível.
- O objetivo da libertação: A frase “para a liberdade da glória dos filhos de Deus” reitera que o objetivo final da libertação da criação é compartilhar a glória dos filhos de Deus. Isso significa que a criação será restaurada à sua beleza original e viverá em perfeita harmonia com Deus e com seus filhos.
Relação com Romanos 8:20:
Este verso 21 complementa e expande o versículo anterior. Enquanto Romanos 8:20 introduz a ideia da libertação da criação, Romanos 8:21 fornece mais detalhes sobre a natureza e o objetivo dessa libertação. Ambos os versículos juntos oferecem uma visão esperançosa do futuro da criação e do plano grandioso de Deus de redenção.
Portanto, Romanos 8:21 é um versículo inspirador que nos lembra do amor e do cuidado de Deus por toda a criação. Apesar da sua condição atual de sofrimento e decadência, a criação tem esperança de ser libertada e restaurada à sua glória original. Esta libertação é parte do plano grandioso de Deus de redenção, que culminará na restauração de todas as coisas.
Romanos 8:22 – “Porque sabemos que toda a criação geme e sofre dores de parto, esperando a revelação dos filhos de Deus.” (ARA)
Palavras-chave em grego:
- συνωδίνω (synodíno) = gemer junto, sofrer dores de parto junto
- κτίσις (ktisis) = criação
- ἀποκαραδοκία (apokaradokia) = ardente expectativa, anseio ansioso
- υἱῶν (hyion) = filhos
- θεοῦ (theou) = de Deus
Comentário exegético: Romanos 8:22 é um versículo intrigante que conecta o sofrimento dos crentes com a esperança da redenção da criação. No contexto do capítulo, Paulo está falando sobre a libertação que os crentes têm em Cristo e a glória futura que os espera. No entanto, ele também reconhece que a criação geme e sofre por causa do pecado de Adão. Este versículo sugere que o sofrimento dos crentes está de alguma forma ligado ao sofrimento da criação, e que a redenção dos crentes também trará redenção para a criação.
Pontos chave:
- O gemer da criação: A palavra grega “synodíno” significa “gemer junto” ou “sofrer dores de parto junto“. Isso indica que a criação não está passivamente sofrendo, mas está ativamente gemendo em dor. Este gemer é uma expressão da angústia da criação por causa da maldição do pecado e da morte.
- A causa do sofrimento: A criação geme por causa do pecado de Adão, que a sujeitou à maldição da morte e da decadência. A criação não era originalmente assim, mas foi corrompida pelo pecado humano.
- A expectativa da criação: A frase “esperando a revelação dos filhos de Deus” indica que a criação não está apenas sofrendo, mas também está esperando por algo. A criação espera a revelação dos filhos de Deus, que é a manifestação completa da glória dos crentes em Cristo.
- A conexão entre a redenção dos crentes e a redenção da criação: O versículo não explica explicitamente como a redenção dos crentes está conectada à redenção da criação. No entanto, alguns estudiosos sugerem que a transformação dos crentes terá um efeito positivo sobre a criação, removendo a maldição do pecado e restaurando a criação à sua beleza original.
Referência bíblica:
Colossenses 1:20-22: “E, por meio dele, reconciliou consigo mesmo todas as coisas, tanto na terra como nos céus, pela paz que ele fez mediante a sangue da sua cruz. Portanto, também vocês, que antes eram estranhos e inimigos no entendimento, em suas más obras, agora foram reconciliados, pelo corpo da sua carne, por meio da morte, a fim de apresentá-los diante dele santos, irrepreensíveis e sem culpa.“
Este texto de Romanos 8:22 oferece uma perspectiva grandiosa da redenção de Deus. Ele não apenas salva indivíduos, mas também redime toda a criação. A redenção dos crentes está de alguma forma conectada à redenção da criação, e a manifestação completa da glória dos crentes trará a restauração e a renovação de toda a ordem natural.
Pontos adicionais a serem considerados:
A relação entre o sofrimento dos crentes e o sofrimento da criação (mencionado em Romanos 8:22). Alguns estudiosos sugerem que o sofrimento dos crentes está de alguma forma ligado ao sofrimento da criação, e que a redenção completa dos crentes trará também a redenção da criação.
