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Lição 12: O banquete de Ester: Denúncia e Livramento

Título: O Deus que governa o Mundo

Data: 22 de setembro de 2024

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VÍDEO DE APOIO

Notas de Aula — Lição 12

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TEXTO ÁUREO

Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina.(Pv 21.1).

VERDADE PRÁTICA

Devemos reconhecer as autoridades humanas, mas não podemos atribuir-lhes um poder acima do que elas têm. Há um Deus no céu.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Et 6.14

Hamã é levado apressadamente para o banquete preparado por Ester

Terça — Et 7.2

A rainha Ester ofereceu um banquete denominado de “banquete de vinho”

Quarta — Et 7.4-6

A rainha Ester denuncia Hamã e todo seu plano ao rei Assuero

Quinta — Et 7.7,8

A ruína de Hamã é inevitavelmente confirmada

Sexta — Et 7.9,10; cf. Pv 20.2

A reação física e verbal de Assuero vista como o terror de Hamã

Sábado — Lc 12.2

Nada fica oculto ou encoberto diante do Deus Todo-Poderoso

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Ester 7.1-10.

1 — Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester,

2 — disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará.

3 — Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento.

4 — Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei.

5 — Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?

6 — E disse Ester: o homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.

7 — E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei.

8 — Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então, disse o rei: Porventura, quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o rosto.

9 — Então, disse Harbona, um dos eunucos que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã. Então, disse o rei: Enforcai-o nela.

10 — Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.

HINOS SUGERIDOS

392, 394 e 398 da Harpa Cristã.

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A rainha Ester preparou um banquete e convidou o rei Assuero e Hamã. Neste banquete, a rainha revelaria o plano maligno de Hamã. Posteriormente, o rei Assuero ficaria furioso com toda a estratagema do agagita. Consequentemente, Hamã foi morto pelo instrumento preparado por ele mesmo. Nesta lição, veremos como Deus pune o ódio, a perversidade e a injustiça. O Deus Todo-Poderoso cuida do seu povo de maneira amorosa.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Descrever o banquete preparado por Ester e a denúncia proferida por ela; II) Remontar o contexto que desdobra a fúria do rei contra a injustiça; III) Refletir a respeito do grande livramento providenciado por Deus.

B) Motivação: A injustiça é um vício da alma, isto é, contrário à virtude, que faz com que o ser humano seja prejudicado. A lição de hoje nos estimula a declarar uma guerra contra qualquer prática de injustiça.

C) Sugestão de Método: Para concluir a lição e com base no primeiro Auxílio Bibliológico “O Perfil Maligno de Hamã”, reproduza na lousa ou no datashow as seguintes sentenças: 1) O ódio será punido; 2) Deus possui um incrível registro para fazer com que os planos malignos se voltem contra os seus planejadores; 3) O orgulho e a presunção serão punidos; 4) Uma insaciável sede de poder e prestígio é autodestrutiva. Diga a classe que essas são lições de vida que aprendemos com a presente lição. Estimule os alunos a refletirem biblicamente a respeito do caminho da retidão e da justiça para a vida cristã.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Incentive a classe a perseverar no caminho da retidão e da justiça. Nosso Senhor ensinou que bem-aventurado é o que “tem fome e sede de justiça” (Mt 5.6); nos ensinou também a buscar “primeiro o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6.33). Justiça e retidão são virtudes que Deus espera dos que chamam pelo seu nome, amam o seu Reino e buscam a sua justiça.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Perfil Maligno de Hamã”, ao final do segundo tópico, aprofunda a reflexão a respeito do perfil maligno de Hamã; 2) O texto “A Trama Maligna de Hamã voltou-se para ele”, localizado depois do terceiro tópico, aprofunda o desfecho da trama maligna de Hamã.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Na lição anterior, vimos como Deus agiu para alterar todo o cenário em Susã. Mardoqueu foi honrado e Hamã humilhado.

As condições agora eram outras. Até a mulher e os amigos de Hamã já prenunciavam a sua derrota. Tudo será resolvido no segundo banquete oferecido por Ester.

