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A Confissão de Pedro e as Portas do Inferno

A Confissão de Pedro e as Portas do Inferno

No Tempo de Jesus, um Templo Pagão ficava em frente a uma caverna, na cidade de Cesareia de Felipe. Dentro da Caverna havia uma piscina tão profunda que ninguém conseguiu medir a sua total profundidade (de acordo com Flavio Josefo), e fluía água de uma fonte poderosa no local.

Essa caverna era conhecida como as Portas do Inferno (Sheol). Havia diversos santuários e templos, incluindo um templo para a adoração ao Imperador César. Havia também imagens aos deuses do subterrâneo Pan, Eco e Hermes.

- EBD INTERATIVA -

“E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?

E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.
Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?

E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.

Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” Mateus 16:13-18

As Portas do Inferno

Muitas vezes, quando estudamos a Vida e a Obra de Jesus Cristo, temos tendência a tratá-lo como se Ele tivesse vivido no século 21. Em outras palavras, tendemos a vê-lo como um de nós, homens modernos. Entretanto, é preciso ter em mente que o nosso Mestre era um Judeu que vivia no primeiro século da nossa era.

Quando colocamos a história de Jesus no seu contexto original, na terra de Israel, sob o domínio dos Romanos (que na época eram pagãos), dentro da cultura oriental, então os textos do Novo Testamento adquirem novas cores e novos significados.

A versão clássica da Bíblia em português, por exemplo, traz a tradução dos versos acima, como que “as portas do inferno não irão prevalecer contra a Igreja de Jesus”. As traduções Bíblicas, em geral, traduzem como inferno algumas palavras que possuem uma outra tradução melhor.

O problema com a tradução de  וְשַׁעֲרֵי שְׁאוֹל veShaarei Sheol (as portas do Sheol) como sendo “as portas do inferno”, é que não faz muito sentido, se analisarmos mais de perto a mensagem que Jesus queria passar para os Seus discípulos, pois esta mensagem carrega em si mesma aspectos culturais, de como a religião Judaica compreendia a vida após a morte, até aquele momento na história.

Se analisarmos bem esta tradução, veremos que não tem nada a ver com a Igreja de Cristo. Afinal de contas, os portões do inferno não prevalecerão contra a Igreja, e prevalecer significa continuar a existir; persistir, conservar-se. O que traz um entendimento de que a Igreja seria capaz de derrubar os portões do inferno.

E porque a Igreja iria tentar “derrubar” os portões do inferno?

Existe em algum texto Bíblico que diz que a Igreja deve ou não fazer algo deste tipo? Por isso a palavra “inferno” não cabe muito bem neste verso. A palavra que estaria em melhor harmonia com o contexto, é o termo SHEOL, bem presente no Antigo Testamento, como sendo o lugar para os mortos.

As Chaves das Portas do Inferno

E as pessoas iriam para o céu, quando eles morriam na Época do Antigo Testamento? Você pode se surpreender meu querido aluno, mas, de acordo com as escrituras, e com o entendimento da época de Jesus, os mortos não iam para o céu. Os mortos não estavam no céu, mas em um lugar chamado   שְׁאוֹל Sheol.

E o Sheol, de acordo com a Tradição dos dias de Jesus, tinha dois grandes portões. E aqueles portões ficavam trancados, esperando até o dia em que o Messias viria e libertaria a todos os salvos.

Essa teologia se reflete com veemência nas palavras dos Apóstolos Pedro e Paulo, e João no Apocalipse:

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus…
No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;”
1 Pedro 3:18,19

“Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens.
Ora, isto ?ele subiu? que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?
Efésios 4:8,9

E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno (aqui também seria melhor o termo Sheol)Apocalipse 1:18

Ou seja, as “portas do Sheol” não prevalecerão contra a Igreja, porque Ele mesmo, Jesus, iria abrir estes portões e libertar os salvos, e elevá-los para próximo de Deus, a um local chamado PARAÍSO:

“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Lucas 23:43

E em Cesareia de Felipe, Jesus estava dizendo que o dia da libertação do Sheol estava próximo. No livro do Apocalipse, vemos que Jesus já havia executado esta tarefa, “E tenho as chaves da morte e do inferno [Sheol, no original]” Apocalipse 1:18.

As palavras de Jesus em Mateus 16 tem muitas camadas de significados. Quanto mais as estudamos, mais vemos. Essa passagem se dá em Cesareia de Felipe. Após a morte de Herodes o Grande, por volta do ano 4 AC, o seu reino foi dividido pelos Romanos entre os seus três filhos. O filho de Herodes que herdou a região nordeste da terra de Israel foi Felipe.

Quando Felipe assumiu o poder, ele mudou o nome da cidade de Paneas (em homenagem ao deus pan), também chamada de Banias, para Cesareia de Felipe. O nome Cesareia era para homenagear a César, imperador que se autodenominava um deus.

Aquele local era o mais PAGÃO de toda a Palestina. Lá estava o centro mundial de adoração ao deus pan, e os seguidores desse deus faziam, naquele lugar, orgias de tal ordem, que não é lícito que esse autor descreva neste estudo. Os Judeus mais piedosos evitavam a todo custo ir àquela cidade, mas Jesus foi lá, de forma deliberada.

Ao lado do templo construído ao deus pan, havia uma grande fenda no solo. As pessoas acreditavam que os espíritos dos mortos usavam a fenda para descer e subir do Sheol. Essa fenda era chamada de “portões do Sheol” (“portas do inferno” na tradução clássica em português).

Ao proclamar que as portas do Sheol não prevaleceriam contra a Sua Igreja, Jesus estava dizendo que a Sua vitória não seria somente no pós-vida. Realmente Ele venceu a morte, tomou a chave da morte e das portas do Sheol e levou cativo o cativeiro, ou seja, libertou os que aguardavam a Salvação e os levou para o PARAÍSO.

Ainda mais, Jesus profetizava que todo o PAGANISMO de Roma não conseguiria prevalecer contra a Sua Igreja. Os santos seriam vitoriosos sobre Roma. E isso se tornou verdade. Apesar de toda a perseguição do Império Romano sobre os primeiros Cristãos, as execuções públicas no Coliseu Romano, a Igreja foi vencedora.

O império Romano CAIU, e a Igreja de Jesus permanece!

Fonte: Acruzhebraica

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