Professores Desnecessários à Igreja: O vocacionado Iludido (III)
• Trabalhar a partir das representações dos alunos.
• Trabalhar a partir dos erros e obstáculos à aprendizagem.
• Construir e planejar dispositivos e sequências didáticas.
• Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.
• Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino primário.
• Estabelecer laços com teorias subjacentes às atividades de aprendizagem.
• Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, segundo uma abordagem formativa.
• Fazer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão.
3. Conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciação
• Ampliar a gestão de classe para um espaço mais vasto.
• Fornecer o apoio integrado, trabalhar com alunos em grande dificuldade.5
• Desenvolver a cooperação entre alunos e certas formas simples de ensino mútuo.
4. Envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho
• Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos (conselho de classe ou da escola) e negociar com os alunos diversos tipos de regras e contratos.
• Oferecer atividades de formação opcionais, a La carte.
• Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.
• Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões.
• Formar e renovar uma equipe pedagógica.
• Enfrentar e analisar juntos situações complexas, práticas e problemas profissionais.
• Administrar crises ou conflitos entre pessoas.
• Administrar os recursos da escola.
• Coordenar, animar uma escola com todos os parceiros (bairro, associações de pais, professores de língua e cultura de origem).
• Organizar e fazer evoluir, dentro da escola, a participação dos alunos.
• Fazer entrevistas.
• Envolver os pais na construção dos saberes.
• Explorar as potencialidades didáticas dos programas em relação aos objetivos do ensino.
• Comunicar-se à distância por meio da telemática.
• Utilizar as ferramentas multimídia no ensino.
• Lutar contra os preconceitos e as discriminações.
• Participar da implantação de regras da vida comum referentes à disciplina na escola, as sanções e a apreciação de condutas.
• Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a comunicação em classe.
• Desenvolver o senso de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça.
• Saber explicitar as próprias práticas
• Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa pessoal de formação contínua.
• Negociar um projeto de formação comum com colegas (equipe, escola, rede).
• Envolver-se nas tarefas na escala de um tipo de ensino ou do sistema educativo.
• Acolher a formação dos colegas e participar dela.
Sugere-se que cada educador tenha consciência do nível de competências em que se encontra, realizando uma auto avaliação, o que irá resultar em uma grande evolução na sua função como educador. 6
Esdras Costa Bentho é mestrando em teologia (PUC-RJ), pedagogo com habilitação em Educação Infantil, Ensino Fundamental e Formação de Professores pela Universidade Estácio de Sá (RJ). Foi redator do setor de Educação Cristã e Chefe do setor de Bíblias da CPAD.