A natureza da adoção como filhos de Deus. A adoção não é apenas um evento pontual, mas um processo contínuo de transformação à semelhança de Cristo.
A implicação prática da esperança na redenção. A esperança na redenção final não deve ser usada como uma fuga da realidade presente, mas como uma motivação para viver uma vida fiel e esperançosa.
Romanos 8:23 – “E não somente ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a nossa adoção, a redenção do nosso corpo.” (ARA)
Palavras-chave em grego:
- οὐ μόνον (ou mono) = não somente
- καί αὐτοί (kai autoi) = e nós mesmos
- τὰς ἀπαρχὰς (tas aparchas) = as primícias
- τοῦ πνεύματος (tou pneumatos) = do Espírito
- στενάζομεν (stenazomen) = gememos
- ἐν ἑαυτοῖς (en heautois) = em nós mesmos
- ἀπεκδεχόμενοι (apekdechomenoi) = aguardando
- υἱοθεσίαν (huiothesian) = adoção
- ἀπολύτρωσιν (apolytrosin) = redenção
- τοῦ σώματος (tou somatos) = do corpo
Comentário exegético: Romanos 8:23 é um versículo rico que explora a experiência dos crentes com o sofrimento e a esperança na redenção final. No contexto do capítulo, Paulo está desenvolvendo a ideia da liberdade que os crentes têm em Cristo. Apesar de terem sido libertados do pecado e da morte, os crentes ainda podem experimentar sofrimento no mundo. No entanto, Paulo argumenta que este sofrimento é temporário e insignificante em comparação com a glória eterna que Deus tem reservado para seus filhos.
Pontos chave:
- O sofrimento dos crentes: A frase “e nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos” indica que os crentes não estão isentos do sofrimento. Apesar de terem recebido o Espírito Santo, que é uma garantia da sua redenção final, os crentes ainda experimentam sofrimento no mundo. Este sofrimento pode ser causado por diversas fatores, como doenças, perseguições, problemas pessoais, etc.
- A natureza do sofrimento: A palavra grega “stenazomen” significa “gemer“. Isso indica que o sofrimento dos crentes não é apenas um desconforto passageiro, mas uma angústia profunda e persistente. Este sofrimento é um reflexo da condição decaída do mundo e da sua sujeição ao pecado e à morte.
- A esperança na redenção: A frase “aguardando a nossa adoção, a redenção do nosso corpo” indica que os crentes não estão condenados a sofrer para sempre. Eles têm esperança na redenção final, que inclui a adoção plena como filhos de Deus e a redenção do corpo físico da morte e da corrupção.
- A adoção: A palavra grega “huiothesian” significa “adoção“. No contexto romano, a adoção era um processo legal pelo qual uma pessoa era recebida como filho em uma nova família. No contexto espiritual, a adoção dos crentes significa que eles foram recebidos como filhos na família de Deus e receberam todos os direitos e privilégios de filhos.
- A redenção do corpo: A frase “redenção do nosso corpo” indica que a redenção dos crentes não se limita à sua alma ou espírito. Ela também inclui a redenção do seu corpo físico, que será libertado da morte e da corrupção e receberá um corpo glorioso e incorruptível.
Referências bíblicas alusivas: João 14:16-17; Filipenses 3:20-21; 1 Coríntios 15:51-54.
Romanos 8:23 oferece uma perspectiva equilibrada da vida cristã. Reconhece que os crentes experimentarão sofrimento no mundo, mas também oferece uma esperança firme na redenção final. O sofrimento dos crentes não é em vão, pois serve como um lembrete da necessidade da redenção e da glória futura que os espera. A presença do Espírito Santo garante a sua adoção como filhos de Deus, e o anseio por uma redenção completa os motiva a viver uma vida de fidelidade e esperança.