Palavras-Chave:

DENÚNCIA e LIVRAMENTO

I. O BANQUETE E A DENÚNCIA

1. A instabilidade de Hamã. O dia foi terrível para Hamã. Cedo, saiu de casa determinado a conseguir do rei a ordem de enforcamento de Mardoqueu. Durante o dia, serviu de guia para o cavalo que transportou seu desafeto judeu pelas ruas de Susã. Em casa, enquanto ouvia uma sentença totalmente desfavorável, chegaram os servos do rei para levá-lo apressadamente ao banquete preparado por Ester (Et 6.14). Hamã estava, certamente, muito perturbado. Ir a um banquete naquelas circunstâncias deve ter sido muito desconfortável.

2. O banquete do vinho. O banquete para o qual Ester convidou Assuero é chamado de “banquete do vinho” (Et 7.2). O contexto é o reino da Pérsia, no qual, assim como nos demais reinos pagãos de toda a história, o uso do vinho era comum nas festas e banquetes. O Antigo Testamento é enfático quanto aos seus terríveis males (Gn 9.20-27; 19.31-38; Pv 20.1; 23.29-35). Havia expressa proibição para os sacerdotes (Lv 10.8-11) numa demonstração da necessidade de se fazer uma clara distinção entre o santo e o profano, conforme acentua a Bíblia de Estudo Pentecostal. A abstinência total do vinho era condição para o voto do nazireado (Nm 6.2-4). Além disso, o texto veterotestamentário ressalta o belíssimo exemplo dos recabitas, que se abstiveram totalmente do vinho e foram honrados por Deus (Jr 35.6-19).

No Novo Testamento, o ensino é não se embriagar com o vinho, mas encher-se do Espírito (Ef 5.18). Devemos fugir de toda a aparência do mal e nos abster totalmente de tudo o que não convém aos santos (1Ts 5.22; 1Co 6.10,12; 1Pe 1.15).

3. “Qual é a tua petição?”. Assuero estava mesmo determinado a saber o que inquietava a rainha, a fim de atendê-la. O fato de Ester comparecer em sua presença correndo risco de morte, e, no primeiro banquete, ter mantido suspense quanto ao que lhe afligia, deve ter levado Assuero a suspeitar que algo muito grave estava acontecendo. Daí sua prontidão a novamente inquirir-lhe: “Qual é a tua petição, rainha Ester? […] qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará” (Et 7.2). A essa altura, talvez o coração da rainha estivesse acelerado. Ela estava diante do rei e do algoz dos judeus e teria que ser firme em sua declaração. Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6). A mulher virtuosa sabe “[abrir] a boca com sabedoria”, sem perder a compostura (Pv 31.26).

SINOPSE I

O banquete e a denúncia de Ester demarcaram a tragédia de Hamã.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

“No segundo banquete, para o qual Ester convidou o rei e seu vizir Hamã, outra oportunidade lhe foi dada para realizar seu tão importante pedido. Ela o fez com palavras que trouxeram fúria e perturbação ao rei, e terror ao coração de Hamã. Na sua resposta ao monarca, ela se identificou pela primeira vez como pertencente à raça condenada dos judeus (sem realmente usar esta palavra) e pediu que sua vida e a de seu povo fosse poupada. Estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo o Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester, Volume 2, editada pela CPAD, p.554.

II. A FÚRIA DO REI CONTRA A INJUSTIÇA

1. A revelação do plano. Ester detalhou ao rei o que havia acontecido. O que ela queria era a preservação de sua vida e da de seu povo, os judeus: “Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder” (Et 7.4). Ester fez ver ao rei o absurdo do plano, que visava o extermínio de toda uma raça, nada comparável a uma venda como escravos (ou servos), o que não era incomum na época. Se fosse isso, Ester disse que não incomodaria o rei.

2. Quem fez isso? A pergunta de Assuero pode parecer estranha. Não era razoável que não tivesse conhecimento da extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13). Todavia, não se pode presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo o que acontece em seu palácio ou jurisdição. Às vezes, até aos pais escapam fatos próximos de seus olhos. Não era de todo irrazoável, portanto, que Assuero estivesse surpreso com a notícia trazida pela rainha. Ou, então, a surpresa deveu-se ao fato de saber que se tratava do povo da rainha, já que até então Assuero não sabia que Ester era judia (Et 2.10). De qualquer forma, era resultado do excesso de poder concedido a Hamã. Mas conquanto tivesse concedido amplos poderes ao agagita, o quadro agora era outro. Assuero amava Ester (Et 2.17). Hamã foi longe demais!

