Biden rompe com aliança mundial contra o aborto com o Brasil
Democrata começa a desfazer legado de Donald Trump.
Ao contrário do discurso de pacificação e governo para todos, o democrata Joe Biden assumiu o cargo desfazendo o legado de Donald Trump, anunciando a retirada do país da aliança mundial contra o aborto, que conta com o Brasil como um dos principais idealizadores.
O anúncio foi feito pela nova administração na Organização Mundial de Saúde (OMS), anunciando que deixará de vetar termos como “saúde reprodutiva” e “direitos sexuais” em programas e resoluções internacionais. Na prática, a nova administração abandona a pauta de costumes.
Anthony Fauci, conselheiro médico da Casa Branca, deixou claro que o país abandonará a agenda antiaborto e passará a defender o acesso facilitado à prática de assassinato de bebês no ventre materno. Diplomatas interpretam a informação como uma ruptura com a agenda de Trump.
Aliança
A aliança estabelecia que os governos reafirmariam a rejeição ao aborto e a defesa da família, estabelecendo que os países, ao assinarem a proposta, deveriam enfatizar que “em nenhum caso o aborto deve ser promovido como método de planejamento familiar ” e que “quaisquer medidas ou mudanças relacionadas ao aborto dentro do sistema de saúde só podem ser determinadas em nível nacional ou local de acordo com o processo legislativo nacional”.