Romanos 8:24 – “Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?” (ARA)
Palavras-chave em grego:
- ἐλπίδι (elpídi) = esperança
- ἐσώθημεν (esōthēmen) = fomos salvos
- ἐλπὶς (elpís) = esperança
- βλέπει (blépei) = vê
- ἐλπίσει (elpísei) = esperará
Comentário exegético: Este é um versículo crucial que define a natureza da esperança cristã. No contexto do capítulo, Paulo está desenvolvendo a ideia da liberdade que os crentes têm em Cristo e da glória futura que os espera. Ele contrasta a esperança cristã com a esperança humana comum, que se baseia em coisas que podem ser vistas e tocadas.
Pontos chave:
- A natureza da salvação: A frase “na esperança fomos salvos” indica que a salvação dos crentes não é baseada em seus próprios méritos ou obras, mas na esperança da graça de Deus. A salvação é um dom gratuito de Deus que é recebido pela fé em Jesus Cristo.
- A definição da esperança: A frase “ora, a esperança que se vê não é esperança” define a natureza da esperança cristã. A verdadeira esperança não se baseia em coisas que podem ser vistas e tocadas, mas em coisas que ainda não foram vistas. A esperança cristã é a expectativa confiante de algo que ainda não se concretizou, mas que Deus prometeu.
- A distinção entre esperança e fé: A esperança e a fé são duas virtudes cristãs intimamente relacionadas, mas distintas. A fé é a crença firme em algo que não se pode ver, enquanto a esperança é a expectativa confiante de que essa coisa se tornará realidade. A fé é o fundamento da esperança, e a esperança é o fruto da fé.
- A importância da esperança: A esperança é uma virtude essencial para a vida cristã. Ela nos motiva a perseverar nos momentos difíceis, a buscar a justiça e a buscar a glória de Deus. A esperança nos lembra que Deus está no controle de todas as coisas e que ele cumprirá suas promessas.
Referências bíblicas: Hebreus 11:1; 1 Pedro 1:13; Tito 2:13.
Este texto fornece uma mensagem poderosa sobre a importância da esperança na vida cristã. A verdadeira esperança não se baseia em coisas que podem ser vistas e tocadas, mas na promessa fiel de Deus. A esperança nos motiva a perseverar nos momentos difíceis, a buscar a justiça e a buscar a glória de Deus. Sem esperança, a vida cristã seria vazia e sem sentido.
Romanos 8:25 – “Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.” (ARA)
Palavras-chave em grego:
- ἐλπίζω (elpízō) = esperar
- βλέπομεν (blépomen) = ver
- ὑπομονῇ (hypomonḗ) = paciência
- ἀπεκδεχόμεθα (apekdechómetha) = esperar
Comentário exegético: Romanos 8:25 é um versículo simples, mas profundo, que resume a essência da esperança cristã. No contexto do capítulo, Paulo está desenvolvendo a ideia da liberdade que os crentes têm em Cristo e da glória futura que os espera. Ele contrasta a esperança cristã com a esperança humana comum, que se baseia em coisas que podem ser vistas e tocadas.
Pontos chave:
- O objeto da esperança: A frase “se esperamos o que não vemos” indica que o objeto da esperança cristã é algo que ainda não foi visto. A esperança cristã não se baseia em coisas que podem ser vistas e tocadas, mas em coisas que Deus prometeu em sua palavra.
- A natureza da espera: A frase “com paciência o esperamos” indica que a esperança cristã é uma espera paciente. Os crentes não esperam de forma passiva, mas aguardam com expectativa confiante o cumprimento das promessas de Deus.
- A importância da paciência: A paciência é uma virtude essencial para a vida cristã. Ela nos permite perseverar nos momentos difíceis, sem desistir da esperança. A paciência nos lembra que Deus está no controle de todas as coisas e que ele cumprirá suas promessas no seu tempo perfeito.
- A recompensa da espera: A recompensa da espera paciente é a realização das promessas de Deus. Os crentes que esperam com paciência serão recompensados com a glória eterna em Cristo Jesus.
Referências bíblicas: Hebreus 11:6; Tiago 5:7.
Romanos 8:25 oferece uma mensagem encorajadora para os crentes que estão enfrentando dificuldades e sofrimentos. A esperança cristã nos permite perseverar nos momentos difíceis, sabendo que Deus está no controle e que ele cumprirá suas promessas no seu tempo perfeito. A recompensa da espera paciente é a glória eterna em Cristo Jesus.
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Autor: Costa, Silvio