Nas famílias ou em qualquer grupo social a convivência legítima deve ser respeitada. Cada um deve entender seu próprio limite e não abusar de direitos ou medir força, no estilo “ou ele(a) ou eu!”. Fazer isso é atrair o mal para si mesmo, em um efeito bumerangue, como aconteceu com Hamã.

3. A terrível reação do rei. É provável que a consciência de Assuero tenha sido ativada quando ele entendeu o tamanho da injustiça feita aos judeus, o povo de sua rainha. Com toda firmeza, Ester respondeu ao rei, cara a cara com Hamã: “O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã” (Et 7.6). Deus nos capacita, no momento certo, a “[erguer] a voz em favor dos que não podem se defender” (Pv 31.8). Ester não agiu de forma temerária ou precipitada. Não instigou motim ou qualquer expediente violento, confiando em sua própria força (2Co 10.4). Manteve sua confiança em Deus e soube agir na hora certa, no lugar certo e da maneira certa. Assuero ficou tão furioso que se levantou do banquete e foi para o jardim do palácio (Et 7.7). A essa altura, Hamã já estava apavorado. A reação que teve foi se lançar sobre o assento de Ester, rogando-lhe misericórdia. A situação ficou ainda pior. O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 — NAA).

SINOPSE II

Com a revelação do plano, o rei ficou furioso contra a injustiça.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

O PERFIL MALIGNO DE HAMÃ

Pontos fortes e êxitos:

— Alcançou grande poder, e foi o segundo no comando do reino da Pérsia.

Fraquezas e erros:

— O desejo de controlar as pessoas e receber honra era seu maior objetivo.

— Foi cegado pela arrogância e presunção.

— Planejou matar Mardoqueu e construiu para ele uma forca.

— Orquestrou o plano para exterminar o povo de Deus espalhado por todo o império.

Lições de vida:

— O ódio será punido.

— Deus possui um incrível registro para fazer com que os planos malignos se voltem contra os seus planejadores.

— O orgulho e a presunção serão punidos.

— Uma insaciável sede de poder e prestígio é autodestrutiva.

Informações essenciais:

— Local: Susã, a capital da Pérsia.

— Ocupação: Segundo no comando do império.

— Familiares: Esposa — Zeres.

— Contemporâneos: Assuero, Mardoqueu e Ester” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.694).

III. O GRANDE LIVRAMENTO

1. A história da forca chegou ao palácio. A reação física e verbal de Assuero levou seus servos a entender que a morte de Hamã estava decretada (Pv 20.2). Depois que o rei redobrou seu furor por vê-lo deitado junto à rainha, seus servos cobriram o rosto de Hamã. A história da forca, preparada no dia anterior, já havia chegado ao palácio. Nada fica oculto (Lc 12.2). Um dos eunucos, Harbona, sabia até o tamanho: cinquenta côvados de altura – cerca de vinte e dois metros. Não se sabe por qual motivo Hamã teria preparado uma forca tão alta. Seria para promover um espetáculo público?

2. Os ventos mudaram. Até aquele dia, à exceção de Mardoqueu, todos os servos de Assuero se inclinavam e se prostravam diante de Hamã. Mas talvez ele não fosse tão querido assim na corte. Bastou uma oportunidade para um dos oficiais do rei ter a iniciativa de sugerir sua execução, informando Assuero da forca preparada por Hamã para Mardoqueu. Em ambientes de poder às vezes impera um certo de sistema de conveniência. Muda-se de lado com muita facilidade. Talvez Harbona até tenha feito parte do grupo de servos do rei que denunciou Mardoqueu para Hamã (Et 3.3,4). Agora, soube ser bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi explícita e o rei logo acatou.

SINOPSE III

Deus providenciou um grande livramento na história do seu povo.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

A TRAMA MALIGNA DE HAMÃ VOLTOU-SE PARA ELE

“A trama odiosa e maligna de Hamã se voltou contra ele quando o rei descobriu suas verdadeiras intenções. Ele foi pendurado na forca que havia construído para outra pessoa. Provérbios 26.27 ensina que se uma pessoa fizer uma armadilha para outra, ela própria nela cairá. O que aconteceu com Hamã demonstra os terríveis resultados na vida de alguém que arma ciladas para outrem. O véu era colocado sobre a face da pessoa condenada à morte, pois os reis persas se recusavam a olhar o rosto da pessoa condenada” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.695).

