Pentecostalismo e a inerrância das Escrituras
Por Gutierres Fernandes Siqueira
Nos Estados Unidos, a nova moda na academia é a tentativa de separar o pentecostalismo do Movimento Evangélico. Segundo alguns autores, o compromisso dos evangélicos com a inerrância da Bíblia é prejudicial aos pentecostais. Agora, qual seria esse prejuízo ninguém responde.
Ao contrário do que pensa esses autores, o pentecostalismo nasceu com a firme convicção que a Bíblia é inspirada, inerrante e infalível.
A própria crença nos milagres dá suporte a bibliologia evangélica dos pentecostais. Ora, se Deus opera milagres por que Ele não poderia eximir a Bíblia de erros? O primeiro presidente do Concílio Geral das Assembleias de Deus norte-americana, o pastor E.N. Bell, proferiu a seguinte resolução na reunião de fundação da denominação:
“Essas Assembleias opõem-se a toda Alta Crítica radical da Bíblia, a todo o modernismo, a toda a incredulidade na igreja e à filiação a ela de pessoas não-salvas, cheias de pecado e de mundanismo; e acreditam em todas as verdades bíblicas genuínas sustentadas por todas as igrejas verdadeiramente evangélicas”.
Quem defende a separação do pentecostalismo do Movimento Evangélico está defendendo apenas a própria agenda, e não a agenda histórica do Movimento Pentecostal.