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Tratado com cloroquina, Edir Macedo se recupera de Covid-19 e recebe alta
“Tomei todos os medicamentos indicados pelos médicos, entre eles a hidroxicloroquina, e estou bem”, afirmou o fundador da Igreja Universal ao portal R7.
O bispo Edir Macedo recebeu alta médica na última sexta-feira, 12 de junho, após passar cinco dias internado por conta da Covid-19.
O líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus foi internado na última segunda-feira, 08 de junho, no Hospital Moriah, em São Paulo, após ser diagnosticado com Covid-19. Aos 75 anos, Edir Macedo é parte do grupo de risco.
A assessoria de imprensa da Igreja Universal publicou nota informando que os médicos receitaram o tratamento com cloroquina, e rapidamente o líder da instituição recebeu alta, “completamente recuperado”.
“Tomei todos os medicamentos indicados pelos médicos, entre eles a hidroxicloroquina, e estou bem”, afirmou o fundador da Igreja Universal ao portal R7.
Ainda de acordo com a assessoria da Universal, o bispo Edir Macedo foi atendido pela equipe médica coordenada pelos médicos Leandro Echenique e Ricardo Teixeira, que consideraram a resposta do fundador da igreja ao tratamento “muito boa”.
“Ele evoluiu sem intercorrências, apresentou uma ótima evolução clínica e se recuperou totalmente”, explicou Echenique, que é cardiologista.
Cloroquina
A cloroquina tem sido alvo de um intenso debate desde que a pandemia de Covid-19 se espalhou pelo mundo. Muitos rejeitam seu uso, incluindo lideranças políticas, sob a alegação de que a medicação seria ineficaz no tratamento da doença resultante do novo coronavírus.
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recuou de uma orientação e autorizou a retomada de estudos sobre o medicamento, após ficar comprovado que uma pesquisa publicada pela revista científica Lancet estava eivada de fraudes e poderia atender a interesses obscuros.
No Brasil, um estudo em Manaus (AM), inicialmente foi usado como referência para reprovar a indicação da hidroxicloroquina a pacientes com Covid-19, mas posteriormente, com a repercussão da iniciativa, descobriu-se que os médicos que conduziram o estudo prescreveram uma super-dosagem, o que resultou em efeitos colaterais.
Alguns médicos brasileiros, norte-americanos e franceses estão entre os principais defensores do uso do remédio como forma de ajudar o organismo a combater a Covid-19.
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