CONCLUSÃO

Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas que ele se converta e viva (Ez 33.11; 2Pe 3.9). É o espírito rebelde e contumaz do homem que o leva à perdição (Lm 3.39; Ez 18.20,21). Hamã deu lugar ao ódio e planejou, de forma implacável e cruel, a morte de Mardoqueu e de todos os judeus do reino da Pérsia. Foi enforcado na própria forca que preparou (Et 8.10). Que o Senhor guarde nosso coração de toda a maldade!

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Como foi a atitude de Ester diante de Assuero e Hamã?

Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6).

2. Qual a reação do rei diante da revelação do plano de extermínio do povo da rainha?

De surpresa ao fato de saber que se tratava do povo da rainha, já que até então Assuero não sabia que Ester era judia (Et 2.10).

3. Seria razoável que Assuero não conhecesse detalhes de seu próprio decreto?

Não era razoável que não tivesse conhecimento da extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13). Todavia, não se pode presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo o que acontece em seu palácio ou jurisdição.

4. Como Assuero interpretou a atitude de Hamã, de se lançar sobre o leito da rainha?

O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 — NAA).

5. Como se deu o fim de Hamã?

Haborna soube ser bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi explícita e o rei logo acatou.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

O BANQUETE DE ESTER: DENÚNCIA E LIVRAMENTO

Nesta lição, temos o desfecho dessa história, que mostra as consequências que a ganância e a fome de poder podem trazer à vida de uma pessoa. Hamã ultrapassou todos os limites e teve um triste fim. Sua esperança não estava no Deus Eterno, mas no materialismo e egocentrismo humanos. Ele só pensava em si, não teve respeito nem mesmo por sua própria família. Observe como as decisões precipitadas de um líder familiar podem trazer graves consequências para sua esposa e filhos.

Na presente ocasião, a maldade arquitetada por Hamã contra os judeus e, consequentemente, contra Mardoqueu foi desmascarada. Mas, para que a justiça divina se concretizasse, Ester teve de se mostrar destemida e, sobretudo, sábia, como das outras vezes. A estratégia de promover um banquete com a presença do rei Assuero e de seu arquirrival Hamã foi uma excelente oportunidade para elucidar todo o mal que se consumaria sobre os judeus. Deus opera de diversas maneiras, inclusive por meio dos recursos que Ele mesmo nos concedeu. Como dito anteriormente, o Senhor havia elevado Ester ao cargo de rainha porque tinha planos para preservar Seu povo (Et 4.14). Esses planos estavam prestes a se concretizar na ocasião do banquete, quando toda a trama seria desfeita e os judeus estariam livres da condenação armada contra eles. Sabendo do seu triste fim, Hamã tentou suplicar a misericórdia de Ester.

O Comentário Bíblico Beacon (CPAD, 2005) discorre que essa atitude foi mal-vista pelo rei. “Vários comentaristas nos informam que ‘quando um rei oriental se levanta da mesa com fúria… não havia misericórdia para aquele que causou aquele gesto’. Hamã vê que sua maldição estava lançada e tira proveito do último recurso que lhe resta. Hamã se pôs em pé para rogar à rainha Ester pela sua vida (v.7). Poucos minutos depois, quando o rei retorna do jardim do palácio, onde estava a considerar as atitudes a serem tomadas contra Hamã, o monarca o encontra caído sobre o divã em que se achava a rainha Ester. Ao entender este ataque como um ato imoral contra a rainha (ou pelo menos usando esta desculpa para descarregar a sua ira sobre ele), o rei gritou: ‘Porventura quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa?’ (v.8)” (p.556). Observe que o remorso de Hamã, assim como foi o de Judas por haver traído o Senhor Jesus, não foi suficiente para recuperar seu status de homem de confiança. Aprendemos uma importante lição nesta história: a confiança e a honra tão dificilmente alcançadas por poucos, pode ser facilmente quebrada por causa das ambições de um coração enganoso (Jr 17.9,10). Portanto, peçamos a Deus que nos conceda um coração de servo, que não ambicione coisas altas, mas se acomoda às humildes (Rm 12.16).

Fonte: EstudantedaBiblia

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